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Alumínio, Flúor e Glifosato – Uma sinergia tóxica perfeita associada ao Autismo e à doença de Alzheimer

alumínio, glifosato e flúor

O alumínio é uma neurotoxina conhecida e, de acordo com o professor Christopher Exley da Universidade Keele, os produtos que contêm alumínio provavelmente estão implicados no aumento da incidência da doença de Alzheimer. [1] Num artigo publicado na revista Frontiers in Neurology [2] ele escreve:

“Estamos a acumular uma neurotoxina conhecida, no nosso cérebro, desde a nossa concepção até à nossa morte. A presença de alumínio no cérebro humano deve ser sinalizada com uma bandeira vermelha, alertando-nos para todos para os perigos potenciais do mesmo. Como sabemos se a doença de Alzheimer não é a manifestação da toxicidade crónica do alumínio, nos seres humanos?”

As pessoas que sofrem com a toxicidade de alumínio apresentam muitos dos mesmos sintomas que daquelas com demência, Parkinson, défice de atenção e hiperactividade, autismo e outras doenças neurológicas, e as evidências crescentes sugerem que o alumínio pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento dessas (e de outras) doenças.

Ao tomar medidas para se proteger, pode minimizar a sua exposição, maximizando a capacidade do seu corpo de se descartar desse metal tóxico, o que o levará a uma vida longa e saudável até aos seus últimos anos. Outras toxinas para as quais devemos estar alerta também incluem o flúor e o glifosato. São todas tóxicas por direito próprio, mas as pesquisas sugerem que eles podem ser ainda mais perigosos quando combinados.

Pode estar mais exposto ao alumínio do pensa

O alumínio pode ser encontrado numa ampla gama de produtos de consumo incluindo:

  • Alimentos como o fermento em pó, farinha de trigo, sal, fórmulas para bebés, cremes de café, produtos cozidos e alimentos processados, corantes e aglomerantes.
  • Fármacos como anti-ácidos, analgésicos, anti-diarreicos e outros, aditivos como o estearato de magnésio.
  • Vacinas, incluindo a da hepatite A e B, Hib, DTaP (difteria, tétano, tosse convulsa), vacina pneumocócica, Gardasil (HPV) e outras – muitas dos quais também contêm também glifosato.
  • Cosméticos e produtos de cuidados pessoais como antitranspirantes, desodorizantes (incluindo os que contêm cristais de sal que feitos de alumínio), loções, protectores solares e champôs.
  • Produtos de alumínio, incluindo o papel de alumínio, latas, pacotes de sumos, latas e garrafas de água.

De acordo com o CDC [Centro para o controlo de doenças dos EUA], o adulto médio dos EUA consome cerca de sete a nove mg de alumínio por dia na alimentação, para além de uma menor quantidade proveniente da contaminação do ar e da água.

Aproximadamente um por cento do alumínio que ingere por via oral é absorvido pelo seu corpo, sendo que o resto é excretado para fora pelo seu trato digestivo – desde que esteja a funcionar em pleno. O alumínio remanescente é então depositado não apenas no tecido cerebral, mas também nos seus nervos, ossos, fígado, coração, baço e músculos.

Embora um por cento possa soar a pouco, a carga tóxica global dependerá da quantidade total de toxinas que às quais esteja exposto ao longo do tempo. A sua dieta e saúde digestiva, bem como as exposições tóxicas em curso, também determinarão o quanto o seu corpo é realmente capaz de eliminar, e o quanto se irá acumular.

A exposição ocupacional ao alumínio aumenta o risco da doença de Alzheimer

Um estudo de caso publicado [3] encontrou elevados níveis de alumínio no cérebro de um homem que foi exposto ao alumínio, no exercício da sua profissão, durante oito anos. Ele morreu posteriormente com doença de Alzheimer.

De acordo com os autores, este é o primeiro caso que mostra uma ligação directa entre a doença de Alzheimer e a concentração elevada de alumínio no cérebro, após a exposição ocupacional. [4]

Outro estudo [5] sugeriu que o alumínio dos alimentos e da água potável pode estar a ontribuir para o aumento da incidência da doença de Alzheimer, e destacou que:

“Nos últimos anos, o interesse no papel potencial dos metais na patogénese da doença de Alzheimer (DA) cresceu consideravelmente. Em particular, a neurotoxicidade do alumínio (Al) foi sugerida após a sua descoberta nas placas senil e emaranhados neurofibrilares que representam as principais características neuropatológicas da DA.

“O alumínio está omnipresente na vida cotidiana e pode entrar no corpo humano através de várias formas, principalmente bebendo água e consumindo alimentos… [Os] elementos presentes na água potável, como o flúor, cobre, zinco ou ferro também podem ter um efeito sobre deficiência cognitiva ou na modificação de qualquer neurotoxicidade do alumíno”.

De facto, dezenas de estudos mostraram que o flúor causa danos cerebrais e reduz o QI. O flúor libertado pelas plantas de alumínio também foi associado a doenças nos animais. [6] Agricultores na Islândia, por exemplo, afirmam que os seus animais ficam enjoados pela contaminação ambiental com fluór – alguns até o ponto de terem que ser mortos. Outros relatam taxas superiores de problemas dentários e infertilidade nos seus animais. (Pode aprender mais sobre os efeitos prejudiciais da exposição ao flúor aqui.)

Outro estudo relacionado [7] associou a exposição ocupacional ao alumínio com o desenvolvimento da fibrose pulmonar, condição em que a cicatrização dos seus pulmões dificulta a respiração. Neste caso, a exposição ocorreu durante o lixamento do material Corian.

Resumindo, parece razoável concluir que a combinação do alumínio, flúor e / ou uma série de outras toxinas pode promover a doença de Alzheimer, para além de uma série de outros problemas de saúde. (Você pode aprender mais sobre isso aqui)

Os pesticidas também podem causar danos nas funções cerebrais

Os pesticidas, por exemplo, também demonstraram ter um efeito adverso na função neurológica e na saúde do cérebro [8]. Num estudo, os agricultores expostos aos inseticidas organoclorados revelaram um risco aumentado de 90 por cento de depressão, em comparação com aqueles que não os utilizaram. A exposição aos fumigantes aumentou o risco de depressão em 80%. As pessoas expostas a pesticidas também são mais propensas a terem a doença de Parkinson.

O glifosato também é conhecido por danificar o fígado e os rins, aumentar significativamente o risco de cancro e aumentar os efeitos nocivos de outros resíduos químicos e toxinas.

É claro que, quando se trata de toxinas em geral, a menos que o produto químico seja extremamente tóxico, o dano real ocorre quando o seu corpo é cronicamente sobrecarregado com eles, e a maioria das pessoas hoje em dia está exposta a milhares, e talvez dezenas de milhares de produtos químicos diferentes, regularmente. E os agricultores não são os únicos em risco de efeitos adversos da exposição aos pesticidas: o glifosato pode ser encontrado na maioria dos alimentos processados na dieta ocidental, cortesia das beterrabas e canas de açúcar geneticamente modificadas, do milho e da soja – e pode ser mesmo encontrado em tampões e vacinas. Está, literalmente, por todo o lado.

Enquanto que quase 454.000 toneladas glifosato são pulverizados nas culturas de agricultura convencional e geneticamente modificadas por todo o mundo e a cada ano, as culturas geneticamente modificadas recebem os maiores montantes. As carnes de animais criados em operações de alimentação a animais confinados (CAFOs), também podem conter quantidades maiores de resíduos de glifosato, uma vez que a soja geneticamente modificada é um elemento básico da alimentação para o gado convencional.

Infelizmente, o glifosato não fica apenas dentro do limite das culturas convencionais e de organismos geneticamente modificados. Ele propaga-se – conforme documentado neste relatório – contamina tudo, incluindo alimentos orgânicos, interrompendo completamente o equilíbrio natural da biologia do solo.

Também é crucial entender que a contaminação por glifosato é sistémica, o que significa que está integrado em cada célula da planta, da raiz à ponta. Normalmente, é necessário lavar completamente os seus produtos para remover os resíduos de pesticidas mais perigosos, mas é simplesmente impossível remover o glifosato de seus produtos. Este é o aspecto fundamental que torna os alimentos geneticamente modificados tão prejudiciais para a sua saúde – não é apenas uma questão de contaminação por este tipo de produtos, como acontece com muitos outros químicos agrícolas pulverizados nas culturas.

O envenenamento sinergético por alumínio e glifosato associado ao autismo

A Dra. Stephanie Seneff, investigadora sénior do Massachusetts Institute of Technology (MIT), tem desempenhado um papel fundamental na educação das pessoas sobre os perigos do glifosato. No vídeo abaixo, ela explica como o alumínio e o glifosato actuam de forma combinada como venenos sinergéticos que promovem o autismo.

Com base na tendência atual, a Dr. Seneff prevê que, até 2025, metade de todas as crianças nascidas será diagnosticada com autismo. Claramente, devemos identificar os principais factores ambientais que contribuem para essa tendência assustadora. A falta de vitamina D causada pela exposição inadequada ao Sol é um fator. A deficiência nutricional causadas pela má alimentação é outra.

As toxinas ambientais não devem ser negligenciadas mas, no entanto, algumas toxinas – glifosato e alumínio incluídos – são muito mais perigosas e omnipresentes do que outras e, portanto, são susceptíveis de contribuirem mais. Como a Dr. Seneff explica, os mecanismos dos danos causados pelo glifosato torna-o particularmente problemático. Na verdade, de acordo com a Dr. Seneff, o glifosato é possivelmente “o factor mais importante no desenvolvimento de múltiplas doenças crónicas e condições que se tornaram prevalentes nas sociedades ocidentais” incluindo, entre outras:

  • Alergias
  • Doença de Alzheimer
  • Autismo
  • Cancro
  • Doença cardiovascular
  • Depressão
  • Doenças gastrointestinais, como a doença inflamatória intestinal, diarreia crónica, colite e doença de Crohn
  • Infertilidade
  • Esclerose múltipla
  • Obesidade
  • Mal de Parkinson
  • Esclerose lateral amiotrófica

https://youtu.be/OL9mr599hb0

Dicas para evitar essas toxinas perniciosas

Parece bastante claro que a exposição ao alumínio desempenha um papel em doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer. Outras neurotoxinas, como o flúor e o glifosato, aumentam a carga tóxica. A melhor forma de se proteger é ter cuidado com as suas escolhas de produtos alimentares e pessoais e minimizar o uso de vacinas e de outros medicamentos que muitas vezes estão contaminados com alumínio. A optimização do enxofre na dieta também é essencial, pois seu corpo precisa do enxofre para fabricar a sua arma número um contra a sobrecarga de alumínio: a glutationa.

Ao tomar algumas medidas para se proteger, minimizará a sua exposição, maximizando a capacidade do seu corpo de se descartar desse metal tóxico, o que o levará a uma vida longa e saudável até aos seus últimos anos. Para dicas e estratégias adicionais que podem ajudar a prevenir e / ou tratar a doença de Alzheimer, consulte o meu artigo anterior Dois avanços relativos à doença de Alzheimer que são empolgantes: um novo teste de detecção precoce usando manteiga de amendoim e um estudo sobre o óleo de coco.

Fontes e referências: