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Entrevista com a investigadora Dra. Stephanie Seneff

entrevista com a Dra Stephanie SeneffHoje, no programa Health and Wellness, temos uma entrevista muito especial com a brilhante investigadora Dra. Stephanie Seneff.

Stephanie Seneff é investigadora sénior no Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência da Computação do MIT. Ela recebeu o grau de licenciatura em Biofísica em 1968, o grau de mestre em Engenharia Eléctrica em 1980, e o doutoramento em Engenharia Eléctrica e Ciência da Computação em 1985, todos do MIT. Ao longo de mais de três décadas, os seus interesses de pesquisa sempre estiveram na intersecção entre a biologia e a computação: desenvolver um modelo computacional para o sistema auditivo humano, compreender a linguagem humana para desenvolver algoritmos e sistemas para interacções com computadores humanos, bem como aplicar a linguagem natural de processamento (NLP) para as previsões genéticas. Ela publicou mais de 170 artigos arbitrados sobre esses assuntos e foi convidada para proferir discursos em várias conferências internacionais. Ela também supervisionou várias teses de mestrado e de doutoramento no MIT. Em 2012, a Dra. Seneff foi eleita Membro da Associação Internacional de Fonoaudiologia (ISCA).

Nos últimos anos, a Dra. Seneff concentrou os seus interesses de pesquisa na biologia. Ela está a focar-se fundamentalmente na relação entre a nutrição e a saúde. Desde 2011, ela publicou mais de duas dúzias de artigos em várias revistas médicas e de saúde sobre tópicos como as doenças modernas (como por exemplo Alzheimer, autismo, doenças cardiovasculares), análise e pesquisa de bancos de dados de efeitos colaterais de fármacos usando técnicas de NLP e o impacto das deficiências nutricionais e toxinas ambientais na saúde humana.

Junte-se a nós para uma discussão fascinante com a Dra. Seneff, onde abordaremos uma ampla variedade de tópicos como a saúde e nutrição humana.

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Aqui está a transcrição deste programa:

Elliot: Olá e bem vinda ao Health and Wellness Show. Hoje é 9 de Março de 2018 e eu sou o seu anfitrião, Elliot. Juntando-se hoje desde o nosso estúdio virtual, de todo o planeta, temos Doug e Gaby. Bem-vindos.

Gaby: Olá.

Doug: Olá.

Elliot: Então hoje eu tenho o prazer de anunciar que temos uma convidada muito especial no programa conosco, a Dra. Stephanie Seneff. Stephanie Seneff é investigadora sénior do Massachusetts Institute of Technology do laboratório de ciência da computação e inteligência artificial. Ela recebeu o seu diploma de bacharel em biofísica, mestrado e pós-graduação em engenharia eléctrica e, posteriormente, também fez um doutoramento em engenharia eléctrica e ciência da computação. Mas desde então ela passou muito tempo a estudar vários outros campos, incluindo a nutrição, saúde e bem-estar.

Ela é particularmente conhecida pelo seu trabalho no campo do autismo, doenças cardiovasculares, toxicidade ambiental e concentrou muita da sua pesquisa nos sulfatos. Esta entrevista provavelmente vai tocar em alguns conceitos que não são muito conhecidos e pode ser bastante técnica nalgumas áreas, mas acompanhe-nos e espero que desfrute do programa.

Então, bem-vinda ao programa Stephanie.

Stephanie: É um prazer em estar aqui. Obrigado por me receber.

Elliot: Para começar, eu só gostaria de perguntar, já que tem uma variedade tão grande de conhecimentos em tantas áreas diferentes, e vem dum conexto de engenharia, o que a fez querer começar a estudar a nutrição, saúde e bem-estar em maior profundidade?

Stephanie: Eu sempre me interessei pela nutrição e saúde e observei alguns conselhos interessantes – mas que sempre senti incorrectos – sobre coisas como as dietas com baixo teor de gordura, que eu nunca adoptei, e coisas como os fármacos de estatinas, que eu odiava. Assim sendo eu tive opiniões sobre a perspectiva médica actual acerca dos alimentos que não são saudáveis. Eu estava interessada. Mas foi há mais de 10 anos, quando ao meu marido foi diagnosticada uma doença cardíaca, surpreendentemente. Nós não percebíamos e foi-lhe prescrita uma alta dose de estatinas. Eu já odiava estatinas antes disso acontecer, pelo que então comecei a fazer pesquisas aprofundadas sobre as estatinas.

Ao mesmo tempo, observei um aumento exponencial das taxas de autismo. Os números ainda eram muito pequenos naquela época, mas eu pude ver o crescimento exponencial e isso realmente preocupou-me, porque eu entendi como um diagnóstico de autismo é devastador para a mãe, o ter de encarar o facto que o seu filho poderá nunca ser capaz de viver a sua vida independente, e que sempre será um desafio cuidar dessa pessoa mais a perda da contribuição dessa pessoa para a sociedade. Então eu estava interessada tanto em autismo como em doenças cardíacas, realmente curiosa sobre o que estava causar a epidemia. Queria chegar ao fundo da questão, frustrada por a maioria dos dólares investidos em pesquisas ir para a genética.

Existe uma componente genética, mas essa não é a causa. A causa da epidemia não é genética porque a genética não causa epidemias. Tem que ser algo ambiental.

Dessa forma comecei a pesquisar sistematicamente todos os produtos químicos tóxicos em busca de correlações com as doenças cardíacas e autismo e, claro, também estudar essas duas doenças para compreendê-las melhor. Eu realmente entrei no tema dos sulfatos muito cedo no processo, porque eu podia ver uma conexão tanto com o autismo como com doenças cardíacas, algo que foi realmente emocionante.

Então tudo se conjugou e percebi que eram manifestações muito diferentes do mesmo problema subjacente, e que a deficiência de sulfatos na generalidade do sistema era a origem do problema.

Elliot: Então, só para voltar atrás um pouco, para os ouvintes que não estão a par, seria capaz de abordar apenas, e de forma resumida, o que exactamente é o sulfato?

Stephanie: Sim, sim. Então, o enxofre é um dos elementos básicos da tabela periódica, como o oxigénio e o carbono, desse tipo. Se já teve algumas noções de química, sabe que esses elementos básicos se acumulam em todos os materiais da Terra e do Universo. É bastante surpreendente que a tabela periódica caracterize todos esses elementos, individualmente, que depois são agrupados para formarem moléculas que depois se recombinam para formarem moléculas de outros elementos.

O enxofre está bem por baixo do oxigénio na tabela periódica e tem muitas propriedades do oxigénio. De facto, acredita-se que, inicialmente, a vida era baseada no enxofre e não no oxigénio. Hoje, é claro, o oxigénio é essencial para nós, mas a hemoglobina, que é um transportador de oxigénio nos glóbulos vermelhos, parece que foi originalmente projectada para transportar o enxofre, o que é bastante interessante. Então, algumas das enzimas básicas que fazem coisas com enxofre, no corpo, são muito, muito antigas. Elas são enzimas muito antigas, e é por isso que é bastante interessante olhar para o início da vida.

Há pessoas que acreditam que a vida evoluiu primeiro nas fontes termais de enxofre, o que é realmente fascinante. Dessa forma o enxofre é muito básico e muito importante. O sulfato é enxofre e oxigénio. Então esses dois elementos são muito importantes para a vida, combinados para fazer o sulfato temos na realidade um enxofre, quatro oxigénios e menos dois de carga, e tudo isso está ligado nesta estrutura tetraédrica que é uma molécula realmente única e que tem propriedades biofísicas e bioquímicas realmente interessantes.

Elliot: Se falasse com alguém que é tipicamente treinado em biologia e perguntasse a eles, “Ok, quais as funções que o enxofre tem no corpo?” Quais são algumas das funções estudadas? O que isso contribui e porque precisamos disso?

Stephanie: O enxofre está num pequeno número de aminoácidos. Os aminoácidos são os blocos de construção das proteínas e são também o que o código do ADN – o famoso código de quatro letras do ADN – codifica para os aminoácidos. Existem cerca de 20 deles. Alguns deles contêm enxofre, taurina, cisteína, metionina e homocisteína. Esses quatro são o que eles chamam de aminoácidos contendo enxofre. Esses aminoácidos têm propriedades muito especiais e têm muitas funções interessantes que executam em todo o corpo, mas parte delas são utilizadas dentro da proteína e depois fazem coisas interessantes nas proteínas para as proteínas poderem fazer o seu trabalho.

As proteínas fazem todo o tipo de coisas. Elas são enzimas. Eles são transportadoras. Elas são receptores. Em todas as diferentes actividades que acontecem para gerir a vida, as proteínas estão envolvidas. Então elas são, verdadeiramente, pau para toda a obra, no corpo. Portanto, existem aquelas poucas que contêm enxofre e, depois, existem outros aminoácidos que não contêm enxofre mas que também têm papéis muito importantes a desempenhar.

Mas o sulfato não é uma proteína. É o chamado anião e há uma certa quantidade de sulfato livre no sangue. As pessoas provavelmente já ouviram falar de carbonato ou citrato. Existem todos esses aniões e uratos no sangue, e o sulfato é um deles. Mas o sulfato é particularmente interessante porque se liga a outras moléculas e altera as suas propriedades. Portanto, o sulfato é realmente importante para, por exemplo, desintoxicar-nos de certos produtos químicos tóxicos, tornando-os mais solúveis, o que permite o acesso às enzimas que podem destruí-los ou pode levá-los para a urina para serem expelidos do corpo.

Portanto, o sulfato é muito importante na desintoxicação de muitos produtos químicos tóxicos diferentes. O sulfato também se liga ao que é chamada de matriz extracelular, que é essa matriz fora das células, e que é uma espécie de sua interface com o mundo. O sulfato é realmente super, super importante para que a célula seja capaz de se comunicar com o mundo, para que a célula possa absorver a nutrição de que precisa. Muitas das actividades que a célula faz, nas suas interacções com o seu espaço exterior, com o que vem do sangue, envolve uma molécula chamada sulfato de heparano, que está anexada fora da célula e que orquestra os canais de comunicação e a importação e exportação de materiais. Então, é realmente importante para a saúde da célula.

Também é muito importante nos glóbulos vermelhos porque os glóbulos vermelhos contêm uma molécula chamada de sulfato de colesterol. Eles cobrem-se com o sulfato de colesterol. Eles não têm uma matriz extracelular típica como as outras células. Mas esse sulfato de colesterol fornece uma carga negativa que faz com que os glóbulos vermelhos se ripelam para que não se colem. Isso é muito importante para manter a circulação sanguínea saudável.

Portanto, se os glóbulos vermelhos não tiverem sulfato suficiente, eles podem-se unir e causar problemas no fluxo sanguíneo, criar bloqueios e coisas desse género.

Elliot: Então, por exemplo, quando ingerimos aminoácidos contendo enxofre na dieta, precisamos de convertê-los em sulfato, correto?

Stephanie: Isso mesmo, sim. Isso é muito, muito interessante. Eu gostaria de falar um pouco sobre um determinado aminoácido, a taurina, que é realmente fascinante. Eu realmente estudei a taurina um pouco porque acho isso muito interessante, e também está ligada ao autismo porque as crianças autistas tendem a ter uma deficiência em taurina. A taurina não é um aminoácido codificante. Então os outros três que eu mencionei – e eu mencionei quatro aminoácidos contendo enxofre – três deles entram nas proteínas. A taurina não. Ela fica sempre sozinha e, na verdade, é considerada inerte. As células humanas não têm a capacidade de a decompor, o que é bastante interessante.

No entanto, o fígado, o coração e o cérebro armazenam enormes quantidades de taurina. Eles acumulam-na e eles armazenam-na no seu interior, agarram-se a ela. E quando há uma condição stressante, como um ataque cardíaco ou, por exemplo, convulsões, o coração liberta taurina e, nas convulsões, o cérebro vaza taurina para o sangue, para a circulação sanguínea. Essa taurina vai para o fígado, é absorvida pelo fígado, é conjugada com bioácidos e enviada para o intestino. Tudo isso é feito, acredito, para permitir que os micróbios do intestino convertam essa taurina em sulfato. Esta é uma teoria minha. Mas as pessoas ficam intrigadas com o motivo pelo qual esses órgãos armazenam taurina e porque a despejam. Eles não conseguem descobrir.

Eu acho que é uma forma de armazenar uma capacidade de reserva de sulfato quando o sulfato é severamente deficiente e, portanto, o corolário que eu acredito ser uma grave deficiência de sulfato é o que causa um ataque cardíaco ou as convulsões.

Elliot: No passado eu ouvi-a falar sobre como o corpo irá preferencialmente reabastecer o sulfato em detrimento de outras funções. Então o sulfato é de alguma forma realmente importante para a nossa sobrevivência a curto prazo, certo? Dessa forma eu acho que o que estou a tentar dizer é, seria capaz de explicar porque é que o sulfato é tão fundamentalmente importante para o fluxo sanguíneo? Qual é o mecanismo exacto?

Stephanie: Sim, é bem interessante porque o sulfato tem uma propriedade única. Existem algumas outras moléculas que partilham essa propriedade, mas o sulfato é particularmente bom em algo chamado kosmotrope, um tipo particular de molécula capaz de transformar a água em gelatina.

Então, quando faz gelatina, pega aquele pequeno pacote de gelatina e deita na água a ferver, adiciona a água fria e deixa-a no frigorífico e ela transforma-se em algo sólido, mas sabe que é principalmente água, mas parece uma substância que tem muito mais do que água. Só tem aquele pouquinho de pó e, no entanto, a coisa toda torna-se nessa grande massa sólida de gelatina. Isso é água estruturada.

É disso que Gerald Pollack fala extensamente, da água estruturada. A maior parte da água no seu corpo é água estruturada e, para manter essa estrutura, ela precisa de moléculas como o sulfato para sustentar essa forma estruturada da água. Chamo-lhe gelo líquido porque tem a mesma organização física das moléculas de água que observa nos cristais de gelo. E essa água estruturada também é chamada de zona de exclusão, que é algo que Gerald Pollack fala, e que quando a água se estrutura assim, ela purga tudo para que se transforme em água verdadeiramente pura.

Isto é o que acontece ao longo das bordas de todas as paredes dos vasos sanguíneos. As células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos têm essa matriz extracelular que tem esses sulfatos ligados a ela. Elas criam essa gelatina que lubrifica. Ela envolve a face interna do vaso sanguíneo e torna o vaso sanguíneo muito, muito escorregadio. Se pensar muma gelatina, a superfície da gelatina é muito, muito escorregadia e sem atrito, de modo que os glóbulos vermelhos possam deslizar pelos capilares sem terem muita resistência. É muito importante permitir que os glóbulos vermelhos fluam suavemente através da circulação.

O corpo tem um desafio interessante para manter o líquido sanguíneo, mas para manter essa superfície de gelatina na borda do sangue. Portanto, há um limite entre a água estruturada e a água desestruturada, que é apenas o sangue líquido, e é nesse limite que acaba funcionando como uma bateria. Essa é outra coisa sobre a qual Gerald Pollack fala. A água estruturada não apenas exclui coisas, mas também está carregada negativamente. Ela empurra os protões para forma e então cria, essencialmente, uma bateria, porque os protões são atraídos por essa carga negativa, de modo que eles se projectam ao longo da superfície desse limite entre a água estruturada que, é a gelatina, e a água líquida que é o sangue que flui. Há uma bateria que é criada ao longo da borda da parede da artéria e essas baterias alimentam todas as nossas células com electricidade.

Então isso é mais notável: se não tiver sulfato suficiente, não tem electricidade suficiente. Não tem energia eléctrica adequada para o seu corpo.

Elliot: Então aquela fonte eléctrica, isso entra na célula? Como é que isso entra exactamente na célula? Isso é através do citoesqueleto?

Stephanie: Isso é o que eu acredito, sim. Eu acredito que o citoesqueleto realmente transfere protões. Os protões reúnem-se na superfície, no limite, e então eles são reunidos nestas interessantes cavernas chamadas de caveolae, e que são formadas na membrana da célula. Os protões entram por aí e então ligam-se ao citoesqueleto que é essa malha grande que é considerada o suporte estrutural da célula, mas também funciona como os fios eléctricos. E então as mitocôndrias e os lisossomos deambulam e ligam-se ao citoesqueleto. Ambos precisam de ter uma separação da carga, mas também precisam de ter muitos protões. Ambos exigem um espaço confinado que é altamente ácido. Os lisossomos têm que ser muito ácidos para serem capazes de digerir os detritos celulares, e eles podem puxar esses protões do citoesqueleto que são criados através da bateria fornecida pelos sulfatos. Então é assim que voltamos ao sulfato, como tendo um papel essencial para que a célula seja capaz de digerir os detritos celulares. São os lisossomos.

Mas também para que a célula seja capaz de gerar ATP, que é a molécula transportadora de energia da célula, a mitocôndria gera ATP e depende também do fornecimento desses protões. Eles têm um espaço interno muito carregado negativamente e um espaço intermembranoso que tem todos os protões contidos nele. Então cria uma bateria de carga muito forte na mitocôndria que impulsiona a cadeia de transporte de protões que produz o ATP.

Elliot: Então o que está essencialmente a afirmar aqui é completamente divergente das ideias actuais de que…

Doug: sim.

Elliot: …Eu ia dizer as ideias antiquadas da biologia em que o corpo é feito de um punhado de sacos salgados de fluido…

Stephanie: Sim.

Elliot: …e todos os nossos organelos flutuam em todas essas coisas, enquanto na verdade parece que a pesquisa mais moderna está realmente a mostrar que não é assim.

Stephanie: Certo.

Elliot: Que existe esse citoesqueleto e que muitas das interações entre as células e dentro das células são fundamentalmente biofísicas por natureza.

Stephanie: Sim.

Elliot: E eu acho que é isso que está a abordar. Obrigado por explicar isso Dra. Seneff.

Stephanie: Então, é claro, o principal é que o citoplasma é um gel e esse gel realmente contém os íões, de modo que a célula não tem tanto trabalho para manter os gradientes iónicos que gere, os quais também são críticos para a energia de todas as coisas que faz. Ele precisa de ter diferentes concentrações de iões entre o interior e o exterior e isso, é claro, com um bombeamento que requer energia. Mas se ele puder manter esses íões no lugar devido à água estruturada, isso ajudará a diminuir a sua carga. Não é tão difícil manter esse gradiente de iões se a água não for líquida. É o que estou a tentar dizer.

Elliot: Dra. Seneff, eu poderia perguntar rapidamente, se está familiarizada com a hipótese de indução de associação de Ling?

Stephanie: Sim.

Elliot: Ok.

Stephanie: Isso é o que eu estava a pensar quando eu falei anteriormente. Absolutamente.

Elliot: Ok. Só para esclarecer, os capilares e os vasos sanguíneos, para facilitar o fluxo sanguíneo saudável, é preciso haver essa camada de água gelatinosa na borda da camada do vaso e é isso que nos ajuda a transportar essencialmente as coisas e que também fornece electricidade para a célula. Então, quais são os factores que podem afetar isso? Aflorou o trabalho de Gerald Pollack. As suas experiências mostraram que havia uma interacção entre a luz e essa zona de exclusão. Poderia abordar isso sucintamente?

Stephanie: Isso é tão fascinante. Eu li alguns dos seus documentos e li alguns dos seus livros. Os seus livros são óptimos porque são mais acessíveis ao público leigo, visto seu campo de investigação ser extremamente difícil e a maioria dos trabalhos escritos nessa área serem ininteligíveis. Eu tenho dificuldade em entendê-los. Os seus trabalhos são mais acessíveis, e os seus livros em particular. Ele tem uma forma muito boa de apresentar a informação de forma descritiva, para qualquer leigo entender. Mas ele mostrou, de forma muito brilhante, que quando ilumina com luz infravermelha essa zona de exclusão – ele configura essas artérias artificiais, se assim pudermos chama-las, usando esses materiais especiais que simulam a matriz extracelular – e ele pode mostrar que quando faz incidir a luz, em particularmente do espectro infravermelho, faz com que a água da zona de exclusão se expanda num factor de quatro, nas suas experiẽncias.

Então, quando a água da zona de exclusão se expande, isso também expande a capacidade da bateria. É pegar na energia da luz do Sol e transformá-la numa bateria. Então é basicamente como um painel solar. Eu considero a pele como um painel solar. E os glóbulos vermelhos estão a fazer isso também, eu acredito. Eles produzem esse sulfato. Eu acredito que eles estão a usar a energia da luz do Sol para fazer o sulfato. Isso é outra parte da minha teoria, e tem a ver com esta enzima chamada de sintase endotelial do óxido nítrico (eNOS), que é uma enzima altamente regulada com um controle muito complexo que a liga e desliga. Produz o óxido nítrico, mas o que eu acredito é que também faz dióxido de enxofre quando está presa à membrana.

Então, basicamente, vai da membrana para o citoplasma e de volta para a membrana, sob um controlo muito cuidadoso, e alguma sinalização é feita para as células decidirem, a qualquer momento. se “eu devo estar a fazer sulfato ou nitrato?” Porque esses dois oxidarão para outras enzimas, para sulfato ou nitrato. O sulfato gelifica a água e o nitrato desgelifica-a. Assim sendo, o que está a acontecer é que existe toda essa sinalização que está a acontecer no sangue para o controlar cuidadosamente, de modo a que tenha a capacidade de manter o fluxo através do nitrato e o gel através do sulfato, e fazer isso com um controlo intrincado através do canal de comunicação independentemente de qualquer outra coisa que esteja a acontecer no resto das células, nas proximidades. A comunicação muito interessante entre as células mantém a água no estado adequado em todos os momentos, colectivamente. Entende?

Doug: Sim.

Stephanie: É realmente fascinante. A eNOS pode ir e voltar entre a membrana, dependendo do tipo de sinalização que está a ser entregue à célula.

Doug: Isso é realmente fascinante.

Elliot: O que especificamente está contido dentro da fonte de luz ou que frequência de luz acha que tem esse efeito? Acha que é luz UV ou acredita que pode ser aplicável a luz infravermelha também?

Stephanie: Eu acho que a eNOS usa luz azul, luz infravermelha e luz UV para várias finalidades para orquestrar todo esse processo de síntese de sulfato. A eNOS anexou duas flavinas chamadas FMN e FAD que respondem à luz azul. E elas respondem à luz azul e emitem protões como consequência da resposta à luz azul e mudam a luz azul para a luz verde e então ela emite fotões de energia que produzem superóxido de oxigénio. Então é assim que obtém uma fonte de uma molécula reactiva que pode reagir na eNOS. A eNOS tem um enxofre, suspeito que esteja ligado à glutationa, que se torna sulfato ao reagir com o superóxido criado pela luz azul. Então a luz azul, na realidade, acaba sendo muito importante, eu suspeito.

Depois a luz ultravioleta também energiza a água extracelular, energiza a água estruturada para aumentar a probabilidade de causar reacções. Tenta energizar uma reacção para tornar a célula segura.

Elliot: Ok. Então, quando faz o sulfato… qual foi a pergunta? Desculpe. Quando faz o sulfato de colesterol, existe alguma coisa que impeça o seu corpo de o usar? Por outras palavras, existe alguma coisa que interrompa a capacidade do seu corpo de produzir o sulfato de colesterol?

Stephanie: Sim, bem, isso é onde eu acho que o glifosato entra e desempenha um papel importante porque eu acho que o glifosato danifica a eNOS de várias formas. O glifosato é o ingrediente activo do herbicida comercial Round-Up. É suposto ser não-tóxico para os seres humanos. É suposto ser um químico maravilhosa que usamos para matar ervas daninhas e torna a nossa produção de alimentos muito mais barata e eficiente, alegadamente, e que é inofensivo para os seres humanos e, portanto, é óptimo.

Eu peço desculpa mas não concordo. Eu acho que o glifosato é provavelmente o mais importante produto químico tóxico no nosso meio ambiente actualmente. Eu acredito que é a fonte da epidemia de autismo que estamos a viver. Também é, na verdade, a fonte do grave problema de LDL sérico que temos, que coloca as pessoas em estatinas e fonte de muitos, muitos outros problemas, tanto de cancro como da doença de Alzheimer e vários problemas intestinais, insuficiência renal. Todos os tipos de problemas diferentes que observamos. A artrite reumatóide. Eu associo todos eles ao glifosato. Eu acho que é uma toxina insidiosa e cumulativa que é difundida no nosso ambiente.

Na América, estamos completamente sobrecarregados no sistema de saúde agora por todas as doenças que as pessoas estão a ter, todas essas doenças crónicas, diabetes, obesidade, autismo. É muito, muito desafiador neste país agora poder pagar os serviços de saúde porque muitas pessoas estão tão doentes. Eu culpo a epidemia – não é que o glifosato seja a única coisa que causa essas doenças, mas está a causar a epidemia em todas essas doenças e está a fazer isso através de um notável mecanismo tóxico que envolve a sua capacidade insidiosa de entrar em proteínas por engano no lugar do aminoácido codificante glicina.

Portanto, o glifosato é uma molécula de glicina com material extra, preso ao seu átomo de nitrogénio. Eu acredito que se está a infiltrar nas proteínas e a torna-las numa bagunça. E assim pode encontrar todas essas diferentes proteínas que têm essa glicina natural. Uma delas é a eNOS. A eNOS possui glicinas terminais que são essenciais para que ela possa ligar-se às membranas. A eNOS também possui glicinas altamente conservadas adicionais que são necessárias para formar um dímero. Normalmente, a eNOS tem duas moléculas que se juntam e formam uma cavidade no meio e essa cavidade contém um átomo de zinco, e esse átomo de zinco atrai o enxofre. É o lugar onde o sulfato despoleta, onde o sulfato é feito.

Assim, tanto na formação de dímeros como a ligação à membrana dependem da glicina. Acredito que o glifosato esteja a substituir essa glicina, desconfigurando as moléculas, impedindo-as de ir para a membrana, impedindo-as de produzir sulfato e causando, portanto, uma crise pela insuficiência de sulfato.

Elliot: Isso ajudaria a explicar porque eles estão a encontrar o glifosato incorporado na carne muscular dos animais?

Stephanie: Absolutamente!

Elliot: Na verdade, está a ser incorporado no colágeno.

Stephanie: Sim. O colágeno é…

Elliot: Acha que é o caso?

Stephanie: Sim! O colágeno é a proteína mais comum no corpo. Vinte e cinco por cento das proteínas do corpo são moléculas de colágeno. O colágeno contém uma enorme quantidade de glicina. Vinte a 25% dos aminoácidos no colágeno são glicinas. É realmente invulgar a esse respeito. Por isso tem uma enorme oportunidade de ser destruído pelo glifosato e depende dessas glicinas para formar a sua estrutura helicoidal. Tem essa estrutura de hélice tripla que se forma e tem uma glicina a cada terceiro resíduo para fazer essa estrutura funcionar. Se substituir as glicinas com glifosato aleatoriamente, vai estragar a danificar do colágeno. Vai comprometer a sua resistência à tracção e à flexibilidade. Vai inviabilizar a sua capacidade de manter a água e vai causar coisas como artrite reumatóide e todos os tipos de dor óssea, dor nas articulações, o que estamos a observar. Vai causar coisas como uma epidemia de overdoses com fármacos opióides. Eu acho que está directamente ligado a isso.

Elliot: Então, substitui a glicina, mas não tem o mesmo efeito que a glicina.

Stephanie: É muito diferente.

Elliot: A proteína não funciona correctamente, sim?

Stephanie: Certo. Porque tem essa coisa extra ligada ao nitrogénio, que é esse grupo de metilfosfonila, e essa coisa é carregada negativamente e volumosa, o que a estraga totalmente. A glicina é o menor aminoácido. Não tem cadeia lateral e é escolhida para certos lugares em proteínas por causa disso. Tem um papel central que desempenha em muitas proteínas. Isso é o que estou a encontrar. Eu ainda estou a encontrar novas proteínas todos os dias que têm glicinas essenciais que causariam a doença se essas glicinas forem substituídas e é simplesmente surpreendente que se possa explicar muito facilmente todas essas doenças que estão altamente correlacionadas com o uso do glifosato.

Tivemos um crescimento exponencial do uso de glifosato nos cultivos essenciais nos Estados Unidos nas últimas duas décadas, acompanhando o crescimento exponencial do autismo, da doença de Alzheimer e da insuficiência renal, todos esses problemas diferentes, o diabetes, estão associados. Eu acho que eles estão directamente ligados ao glifosato que se está a acumulando nos nossos tecidos.

Eu vou-te dizer, a Monsanto tem um estudo que os investigadores da Monsanto fizeram em 1989 com algo chamado peixe de guelra azul. Eles expuseram este peixe ao glifosato radiomarcado. Eles tinham carbono 14 colocado no glifosato para que pudessem rastreá-lo e, depois, olhavam para os tecidos do peixe e encontraram níveis mensuráveis ​​desse rótulo nos tecidos e, quando tentavam detectar o glifosato, eles descobriram que o método usado para detectar o glifosato dependia de ser uma molécula independente, e descobriram que apenas 17% dos rótulo de rádio poderiam ser explicitamente explicados como glifosato.

Então eles ficaram confusos. O que aconteceu com o glifosato?

Doug: Uau!

Stephanie: Uma vez que eles adicionaram uma enzima digestiva que quebra as proteínas em aminoácidos individuais, eles aumentaram o rendimento em até algo como 57%, ainda perdendo um pouco do rótulo, o que significa que eles foram capazes de quebrar a proteína, mas não completamente. Então eu acho que o glifosato faz com que a proteína seja difícil de quebrar, assim como compromete a sua capacidade de fazer o seu trabalho, torna difícil quebrá-la. Então acaba por acontecer uma lenta acumulação de proteínas contaminadas com glifosato que o seu corpo não consegue limpar.

E, é claro, também danifica o sulfato necessário para decompor os detritos celulares. Então fica com essas proteínas quebradas das quais não pode se livrar porque não tem sulfato suficiente para criar o ambiente ácido que precisa para digerir e decompor essas proteínas quebradas.

Elliot: Eu só vou rever isto para ter certeza de que eu entendi. Então os lisossomas são organelas celulares.

Stephanie: Hum-hum.

Elliot: Eles são basicamente máquinas usadas nas células para quebrar e reciclar tecidos.

Stephanie: Sim.

Elliot: Recicla componentes celulares. Então, como estava a dizer antes, o sulfato é fundamentalmente tão importante para esse processo e o facto de que o glifostato não só perturba essa enzima eNOS, mas existem também várias outras formas pelas quais ele perturba o metabolismo do sulfato. Então, se houver um acumular de glifosato e depois houver uma diminuição subsequente ou simultânea na disponibilidade de sulfato, isso não vai correr muito bem, é correcto?

Stephanie: Não. Na verdade, o que vai acontecer é, por exemplo, a acumulação de placa beta-amilóide e terá a doença de Alzheimer.

Doug: Ah! Na verdade, só tivemos uma pergunta na nossa conversa sobre isso. Eles perguntaram se havia uma ligação entre as proteínas quebradas e as placas amilóides.

Stephanie: Eu absolutamente acho que existe. E na verdade é muito fascinante. Eu tenho lido, e recentemente processei nova informação que acabei de encontrar, por um motivo em particular. Eles têm essas coisas chamadas de motivos, que são padrões que aparecem em certas proteínas que são essenciais para a sua função, e há um motivo que aparece na placa de Alzheimer, que é chamado motivo GXXXG. Os dois G’s representam a glicina e os X representam aleatórios. Então tem um aminoácido glicina e depois três outros aminoácidos e depois outra glicina naquele padrão, motivo GXXXG. A placa beta amilóide tem três destes que estão altamente conservados. Existem outras moléculas que também têm este motivo GXXXG e que são proteínas transmembranares.

A placa de Alzheimer vem de uma proteína transmembranar que é rompida e acaba como uma proteína solúvel no citoplasma, em vez da sua posição adequada na membrana, e faz isso sob condições estranhas que eles não entendem, mas estão considerando que o motivo GXXXG será central no problema, porque eles podem encontrar nele a peça que faz com que a placa se forme.

Assim sendo, eles suspeitam que essas glicinas estão de alguma forma ligadas à doença de Alzheimer. Mas o que eles não entendem é que elas não são glicinas, são glifosatos. Isso é o que está a acontecer.

O glifosato cria uma carga negativa. Isso faz com que se ligue ao alumínio e o alumínio faz com que essas moléculas se unam. O alumínio une-as porque tem a carga +3, e depois as duas moléculas de glifosato carregadas negativamente em duas instâncias separadas dessa proteína prendem-se ao alumínio e ficam juntos para formar este tipo de complexo dessas moléculas no citoplasma, que não é onde deveriam estar e que é a fonte de problemas para o neurónio e que faz com que ele morra.

Doug: Existe esse pensamento comum de que o alumínio é, na verdade, o que causa a doença de Alzheimer, mas parece que o que está a dizer…

Stephanie: Christopher Exley tem feito muita investigação sobre o alumínio. Ele descobriu recentemente altos níveis de alumínio nos cérebros de autistas, o que é muito excitante para mim porque eu escrevi sobre alumínio e autismo. Eu acho que é um grande interveniente no problema do autismo. Eu escrevi sobre como o glifosato torna o alumínio muito mais tóxico do que de outra forma seria, porque o glifosato liga-se ao alumínio e neutraliza a sua carga positiva, o que torna muito mais fácil passar pela barreira intestinal. E o glifosato também abre a barreira intestinal, abre a barreira do sangue-cérebro e permite que o alumínio tenha acesso ao cérebro, e tanto o Alzheimer quanto o autismo estão a aumentar drasticamente com o uso do glifosato, e ambos têm elevados níveis de alumínio no cérebro associados. No post-mortem, quando examinam o cérebro, encontram altos níveis de alumínio.

Elliot: Voltando ao glifosato, se pudéssemos rever algumas das formas pelas quais ele interrompe o metabolismo do sulfato. Explicou como ele inibe a eNOS ou impede que a eNOS funcione, mas também tem muitas outras formas de disrupção não é?

Stephanie: Sim.

Elliot: E é uma loucura porque quando eu comecei a ler o seu trabalho, parecia que o glifosato era o pior inimigo do sulfato em todos os sentidos! De todas as formas! Porque há muitas.

Stephanie: É realmente incrível, sim. E devo mencionar que com a eNOS, a eNOS é uma enzima do citocromo P450 e o glifosato demonstrou realmente suprimir as enzimas CYPP450 no fígado e estas também são essenciais para a formação de bioácidos e também para a desintoxicação de muitos químicos tóxicos. Portanto, o glifosato torna tudo o resto mais tóxico do que seria, interrompendo as enzimas CYPP. Começando com o principal efeito do glifosato que Monsanto fala é a via do shikimato. Eles orgulhosamente dizem que as nossas células não têm essa via e é por isso que o glifosato é seguro. No entanto, os nossos micróbios intestinais têm essa via e a usam para produzirem os aminoácidos aromáticos, que são três dos aminoácidos essenciais que mencionei anteriormente, o triptofano, a tirosina e a fenilalanina.

O triptofano é um precursor da serotonina e a serotonina é produzida em maior quantidade no intestino e é enviada para o cérebro ligado ao sulfato. Assim a serotonina é produzida, sulfatada e transportada para o cérebro, e acredito que esteja a fornecer sulfato para o cérebro. Esse é um dos seus papéis importantes, o de fornecer sulfato para o cérebro. Assim, devido à deficiência de triptofano na comida, porque a comida é exposta ao glifosato e as plantas não serão capazes de produzir quantidades adequadas de triptofano, ficamos com uma deficiência na nossa dieta, e os nossos micróbios intestinais também supostamente produzem triptofano para nós também. Eles não conseguem fazer isso por causa do glifosato. Ficamos com deficiência de triptofano e portanto de serotonina. E, claro, a serotonina também é um neurotransmissor realmente importante, precursor da melatonina. Isso significa que a melatonina é deficiente e a melatonina fornece sulfato ao cérebro enquanto dorme. A melatonina é, na realidade, produzida pela glândula pineal, libertada ligada ao sulfato, quando dorme.

A glândula pineal produz sulfato diariamente. Ela está localizada atrás dos olhos, pelo que então quando os olhos recebem luz, a glândula pineal produz sulfato e, posteriomente, este é armazenado durante o dia e usado à noite ao ser fixado nas moléculas de melatonina. Então, quando o sulfato é deficiente e a melatonina é deficiente fica com uma deficiência de ambos no cérebro e não consegue dormir e, como consequência, temos uma epidemia de distúrbios do sono nos Estados Unidos.

Elliot: E também quela certos minerais, como o molibdénio, não é verdade?

Stephanie: Quelatos de enxofre. Por isso, evita que o próprio enxofre seja absorvido pelas células, e dessa forma terá uma deficiência de enxofre na sua alimentação. Há uma outra coisa que tem a ver com a síntese de metionina. Tem sido mostrado em e-colis que o glifosato suprime as enzimas críticas envolvidas na síntese de metionina a partir do enxofre inorgânico. Então, quando come enxofre precisa de produzir – de novo – os micróbios. Vocễ depende dos micróbios para fazer a metionina, que é um aminoácido essencial, e eles usam as enzimas que são destruídas pelo glifosato. Portanto, não pode transformar o enxofre inorgânico em metionina, o que resulta no crescimento excessivo de bactérias que reduzem o enxofre ao gás sulfídrico e que pode ser tóxico em quantidades excessivas.

Assim, sob exposição ao glifosato, as pessoas ficam com um excesso de espécies chamadas desulfovibrio e biophila wadsworthia. Estas são duas espécies que reduzem o enxofre contido em coisas como alho, cebola e vegetais crucíferos ou os sulfetos que estão no vinho ou frutas secas – todas essas coisas vão-se transformar em gás sulfídrico se o seu sistema que produz metionina não estiver a funcionar . E também a proteína que oxida o enxofre em sulfato é chamada de óxido sulfídrico, e que também depende do heme, a eNOS depende do heme. A síntese da heme é interrompida pelo glifosato. Portanto, existem como que um milhão de formas pelas quais o glifosato interrompe o enxofre.

Elliot: Sim, então quando come algo contendo enxofre, tem que passar por um monte de conversões para poder ser transformado nesse sulfato inorgânico, que é a forma utilizável, nós o activamos e então pode ser usado. Eu juro que praticamente cada uma dessas vias é bloqueada pelo glifosato, o que é absolutamente incrível. No entanto, a Monsanto conseguiu chegar a algo tão, tão mau que confunde a minha mente completamente.

Sobre que o que acabou de dizer é uma das coisas que realmente se destacaram, para mim, e realmente me fez querer aprofundar muito mais esse trabalho, e foi essa ideia de que há algum tipo de adaptação à incapacidade do corpo de ter acesso ao sulfato. Então, o que disse, se eu estiver correcto, só para dar uma visão geral, quando alguém come alimentos contendo enxofre e o seu corpo tem um problema em convertê-los porque as vias de conversão são bloqueadas pelo glifosato, então o que pode acontecer é que seu corpo pode realmente facilitar um crescimento excessivo de certas bactérias do intestino, o que conhecemos como disbiose intestinal. Facilita o crescimento de bactérias, e este crescimento de bactérias realmente encontra outra outra via para fornecer ao corpo sulfato produzindo gás sulfídrico. Correcto?

Stephanie: Absolutamente. Absolutamente. É realmente fascinante porque o gás sulfídrico é muito, muito móvel. É como um fantasma. Pode passar por todos os tecidos. Pode atravessar as membranas celulares. Não precisa ser transportado no sangue, apenas vagueia pelo corpo, como um gás. É um gás e vagueia por toda parte. Assim, os micróbios do intestino produzem e migram dessa forma para o fígado, para o pâncreas, para a medula espinhal e, quando chega ao seu destino, pode ser oxidado em sulfato pelas células que estão nesse local, nesse ambiente, por esses tecidos.

Mas para fazer isso tem que ter superóxidos, pelo que então terá de ter danos oxidativos. Então o que estamos a notar, com muitas dessas doenças causadas pela inflamação, a meta, eu creio, o principal objectivo da inflamação, é gerar o superóxido para poder produzir o sulfato a partir do gás sulfídrico. Isso acontece porque não pode garantir a entrega do sulfato, não tem suficientes transportadores de sulfato disponíveis para entregar o sulfato ao órgão e, portanto, o órgão teve que fazer o seu próprio sulfato a partir do gás que foi produzido por essas bactérias redutoras. Então, é um sistema incrível, como uma forma alternativa de transportar o sulfato, primeiro convertendo-o para este gás e, posteriormente, entregando-o a um destino que o oxidará de volta ao sulfato, mas sofrerá danos colaterais por causa dele.

Elliot: O gás de sulfeto de hidrogénio produzido no intestino também pode produzir alguns sintomas realmente desagradáveis, não é?

Stephanie: Absolutamente.

Elliot: Então, pode produzir diarreia e inflamação e coisas desse género.

Stephanie: Exactamente, e é por isso que as pessoas têm sensibilidade ao enxofre. Quando comecei a falar sobre o enxofre e o sulfato, muitas pessoas enviaram-me e-mails a dizer: “Mas eu não posso comer enxofre”, “não posso comer alho, isso deixa-me doente”. E foi isso que me adensou o mistério durante algum tempo antes de eu finalmente sentir que entendia o que estava a acontecer.

Mas é por causa dos mecanismos que o corpo tem implementados, que dependem dos micróbios do intestino, mecanismos esses que estão a ser comprometidos porque os micróbios estão a ser mortos pelo glifosato, que eles não são capazes de fazerem o seu trabalho. Então, tem esses outros micróbios que crescem alternativamente e que são capazes de fazer o mesmo, com o objectivo de fornecer a mesma solução, para resolver o problema da deficiência de sulfato através de uma estratégia completamente diferente, mas que infelizmente envolve efeitos colaterais. E isso é o que observamos, eu creio.

Por exemplo, a gota. Nós escrevemos um artigo inteiro sobre a gota, que também está a subir em sintonia com o uso do glifosato. A gota é como uma inflamação geralmente no dedão do pé, muito, muito dolorosa, que fica vermelha e inchada e vem periodicamente, geralmente a meio da noite.

Mas é muito fascinante quando olha exatamente o que se passa bioquimicamente no dedo do pé gotoso. Tem tudo a ver com a produção de sulfato. Na verdade, o gás sulfídrico é produzido, então ele é oxidado, e então ganha danos oxidativos, todas essas mesmas coisas. Todo esse padrão de dor nessas articulações, porque essa articulação está a assumir a responsabilidade de produzir sulfato de colesterol e entregá-lo ao sangue.

Elliot: Essa é uma ideia completamente radical, porque meio que se manifesta diante de tudo o que achamos que sabemos sobre a doença. O que sugere é que talvez o que é visto como uma doença seja, na verdade, uma forma de proteger o corpo, e é, na verdade, um mecanismo de contingência.

Dessa forma, existem algumas outras teorias que desenvolveu e que sinto que fazem muito sentido. Então, falou sobre disbiose no intestino e depois escreveu um artigo incrível com os seus colegas e foi sobre a aterosclerose. Então, seria capaz de explicar o que acha que a doença cardiovascular ou a aterosclerose realmente pode ser?

Stephanie: Absolutamente sim. Acho isso muito fascinante e, claro, também me diz muito por causa dos problemas do meu marido. É interessante que a placa cardiovascular se acumule nas artérias que alimentam o órgão mais importante do corpo. As pessoas afirmam que como que fica passivamente presa lá por engano, que como há muito colesterol no sangue, está apenas a acumular-se nas suas artérias. Isso definitivamente não é verdade. Está a ser activamente recrutada para os vasos que estão a trabalhar para o coração, para que o colesterol esteja pronto, assim que o sulfato esteja disponível. Então, sempre que o sulfato estiver disponível, o colesterol é enviado como sulfato de colesterol o mais rápidamente possível. Considerando que, se esse colesterol não estiver na reserva, você não vai ser capaz de tirar proveito desse sulfato que está agora disponível. O colesterol nas paredes das artérias que fornecem o coração está aí para evitar a insuficiência cardíaca, que é o que terá se não tiver suficiente sulfato de colesterol fornecido para o coração.

Gaby: Pode explicar o papel da clamídia pneumoniae, essa bactéria que é frequentemente encontrada na placa?

Stephanie: Sim, na verdade é encontrada na placa cardiovascular. É encontrado na placa de Alzheimer. Muito, muito interessante porque a Chlamydia pneumoniae é única, e acredito que sejam a única espécie que possui um conjunto único de enzimas que produz uma molécula muito semelhante ao sulfato de heparina. E o sulfato de heparina é uma molécula super importante no organismo. O nosso corpo tem dificuldade em produzi-la por causa dos venenos aos quais estamos expostos.

Então, essas chlamydia pneumoniae podem realmente ajudar-nos, incorporadas na parede da artéria, no local onde o colesterol está a ser armazenado e produzindo o sulfato de heparina, que é criticamente necessário para manter saudável o sangue que abastece o coração, para manter os vasos saudáveis. A deficiência de sulfato de heparina nos ventrículos cerebrais, a propósito, está directamente ligada ao autismo, não apenas em humanos, mas também em estudos com múltiplos ratos de laboratório. De facto, um artigo muito interessante que eu li falou sobre um defeito muito específico que eles introduziram nesses ratos de laborátório ao nascimento, onde eles interferiram com a sua capacidade de fazer sulfato de heparina no cérebro, e esses ratos de laboratório demonstraram todas as características do autismo em ratos.

Eles têm outro modelo de ratos que eles obtiveram ao longo de várias gerações de endogamia em ratos de laboratório alimentados com elevadas doses de glifosato na sua alimentação. Então eu suspeito que o glifosato criou o autismo nesses ratos. Esses ratos tinham uma grave deficiência de sulfato de heparina nos ventrículos, juntamente com um corpo caloso ausente, que é essa ponte no topo dos ventrículos, que une os hemisférios esquerdo e direito. Então, esses são dois modelos diferentes de ratos que mostraram essa deficiência de sulfato de heparina no cérebro ligada ao autismo, e que também observamos em humanos.

Elliot: E o que isso sugere é que há algum tipo de comunicação, a qualquer nível, que faz com que as bactérias que podemos permitir a entrada nos nossos corpos e que supostamente causam infecções e sejam patológicas, podem nem sempre ser patológicas. Na verdade, pode haver alguma cooperação. Certo? Isso recorda-me das várias das medicinas tradicionais como a Ayurveda, a medicina chinesa ou a naturopatia – falando sobre como o corpo tem esse sentido inato de inteligência e de saber, sobre o que ele precisa e a que horas. Com as diferentes coisas que está a mostrar, em particular com as coisas da chlamydia pneumoniae, isso foi fascinante, porque parece que isso está completamente em concordância com o que eles afirmam há milhares de anos.

Stephanie: Sim, isso é muito interessante. Eu também examinei o vírus da gripe, e que também é fascinante porque o vírus da gripe entra nas células musculares, infecta-as e depois reprograma-as para basicamente colocar pequenas camadas de matriz extra-celular ao redor de cada partícula de vírus da gripe que está a ser produzido. Ele reaproveita as células musculares. Depois, em vez de colocar esse sulfato de heparina do lado de fora da porta, normalmente redirecciona as suas energias para cobrir cada uma dessas pequenas partículas de vírus com sulfato de heparina e então a célula explode e envia todas as partículas de gripe por aí a fora. Ao serem consumidos pelos macrófagos estes dizem “muito obrigado pelo sulfato de heparina que acabou de me dar”. Por outras palavras, o vírus da gripe é um mecanismo para fornecer as células do sistema imunológico com sulfato de heparina, roubando-o dos músculos. As células imunitárias necessitam desesperadamente de sulfato de heparina para poderem suportar a função imunitária.

Doug: Isso é incrível!

Stephanie: A deficiência imunológica severa é o que causa a gripe e a gripe ajuda a melhorar a sua imunidade se sobreviver.

Gaby: Uau, isso é fascinante!

Doug: Deus!

Gaby: Deparou-se com outro vírus com propriedades semelhantes?

Stephanie: Eu suspeito que muitos deles têm essa propriedade. Estou a tentar descobrir mais sobre a doença de Lyme. A Lyme realmente fascina-me porque é um micróbio dependente de manganês e eu sei que o manganês é severamente afetado pelo glifosato. Eu escrevi um artigo sobre isso. O manganês é um metal realmente interessante porque possui propriedades que respondem a campos electromagnéticos. É magnético, chama-se paramagnético e suspeito que o manganês desempenha um papel importante nas comunicações electromagnéticas do corpo.

Mas o manganês é o único mineral que conheço que pode viajar ao longo das fibras nervosas e o que acontece com o glifosato, creio eu, é que o manganês acaba por se acumular no fígado, porque normalmente seria enviado pelos bioácidos, mas os bioácidos estão comprometidos por causa do problema da enzima CYPP. Como tal, o manganês acumula-se em níveis tóxicos no fígado e na vesícula biliar, e depois é transportado pelo nervo vago até o tronco cerebral e torna-se hiperconcentrado no núcleo do tronco cerebral, causando coisas como a doença de Parkinson e, suspeito, TDAH.

Enquanto isso, o manganês não é entregue ao resto do corpo, pelo que dessa forma ganha essa deficiência severa de manganês no sangue que observamos. Vê deficiência de manganês no cabelo, nos dentes e na urina no autismo. Eu acho que a deficiência de manganês é uma característica do autismo, mas eu acho que é coincidente com o excesso de manganês no tronco cerebral, que é uma característica do TDAH. Portanto, o manganês não está a ser distribuído adequadamente por todo o corpo por causa dos efeitos do glifosato.

Doug: Acredita que isso está relacionado com a doença de Lyme de alguma forma?

Stephanie: E então eu suspeito que a Lyme é capaz de redistribuir o manganês para onde ele precisa ir, assim como o vírus da gripe redistribui o sulfato. É isso que eu suspeito.

Elliot: Eu me lembro de você dizer algo sobre.. foi o micoplasma?

Stephanie: Sim, os micoplasmas são fascinantes. Ah, sim, eles ficam dentro da membrana celular e eu suspeito que eles infectam células que têm mitocôndrias defeituosas, o que é facilmente o caso do glifosato porque existe o citocromo. O oxidante é crucial e dependente da glicina. Portanto, o glifosato pode atrapalhar e causar danos oxidativos à célula e matar a mitocôndria, tornando a célula deficiente em energia. Mas os micoplasmas podem ficar dentro da membrana e podem converter a arginina em ATP. Então eles podem pegar na arginina, outro aminoácido, para produzir ATP, uma facilidade única que eles têm e que as nossas próprias células não têm. Eles não podem fazer isso. Assim sendo, eles fornecem ATP aquelas células mortas, aquelas células que estão severamente deficientes energeticamente porque as suas próprias mitocôndrias são defeituosas.

Elliot: E acha que o glifosato impede o corpo de reciclar as mitocôndrias defeituosas?

Stephanie: Ah sim, claro, porque tudo depende do funcionamento dos lisossomos e os lisossomos são destruídos pelo glifosato.

Elliot: certo.

Stephanie: Também há um problema nos canais de cloro. O canal de cloreto é realmente fascinante. O canal de cloreto tem um resíduo essencial de glicina no seu ponto de aperto. É como uma ampulheta e tem um resíduo de glicina no ponto de aperto e se alterar a glicina num aminoácido carregado negativamente, que é o que é um glifosato, bloqueia completamente a capacidade do cloreto de passar pelo canal. É assim que pode ter problemas com o estômago, não produzindo ácido clorídrico suficiente. Então fica com acidez insuficiente no estômago, que vai dar origem à SIBO, ao supercrescimento bacteriano do intestino delgado, levando a essa epidemia com que nos deparamos hoje também. Para além disso, o canal do cloreto é crucial para o lisossomo. O lisossomo precisa do ácido clorídrico e de ácido sulfúrico para produzir o ambiente ácido necessário para digerir os alimentos. Ambos são perturbados pelo glifosato.

Elliot: Sim, e baixo ácido estomacal parece ser uma coisa tão comum nos dias de hoje. Como disse, é epidémico e ninguém parece ser capaz de explicar isso com argumentos para além do stresse. As pessoas vão suplementar-se com toneladas de ácido clorídrico de betaína, mas isso nunca melhora. Então tem que haver uma resposta sobre porque é que o corpo não está a produzir enzimas pancreáticas suficientes, porque o corpo não está a produzir ácido biliar e estomacal suficiente. Peço desculpa, prossiga.

Stephanie: Eu não queria interromper-te porque eu não quero perder o fio desse pensamento, porque isso é óptimo. As células parietais do estômago e as células acinares do pâncreas são ambas tipos de células que produzem muitas proteínas que excretam. Naturalmente, as células acinares produzem todos os sucos pancreáticos. As enzimas, a tripsina, a pepsina, a lipase são todas produzidas por elas. Então eles têm que produzir muita proteína e enviá-la para fora, o que significa que eles precisam consumir muitos aminoácidos. O mesmo acontece com o fator intrínseco produzido por essas mesmas células que formam o ácido clorídrico, as células parietais do estômago.

Então, ambos os dois tipos de células, porque eles precisam produzir muita proteína, precisam de consumir muitos aminoácidos, e o glifosato é absorvido pelos canais dos aminoácidos porque é um aminoácido. Isso foi demonstrado em estudos. Então, o que acontece é que essas células recebem doses muito mais elevadas de glifosato do que outros tipos de células por esse motivo, porque elas precisam de muitos aminoácidos. Então, elas ficam particularmente danificadas e depois acabam colocando o glifosato nas proteínas que produzem para que o factor intrínseco se torne defeituoso, a tripsina torna-se defeituosa.

A tripsina tem quatro regiões separadas que são ricas em glicina e cada uma delas tem um papel diferente que desempenha, mas a molécula ficará realmente perturbada se for colocado glifosato em vários lugares, em vez da glicina. A tripsina não funciona. As Enzimas digestivas não funcionam. As proteínas não serão digeridas. Isso cria uma barreira intestinal permeável, e essas proteínas não digeridas saem para a circulação. As células do sistema imunológico respondem com doença autoimune. Essencialmente ganha anticorpos contra essas proteínas estranhas que se tornam auto-anticorpos para as suas próprias proteínas através de um processo chamado mimetismo molecular.

Elliot: Stephanie, temos uma pergunta de alguém no chat. O que eles perguntam é se as pessoas com sulfeto de hidrogênio SIBO, um crescimento excessivo de desulfodevibrio, se deveriam tentar matar essas bactérias como normalmente fariam com antibióticos, ou deveriam tentar resolver a questão da deficiência de sulfato ou a toxicidade do glifosato? Qual deles primeiro?

Stephanie: Eu sei, e essa é uma pergunta difícil de responder. Eu não gosto de antibióticos. Eu prefiro muito mais probióticos como uma solução, prefiro probióticos naturais, como comer chucrute. Meu marido realmente faz seu próprio tipo de legumes em conserva o que é muito divertido. Sela-os num frasco e, sabe, você simplesmente deixa-os ficar assim durante algum tempo. É realmente óptimo. Pode fazer seus próprios legumes em conserva, mas a acetobactéria é um micróbio comum no vinagre. Gostamos de usar o vinagre orgânico de maçã de Bragg. A acetobactéria está entre os poucos micróbios que podem realmente metabolizar o glifosato.

Então, uma coisa que pode fazer é comer probióticos, comer alimentos probióticos naturais, a fim de obter micróbios no seu intestino que possam realmente limpar o glifosato, muito, muito importante. Então eu recomendo isso. Eu acho que antibióticos são realmente complicados. Uma das coisas – e eu estou quase com medo de recomendar isso porque há muita controvérsia – mas há uma mulher chamada Kerri Rivera que mora na Alemanha e ela afirma que reverteu o autismo em como que 360 crianças. Ela usa uma dieta orgânica e probióticos, ácido húmico e ácido fúlvico, que são matéria orgânica do solo. E ela usa oxigenoterapia hiperbárica e também gosta de usar dióxido de cloro, que é a coisa controversa que ela usa. Ela disse-me que sem o dióxido de cloro ela não teve sucesso em reverter o autismo, pelo que então eu acho isso muito, muito interessante. Eu quero entender o que é que o dióxido de cloro está a fazer.

Bem, isso vai realmente fornecer cloreto para as células do sistema imunológico no intestino, o que lhes permitirá produzir hipoclorito, que é um agente antimicrobiano muito poderoso que o corpo produz naturalmente para combater os micróbios. As pessoas dizem que o dióxido de cloro é como comer lexívia e, por isso, afirmam que é muito mau, embora deixem os seus filhos nadarem na água tratada com cloreto. Então, é basicamente como o Clorox. O establishment médico americano tem implicado com Kerri por causa desse dióxido de cloro. Ela dá a eles em quantidades muito pequenas e ela não teve nenhuma reação negativa. Ela tratou milhares de crianças do mundo inteiro. Ela trata muito poucas crianças na América porque a América essencialmente a colocou numa lista negra. Por isso os americanos são muito tímidos em tomar esse dióxido de cloro. Mas as pessoas na Índia, na América do Sul e na Europa tiveram sucesso em reverter o autismo através do dióxido de cloro.

Eu acho que é porque está a fornecer o cloreto. O canal de cloreto é destruído pelo glifosato. O cloreto é realmente perturbado no cérebro, o que faz com que o GABA siga na direcção errada. É um processo muito interessante que acontece no nascimento e que transforma o GABA num neurotransmissor inibitório em vez de um neurotransmissor. E isso tudo depende dos canais de cloro que podem ser destruídos pelo glifosato. Então eu acho que o GABA acaba por ir na direcção errada no cérebro, e isso é parte do problema no autismo que pode ser corrigido.

Também tem muita diarreia que faz com que perca o cloreto de sódio, pelo que dessa forma acaba por ganhar um problema de deficiência de cloreto. É interessante porque o cloreto é um pouco como o sulfato. Ambos são tão comuns que as pessoas não percebem que podem ser ter deficiência dos mesmos. Mas acho que ambos são deficientes no contexto do glifosato.

Gaby: Então nós temos o problema de fontes ocultas de glifosato. Eu posso comer alimentos orgânicos, mas se eu tomo suplementos com enzimas que contêm glifosato, então não é muito bom para nós.

Stephanie: Absolutamente e de facto, Anthony Samsel ordenou uma investigação à tripsina, pepsina lipase porcina, e ele enviou amostras para um laboratório, testou-os e as três testaram positivo para elevados níveis de glifosato.

Doug: A sério?!

Stephanie: As pessoas esquecem-se de se preocuparem com o glifosato nos suplementos. E sim, é muito assustador.

Elliot: Isso é uma loucura.

Stephanie: O que me faz acreditar que é isso que está a acontecer com o pâncreas. As células acinares pancreáticas estão a captar o glifosato e a coloca-lo nas moléculas que produzem.

Elliot: Isso faria todo o sentido. Então, estou consciente de que estamos a chegar ao fim Stephanie. Antes de terminarmos, eu realmente gostaria que mencionasse quais são algumas das coisas que podemos fazer? Em primeiro lugar, a ideia de todos aumentarem a sua ingestão de enxofre ou há algumas coisas que devem ser lembradas quando se aumenta a ingestão de enxofre?

Stephanie: Sim, obviamente precisa de ter os seus micróbios intestinais saudáveis. Isso é realmente a número um, e certamente orgânica. O meu marido e eu só compramos orgânicos certificados quando fazemos compras. Nós sempre compramos a comida da mais alta qualidade que podemos encontrar. Nós sentimos que vale a pena o dinheiro extra, porque está irá ter o retorno financeiro disso em todos os custos de saúde em que não incorre, em virtude de permanecer saudável e não ter a doença de Alzheimer, que é uma ameaça muito clara nos dias de hoje.

Eu realmente acredito na Luz do sol, pelo que então eu faço tudo o que é possível para apanhar Sol, sem protetor solar e sem óculos de Sol. Eu nem uso os meus óculos quando estou do lado de fora para poder optimizar o Sol que entra nos olhos e para ajudar a glândula pineal a produzir o sulfato, que eu acredito ser crucial na protecção da doença de Alzheimer e do autismo.

Eu vejo óculos de Sol em crianças de dois anos e eu só me apetece tirar-lhes os óculos. Tenho muita dificuldade em não dizer nada à mãe porque fomos treinados para nos protegermos do Sol e o protector solar é tóxico. Tem alumínio nele. O alumínio pode trabalhar em sinergia com o glifosato para destruir a eNOS, pelo que então o alumínio na verdade vai atrapalhar activamente a capacidade da pele de produzir sulfato. A melanina é derivada do caminho do chiquimato, pelo que então também ganha mais um problema com o bronzeamento. Se está a ter muita exposição ao glifosato, não será capaz de se bronzear porque não tem melanina suficiente na sua pele.

Assim sendo: dieta orgânica e sair e apanhar sol. Se mora perto da praia, crie o hábito de dar um passeio na praia com a maior frequência possível – pés descalços na água, ao longo da costa – muito, muito saudável. Estará a conseguir um bom enraizamento através da água salgada e, claro, estará a receber a luz do Sol e o ar saudável de enxofre sobre o oceano. Actividade muito, muito saudável. E, claro, o exercício é sempre bom. Comer basicamente alimentos ricos em enxofre. Se tem uma sensibilidade ao enxofre, então tem que reparar o intestino primeiro. Mais uma vez, eu realmente não gosto de antibióticos. Teria que fazer isso sob a supervisão do médico. Pode ser que houvesse uma forma de fazer antibióticos, probióticos, você sabe. Há transplantes fecais interessantes, transplantes fecais. As pessoas tiveram um tremendo sucesso com isso. Parece um pouco estranho, mas essa é uma forma de reinicializar o seu microbioma se tiver uma fonte saudável.

E depois existem esses enemas de quelação e desintoxicação e coisas assim podem ser úteis para ajudar a eliminar parte da toxicidade. Os metais tóxicos são, obviamente, um problema. Os metais são todos perturbados pelo glifosato e assim todos os metais tóxicos ficam mais tóxicos. E mesmo os metais não-tóxicos ficam tóxicos, e dessa forma o ferro torna-se um problema, o manganês torna-se um problema, com o glifosato. Absolutamente precisa de se livrar do glifosato e é muito difícil tirar o glifosato das proteínas que já estão danificadas pelo glifosato, no seu cérebro, não é possível elimina-las. Isso é realmente muito, muito difícil e tem de trabalhar para obter suficiente sulfato para o seu cérebro por forma a activar os lisossomos que podem ajudar a limpar os detritos que se estão a acumular no seu cérebro, e que acabará por causar a doença de Alzheimer.

Elliot: Sim, tem que haver essa abordagem em duas frentes, não é? Não apenas evitando o glifosato, mas também tentando aumentar esse sulfato também. E também a utilização de sulfato. Eu sei que um dos seus colegas descobriu que alguns dos seus clientes beneficiaram com a suplementação de molibdénio, correto?

Stephanie: Isso mesmo, sim. Todos os minerais. Eu realmente recomendo usar o sal do mar do Mediterrâneo, em vez de usar sal de mesa. Espero que as pessoas saibam que o sal de mesa é apenas cloreto de sódio, enquanto esses sais do mar que são secos, têm todos os minerais no equilíbrio adequado, que normalmente que gostaria de ter. É perigoso pensar em tomar apenas sais minerais como zinco puro ou algo assim, porque pode facilmente deixá-los fora de equilíbrio. Se acumular muito, competirá com o outro porque acabará ganhando deficiências por causa do excesso de um.

Existe também uma grande quantidade de suplementos que contêm enxofre e que pode querer experimentar, e o meu marido realmente toma um que é metilsulfonilmetano, sulfato de condroitina e sulfato de glicosamina todos num só. Ele toma isso regularmente e nós dois também tomamos cúrcuma orgânica. A Cúrcuma é uma molécula incrível. Há tantos artigos escritos sobre os seus benefícios. Eu acho que o principal benefício é que ela transporta o sulfato do intestino para o fígado e depois existem muitos desses polifenóis e flavonóides que são encontrados em frutas e vegetais frescos. Acredito que um dos seus principais propósitos é o de obter o sulfato entregue ao fígado para o manter saudável o que é, obviamente, muito importante.

Doug: Isso é muito interessante porque os grandes meios de comunicação têm atacado o açafrão ultimamente. Realmente de forma desproporcional.

Stephanie: Isso é muito triste. Eu vi tantos documentos mostrando os benefícios da cúrcuma. Eu vi trabalhos também que falam sobre onde eles fizeram esses estudos. O resveratrol é outro e é encontrado nas uvas e vinho. Também transporta sulfatos. Então, tudo isso que estou a ver é que essas moléculas interessantes, que são moléculas complexas produzidas por plantas, quase todas elas transportam sulfato. É muito, muito interessante. Eu acho que esse é um dos principais objectivos deles.

Gaby: Talvez seja por isso que o sulforafano dos rebentos de bróculos é tão popular?

Stephanie: Sim, absolutamente. Eu realmente recomendo os vegetais crucíferos. Nós comemos muito disso. Acabamos de ter rebentos de couves de Bruxelas ontem à noite. Nós temos repolho. Estamos a comer isso o tempo todo. Realmente, alimentos verdeiramente saudáveis. E, é claro, alho. Nós comemos enormes quantidades de alho. Nós também comemos gengibre. Gengibre fresco, alho fresco. Então ervas e especiarias também, como – ah, e eu estava-me a esquecer…

Elliot: Coentros?

Stephanie: Sim! Coentro. Isso é incrível. Eu amo coentros, mas esqueci-me da palavra por um momento. Eu adoro isso.

Elliot: Tão gostoso.

Gaby: É minha erva favorita.

Stephanie: Sim, e tudo orgânico, sabe que tem que ser orgânico. Existem outros suplementos que contêm enxofre e, claro, glutationa. A glutationa é composta por três aminoácidos e um deles é a glicina. Então, muitas vezes pergunto-me se os problemas com a glutationa têm a ver com o glifosato que substitui a glicina na glutationa.

Gaby: Sim, era o que eu ia perguntar. A suplementação de glicina ajudará?

Stephanie: Certo, e as pessoas perguntam isso e faz sentido que assim o seja porque, se tem mais glicina, é menos provável que o glifosato seja substituído. No entanto, a própria glicina pode-se tornar tóxica em quantidades excessivas, porque substituirá a alanina durante a síntese de proteínas, se existir em demasia.

Elliot: Ok, quanto é demais?

Stephanie: Eu não sei. Eu geralmente gosto de comer alimentos em vez de suplementos. Primeiro de tudo, porque eu nunca tenho certeza acerca do processamento que envolvido na produção do suplemento e se ele vai estar livre de glifosato ou não, quando eu posso comprar comida orgânica. Posso ter suplementos orgânicos, que é o que eu faço com a cúrcuma. E, claro, o próprio gel pode ser problemático, em particular as cápsulas de gel que são derivadas da gelatina e que é derivada de vacas e porcos que são alimentados com doses pesadas de glifosato, pelo que terá contaminação na sua cápsula de gel. Então isso é preocupante.

Então, eu só gosto de comer alimentos integrais. A maioria do que comemos são frutas e legumes e carnes e peixes saudáveis. Nós gostamos de fígado de galinha. Fígado de frango orgânico eu creio que é uma das coisas mais saudáveis que pode comer. Carregado com vitaminas, minerais e colesterol. O meu marido que tem doenças cardíacas e come uma dieta rica em colesterol que quase que ofende a mente do seu médico.

Elliot: sim. Bem, há mais alguma coisa que gostasse de partilhar connosco Stephanie? Existe alguma coisa que esteja a trabalhar agora ou qualquer coisa que gostasse de promover ou algo do género?

Stephanie: Eu estou absolutamente fascinada por esta ideia do glifosato substituir a glicina durante a síntese de proteínas. Eu tenho dois artigos que estão agora na web, mas ainda não estão disponíveis nos periódicos, mas eles têm os links lá, pelo que eles serão divulgados em breve num periódico de acesso aberto – dois jornais – e são artigos complementares sobre o glifosato como um factor crítico na insuficiência renal entre os trabalhadores da cana-de-açúcar na América Central. Foi realmente uma catástrofe para eles. Pais de crianças pequenas estão a morrer em número recorde devido a insuficiência renal. uma forma bizarra de insuficiência renal entre as pessoas que trabalham nos canaviais.

Tem havido um monte de artigos escritos sobre isso, mas parece muito, muito claro para mim que o glifosato é o factor chave nessa doença. O que foi fascinante foi, quando olhamos para os sintomas únicos que eles têm, pode encontrar proteínas específicas que têm glicinas essenciais que, se fossem rompidas pelo glifosato, causariam exactamente esses sintomas, pelo que então é verdadeiramente uma bela história.

E é isso que estou a encontrar em todos os artigos que escrevo. Eu aprofundo um tópico específico, como a anencefalia. Eu mencionei a gota antes. Eu fiz um sobre a ALS que foi bastante surpreendente, várias proteínas que foram ligadas associadas ao ALS, ao ALS familiar que resulta das mutações genéticas. Essas mutações são frequentemente resíduos de glicina dentro de certas proteínas que estão a causar o ALS. Dessa forma vemos o ALS familiar a aparecer mais cedo na vida por causa de uma proteína que tem uma glicina fora do lugar. Não há mais glicina naquele lugar, mas agora observamos que a pessoa que tem ALS sem o gene tem isso porque o glifosato está a substituir o mesmo resíduo de glicina. É isso que eu acredito.

Então, é incrível o que eu estou a descobrir. Eu não tenho tempo suficiente para falar sobre toda a pesquisa. Mas a pesquisa já está feita. Isso é o que é fascinante para mim, a pesquisa já está feita, e mostra todas essas evidências que, para mim, apoiam o conceito de que o glifosato está a substituir, por engano, a glicina durante a síntese de proteínas e acho que é assim que se explica porque é que um único produto químico pode estar a causar tantas doenças como as que estamos a observar em todas essas correlações.

São correlações muito, muito fortes em termos temporais entre o uso de glifosato e todas essas doenças diferentes. Isso pode ser explicado através deste mecanismo.

Gaby: Também falou sobre a intolerância ao glúten.

Stephanie: Sim, a intolerância ao glúten é facilmente explicada pelo glifosato porque o trigo é pulverizado com glifosato logo antes da colheita e tem sido demonstrado que o glifosato está presente em altos níveis em produtos à base de trigo.

Doug: Uau.

Stephanie: E isso vai entrar no glúten e dificultar a decomposição, mas também vai entrar na tripsina, o que torna difícil para a enzima funcionar e então acaba por receber esses peptídeos indigestos que causam as doenças auto-imunes.

Gaby: Isso é muito chocante. Conhecimento é protecção. Esse é o nosso lema.

Stephanie: Eu vejo que há uma questão aqui sobre os campos de cana de açúcar e que não tem a ver com a cana de açúcar ser OGM, mas sim por a cana de açúcar ser tratada com glifosato pouco antes da colheita como um amadurecedor pois aumenta o rendimento do açúcar. Isso faz com que produza açúcar extra.

Doug: O mesmo se passa com o trigo.

Stephanie: Sim, com o trigo sim, isso mesmo. É também um amadurecedor. A propósito, também no grão de bico e grão de bico, lentilhas e todos esses legumes. Altos níveis altos de glifosato existem neles também.

Doug: Uau.

Elliot: Isso realmente transmite uma imagem perturbadora, não é?

Stephanie: Sim, é terrível…

Elliot: Realmente faz..

Stephanie: …e eu acho que temos que fazer algo rápidamente ou então vamos destruir a Terra, sabe? Não abona nada de bom.

Gaby: Falando sobre os problemas de infertilidade, também existe uma relação.

Stephanie: Absolutamente, absolutamente! Na verdade, o espermatozóide contém uma proteína de motilidade, uma proteína que lhes permite mover-se, que é criticamente dependente da glicina. Então, se começar a lançar o glifosato na proteína, que é uma proteína contráctil para o espermatozóide ser capaz de se mover, então poderá ter problemas de motilidade espermática que certamente estão relacionados com a infertilidade. Chama-se dineína.

Doug: Uau.

Elliot: Tudo bem. Alguém mais tem alguma dúvida?

Doug: Eu acho que nós cobrimos muito, tudo que eu queria cobrir.

Stephanie: Isso foi muito! Um pouco mais do que o glifosato.

Elliot: sim.

Gaby: Nós poderíamos continuar.

Elliot: Nós provavelmente poderíamos continuar por mais sete horas, mas estamos conscientes das limitações do seu tempo, Stephanie.

Stephanie: Ok, obrigada.

Elliot: Eu quero agradecer-lhe novamente por vir no programa.

Stephanie: Obrigado. Foi óptimo.

Elliot: Abordou muitos tópicos hoje e é impossível apenas ouvir esta entrevista e tentar entender até mesmo uma parte do que disse, porque há muita informação por detrás disso. É por isso que eu recomendaria a todos os ouvintes – vamos publicar um link para o site da Stephanie Seneff. Na verdade, vou lê-lo agora. Desculpe, seria capaz de dizer qual é o seu site, Stephanie?

Stephanie: Sim, sim é http://people.mit.edu/seneff, que é o meu sobrenome. E eu também tenho um livro de ficção que eu publiquei recentemente, que eu escrevi provavelmente há oito anos atrás, quando eu estava a descobrir todas essas coisas, e é sobre duas mães que são amigas e que descobrem todos os problemas com a comida e vacinas e coisas do género e é chamado “A obsessão de Cindy e Erica para resolverem a crise de saúde na América”. Ele fala sobre muitas dessas coisas. Eles estão numa missão para entenderem as coisas e, posteriormente, Cindy escreve posts e aborda muita ciência, mesmo que sendo uma ficção.

Elliot: É fantástico sim. Isso está disponível na Amazon?

Stephanie: Está disponível na Amazon, sim.

Elliot: Ah, tudo bem. Fantástico.

Stephanie: “A obsessão de Cindy e Erica” se se conseguir lembrar disso.

Elliot: Eu só gostaria de recomendar a todos que estão a ouvir que. se querem saber mais sobre o trabalho dela, irem ao seu site e existe um monte, quero dizer que existem basicamente muitos, muitos e muitos recursos diferentes como palestras, vídeos, áudios, artigos e tudo o que possa imaginar. Mas tem tudo a ver com o sulfato e tem tudo a ver com essa informação verdadeiramente interessante e que eu acho que é realmente importante e é bem difícil de entender, mas quando se começa a entender isto, tudo faz muito mais sentido.

Stephanie: Também existem muitas apresentações lá, e eu publico muitos slides para as minhas palestras e as pessoas devem sentir-se à vontade para as reutilizarem da forma que quiserem, porque estou muito ansiosa por divulgar esta mensagem ao mundo.

Doug: Isso é óptimo.

Elliot: Certo, obrigado por ter vindo Stephanie e continue a fazer o que tem feito.

Stephanie: Obrigado.

Elliot: É um óptimo serviço para a Humanidade.

Doug: Sim.

Stephanie: Obrigado. Estou a tentar divulgar ao mundo. Obrigado.

Elliot: Obrigado por se juntar a nós todos hoje. Este foi o Health & Wellness Show e até à próxima semana.

Doug: Adeus pessoal.

Gaby: Adeus

Fonte: https://www.sott.net/article/379514-The-Health-Wellness-Show-Interview-with-Brilliant-Researcher-Dr-Stephanie-Seneff

Alumínio, Flúor e Glifosato – Uma sinergia tóxica perfeita associada ao Autismo e à doença de Alzheimer

alumínio, glifosato e flúor

O alumínio é uma neurotoxina conhecida e, de acordo com o professor Christopher Exley da Universidade Keele, os produtos que contêm alumínio provavelmente estão implicados no aumento da incidência da doença de Alzheimer. [1] Num artigo publicado na revista Frontiers in Neurology [2] ele escreve:

“Estamos a acumular uma neurotoxina conhecida, no nosso cérebro, desde a nossa concepção até à nossa morte. A presença de alumínio no cérebro humano deve ser sinalizada com uma bandeira vermelha, alertando-nos para todos para os perigos potenciais do mesmo. Como sabemos se a doença de Alzheimer não é a manifestação da toxicidade crónica do alumínio, nos seres humanos?”

As pessoas que sofrem com a toxicidade de alumínio apresentam muitos dos mesmos sintomas que daquelas com demência, Parkinson, défice de atenção e hiperactividade, autismo e outras doenças neurológicas, e as evidências crescentes sugerem que o alumínio pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento dessas (e de outras) doenças.

Ao tomar medidas para se proteger, pode minimizar a sua exposição, maximizando a capacidade do seu corpo de se descartar desse metal tóxico, o que o levará a uma vida longa e saudável até aos seus últimos anos. Outras toxinas para as quais devemos estar alerta também incluem o flúor e o glifosato. São todas tóxicas por direito próprio, mas as pesquisas sugerem que eles podem ser ainda mais perigosos quando combinados.

Pode estar mais exposto ao alumínio do pensa

O alumínio pode ser encontrado numa ampla gama de produtos de consumo incluindo:

  • Alimentos como o fermento em pó, farinha de trigo, sal, fórmulas para bebés, cremes de café, produtos cozidos e alimentos processados, corantes e aglomerantes.
  • Fármacos como anti-ácidos, analgésicos, anti-diarreicos e outros, aditivos como o estearato de magnésio.
  • Vacinas, incluindo a da hepatite A e B, Hib, DTaP (difteria, tétano, tosse convulsa), vacina pneumocócica, Gardasil (HPV) e outras – muitas dos quais também contêm também glifosato.
  • Cosméticos e produtos de cuidados pessoais como antitranspirantes, desodorizantes (incluindo os que contêm cristais de sal que feitos de alumínio), loções, protectores solares e champôs.
  • Produtos de alumínio, incluindo o papel de alumínio, latas, pacotes de sumos, latas e garrafas de água.

De acordo com o CDC [Centro para o controlo de doenças dos EUA], o adulto médio dos EUA consome cerca de sete a nove mg de alumínio por dia na alimentação, para além de uma menor quantidade proveniente da contaminação do ar e da água.

Aproximadamente um por cento do alumínio que ingere por via oral é absorvido pelo seu corpo, sendo que o resto é excretado para fora pelo seu trato digestivo – desde que esteja a funcionar em pleno. O alumínio remanescente é então depositado não apenas no tecido cerebral, mas também nos seus nervos, ossos, fígado, coração, baço e músculos.

Embora um por cento possa soar a pouco, a carga tóxica global dependerá da quantidade total de toxinas que às quais esteja exposto ao longo do tempo. A sua dieta e saúde digestiva, bem como as exposições tóxicas em curso, também determinarão o quanto o seu corpo é realmente capaz de eliminar, e o quanto se irá acumular.

A exposição ocupacional ao alumínio aumenta o risco da doença de Alzheimer

Um estudo de caso publicado [3] encontrou elevados níveis de alumínio no cérebro de um homem que foi exposto ao alumínio, no exercício da sua profissão, durante oito anos. Ele morreu posteriormente com doença de Alzheimer.

De acordo com os autores, este é o primeiro caso que mostra uma ligação directa entre a doença de Alzheimer e a concentração elevada de alumínio no cérebro, após a exposição ocupacional. [4]

Outro estudo [5] sugeriu que o alumínio dos alimentos e da água potável pode estar a ontribuir para o aumento da incidência da doença de Alzheimer, e destacou que:

“Nos últimos anos, o interesse no papel potencial dos metais na patogénese da doença de Alzheimer (DA) cresceu consideravelmente. Em particular, a neurotoxicidade do alumínio (Al) foi sugerida após a sua descoberta nas placas senil e emaranhados neurofibrilares que representam as principais características neuropatológicas da DA.

“O alumínio está omnipresente na vida cotidiana e pode entrar no corpo humano através de várias formas, principalmente bebendo água e consumindo alimentos… [Os] elementos presentes na água potável, como o flúor, cobre, zinco ou ferro também podem ter um efeito sobre deficiência cognitiva ou na modificação de qualquer neurotoxicidade do alumíno”.

De facto, dezenas de estudos mostraram que o flúor causa danos cerebrais e reduz o QI. O flúor libertado pelas plantas de alumínio também foi associado a doenças nos animais. [6] Agricultores na Islândia, por exemplo, afirmam que os seus animais ficam enjoados pela contaminação ambiental com fluór – alguns até o ponto de terem que ser mortos. Outros relatam taxas superiores de problemas dentários e infertilidade nos seus animais. (Pode aprender mais sobre os efeitos prejudiciais da exposição ao flúor aqui.)

Outro estudo relacionado [7] associou a exposição ocupacional ao alumínio com o desenvolvimento da fibrose pulmonar, condição em que a cicatrização dos seus pulmões dificulta a respiração. Neste caso, a exposição ocorreu durante o lixamento do material Corian.

Resumindo, parece razoável concluir que a combinação do alumínio, flúor e / ou uma série de outras toxinas pode promover a doença de Alzheimer, para além de uma série de outros problemas de saúde. (Você pode aprender mais sobre isso aqui)

Os pesticidas também podem causar danos nas funções cerebrais

Os pesticidas, por exemplo, também demonstraram ter um efeito adverso na função neurológica e na saúde do cérebro [8]. Num estudo, os agricultores expostos aos inseticidas organoclorados revelaram um risco aumentado de 90 por cento de depressão, em comparação com aqueles que não os utilizaram. A exposição aos fumigantes aumentou o risco de depressão em 80%. As pessoas expostas a pesticidas também são mais propensas a terem a doença de Parkinson.

O glifosato também é conhecido por danificar o fígado e os rins, aumentar significativamente o risco de cancro e aumentar os efeitos nocivos de outros resíduos químicos e toxinas.

É claro que, quando se trata de toxinas em geral, a menos que o produto químico seja extremamente tóxico, o dano real ocorre quando o seu corpo é cronicamente sobrecarregado com eles, e a maioria das pessoas hoje em dia está exposta a milhares, e talvez dezenas de milhares de produtos químicos diferentes, regularmente. E os agricultores não são os únicos em risco de efeitos adversos da exposição aos pesticidas: o glifosato pode ser encontrado na maioria dos alimentos processados na dieta ocidental, cortesia das beterrabas e canas de açúcar geneticamente modificadas, do milho e da soja – e pode ser mesmo encontrado em tampões e vacinas. Está, literalmente, por todo o lado.

Enquanto que quase 454.000 toneladas glifosato são pulverizados nas culturas de agricultura convencional e geneticamente modificadas por todo o mundo e a cada ano, as culturas geneticamente modificadas recebem os maiores montantes. As carnes de animais criados em operações de alimentação a animais confinados (CAFOs), também podem conter quantidades maiores de resíduos de glifosato, uma vez que a soja geneticamente modificada é um elemento básico da alimentação para o gado convencional.

Infelizmente, o glifosato não fica apenas dentro do limite das culturas convencionais e de organismos geneticamente modificados. Ele propaga-se – conforme documentado neste relatório – contamina tudo, incluindo alimentos orgânicos, interrompendo completamente o equilíbrio natural da biologia do solo.

Também é crucial entender que a contaminação por glifosato é sistémica, o que significa que está integrado em cada célula da planta, da raiz à ponta. Normalmente, é necessário lavar completamente os seus produtos para remover os resíduos de pesticidas mais perigosos, mas é simplesmente impossível remover o glifosato de seus produtos. Este é o aspecto fundamental que torna os alimentos geneticamente modificados tão prejudiciais para a sua saúde – não é apenas uma questão de contaminação por este tipo de produtos, como acontece com muitos outros químicos agrícolas pulverizados nas culturas.

O envenenamento sinergético por alumínio e glifosato associado ao autismo

A Dra. Stephanie Seneff, investigadora sénior do Massachusetts Institute of Technology (MIT), tem desempenhado um papel fundamental na educação das pessoas sobre os perigos do glifosato. No vídeo abaixo, ela explica como o alumínio e o glifosato actuam de forma combinada como venenos sinergéticos que promovem o autismo.

Com base na tendência atual, a Dr. Seneff prevê que, até 2025, metade de todas as crianças nascidas será diagnosticada com autismo. Claramente, devemos identificar os principais factores ambientais que contribuem para essa tendência assustadora. A falta de vitamina D causada pela exposição inadequada ao Sol é um fator. A deficiência nutricional causadas pela má alimentação é outra.

As toxinas ambientais não devem ser negligenciadas mas, no entanto, algumas toxinas – glifosato e alumínio incluídos – são muito mais perigosas e omnipresentes do que outras e, portanto, são susceptíveis de contribuirem mais. Como a Dr. Seneff explica, os mecanismos dos danos causados pelo glifosato torna-o particularmente problemático. Na verdade, de acordo com a Dr. Seneff, o glifosato é possivelmente “o factor mais importante no desenvolvimento de múltiplas doenças crónicas e condições que se tornaram prevalentes nas sociedades ocidentais” incluindo, entre outras:

  • Alergias
  • Doença de Alzheimer
  • Autismo
  • Cancro
  • Doença cardiovascular
  • Depressão
  • Doenças gastrointestinais, como a doença inflamatória intestinal, diarreia crónica, colite e doença de Crohn
  • Infertilidade
  • Esclerose múltipla
  • Obesidade
  • Mal de Parkinson
  • Esclerose lateral amiotrófica

Dicas para evitar essas toxinas perniciosas

Parece bastante claro que a exposição ao alumínio desempenha um papel em doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer. Outras neurotoxinas, como o flúor e o glifosato, aumentam a carga tóxica. A melhor forma de se proteger é ter cuidado com as suas escolhas de produtos alimentares e pessoais e minimizar o uso de vacinas e de outros medicamentos que muitas vezes estão contaminados com alumínio. A optimização do enxofre na dieta também é essencial, pois seu corpo precisa do enxofre para fabricar a sua arma número um contra a sobrecarga de alumínio: a glutationa.

Ao tomar algumas medidas para se proteger, minimizará a sua exposição, maximizando a capacidade do seu corpo de se descartar desse metal tóxico, o que o levará a uma vida longa e saudável até aos seus últimos anos. Para dicas e estratégias adicionais que podem ajudar a prevenir e / ou tratar a doença de Alzheimer, consulte o meu artigo anterior Dois avanços relativos à doença de Alzheimer que são empolgantes: um novo teste de detecção precoce usando manteiga de amendoim e um estudo sobre o óleo de coco.

Fontes e referências:

Mecanismos das Vacinas no Autismo

vacinas e autismo

As Vacinas e o Autismo. Este artigo explicará como os adjuvantes específicos das vacinas, em combinação com o herbicida glifosato, mantêm o cérebro num estado inflamatório permanente, levando aos sintomas como os observados no autismo. Ele indicará os principais adjuvantes que se acreditam estarem envolvidos no desenvolvimento do autismo. Por fim, abordará brevemente a os sectores-chave do cérebro envolvidos, assim como as novas possibilidades terapêuticas.

Contexto

1983: uma criança saudável é vacinada de acordo com o esquema de vacinação do CDC [Centro para o Controlo de Doenças do CDC] [2] e recebe 6 vacinas nos primeiros 15 meses de vida. A taxa de autismo é de 1: 10.000.

2017: uma criança saudável é vacinada de acordo com o esquema de vacinação do CDC [3] e recebe 23 vacinas nos primeiros 15 meses de vida. A taxa de autismo é 1:68.

Isso significa que nos últimos 30 anos, a prevalência de autismo aumentou 14,700% [3]. Os custos projectados para os Estados Unidos aumentarão para mais de 1 trilião de dólares até 2025 [4] se a prevalência continuar a subir, com as taxas observadas apenas na última década.

Quero explicar-lhe como se desenvolve o autismo. Apenas para esclarecer: não sou contra o conceito de vacinação. Eu sou contra as toxinas contidas nas vacinas. Se acha que a indústria de vacinas testou todos os ingredientes das vacinas nos seres humanos, você está totalmente enganado.

Convido-o a examinar os dados cientificamente documentados, e descobrir que o que está a acontecer está para além do que possa ser considerado preocupante. As vacinas estão associadas ao autismo. E é por isto.

Como funcionam as vacinas (de acordo com o CDC):

“As vacinas ajudam a desenvolver a imunidade imitando uma infecção. Este tipo de infecção, no entanto, não causa doenças, mas faz com que o sistema imunitário produza linfócitos T e anticorpos. Às vezes, após a obtenção de uma vacina, a imitação da infecção pode causar sintomas menores, como a febre. Tais sintomas menores são normais e devem ser esperados à medida que o corpo constrói a imunidade. Uma vez que a imitação da infecção desaparece, o corpo é deixado com uma reserva de linfócitos T de “memória”, bem como linfócitos B que se lembrarão de como combater essa doença no futuro”. [5] – Centro para o controlo de doenças (CDC), CDC.GOV

O conteúdo de uma vacina é injectado no músculo. A partir daí, provoca uma resposta específica do sistema imunitário. Aditivos chamados de adjuvantes são colocados nas vacinas para tornarem a resposta do sistema imunitário mais pronunciada e, portanto, mais eficaz. O objectivo da adição de adjuvantes às vacinas é que os adjuvantes protegem as células T CD8 de memória protectora para exposição futura. [29]. Quando seu sistema imunitário está a responder aos ingredientes das vacinas, ele cria células de memória que estarão prontas para matarem as bactérias ou vírus reais, quando expostas a ele no futuro [6]. As vacinas têm partículas minúsculas do vírus ou bactérias, que o seu sistema imunitário reconhece como uma ameaça viral ou bacteriana verdadeira.

Microglia – A Auto-inteligência do seu Cérebro

barreira hematoencefálica
Figura 1 – barreira hematoencefálica

O cérebro é como um país com fronteiras muito cerradas. As moléculas só passam para o ambiente cerebral após uma verificação adequada. Essa barreira é chamada de barreira hematoencefálica. O que torna essa barreira eficaz são as suas junções apertadas, permitindo que apenas algumas moléculas passem através dela [7]. Essa barreira separa o seu cérebro do resto do corpo, que é chamado de “periferia”. A razão pela qual isso é fundamental é porque, ao vacinar, os ingredientes da vacina nunca deveriam entrar no cérebro.

As células da microglia são como olhos no interior do seu cérebro
Figura 2 – As células da microglia são como olhos no interior do seu cérebro

Se, contudo, existirem pequenas partículas estranhas a “infiltrarem-se” mesmo assim, elas são neutralizadas pelo mecanismo muito eficaz que é controlado por uma estrutura celular no seu cérebro chamada da microglia [8] [Figura 2]. Essas células maravilhosas são mais prevalentes no seu cérebro do que as células cerebrais reais. Em geral, a microglia supera as células neuronais em 1,5 a 1 vezes [9]. O que torna as células da microglia tão interessantes é que, no desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC), elas podem estar no modo (“pró-inflamatório”) de “guerra”, bem como no modo (antiinflamatório) “benéfico” [10]. Faz sentido que sejam alertados quando algumas partículas estranhas estão, subitamente, no cérebro. Eles recrutam muitas outras microglias para ajudarem imediatamente a eliminarem os perigos. A célula da microglia no “modo de guerra” cuidam de qualquer ameaça (bacteriana, viral, exógena), enquanto que no modo benéfico, elas realmente ligam os neurónios e são responsáveis por manterem os nossos circuitos neuronais a trabalharem meticulosamente, resultando na homeostase cerebral.

As células da microglia existem em 3 estados:

  • Estado de repouso
  • Estado pró-inflamatório activado, chamado M1
  • Estado benéfico anti-inflamatório / “reconstrutivo”, chamado M2 [11]
As células da microglia nos 3 estados possíveis
Figura 3 – As células da microglia nos 3 estados possíveis

Estado de repouso da microglia

Uma vez que a microglia reside exclusivamente no sistema nervoso central, elas são activadas por diferentes antigenos (Figura 4, partículas vermelhas). Quando ainda não estão em contacto com o antigeno, as microglia (Fig.4, partículas verdes) estão no seu estado de repouso.

estado de repouso e vigilância
Figura 4 – estado de repouso e vigilância

O que faz a microglia?

Aqui está um exemplo de como a inflamação no cérebro começa. A imagem abaixo descreve uma microglia (partícula verde) que detecta um antigeno bacteriano chamado lipopolisacarídeo (LPS) (partícula vermelha).

Microglia (à esquerda) prestes a entrar em contacto com o antigeno LPS (à direita).
Figura 5 – Microglia (à esquerda) prestes a entrar em contacto com o antigeno LPS (à direita).

A activação induzida por Lipopolissacarídeo [LPS] da microglia foi bem documentada [13]. A LPS é uma partícula das bactérias que o seu sistema imunitário reconhece como exógeno. Uma vez que a microglia entre em contacto com ela, um poderoso grito de ajuda é a consequência, porque a LPS é uma forte activadora da microglia. A resposta é que a microglia secreta citocinas, pequenas moléculas que recrutam outras células inflamatórias para ajudarem a limpar o antigeno ofensivo [25]. Isso atrairá os poderosos soldados, como as células imunes, para destruirem a partícula. Como em qualquer guerra, existem muitas vítimas inocentes, geralmente resultando em inflamação neuronal não planejada.

A microglia (à esquerda) a libertar citocinas pró-inflamatórias.
Figura 6 – A microglia (à esquerda) a libertar citocinas pró-inflamatórias.

A LPS costumava ser incluída nas vacinas, mas criou tantas reacções adversas (como por exemplo febres), que os cientistas reescreveram este antigeno em versões modificadas, como a Monofosforil lípido A (MPL) [13]. O MPL é um ingrediente activo da vacina da hepatite B dada aos recém-nascidos da Cervarix (vacina anti-cancro cervical). Com a ajuda da engenharia bio-sintética, mais desses adjuvantes que se assemelham à LPS foram desenvolvidos [14]. Outros activadores microgliais são as partículas virais contidas nas vacinas. A vacina da tríplice viral, por exemplo, contém hemaglutinina, que mostrou activar diretamente a microglia [16] e está associada ao autismo [15].

As vacinas também transportam outros antigenos, nem virais nem bacterianos. Estes, é claro, também podem activar a microglia. [14] Estes adjuvantes estão compilados na lista de ingredientes das vacinas do CDC [17]. Apenas para clarificar, uma vacina não deve funcionar activando intencionalmente a microglia para o estado M1 pró-inflamatório. Os adjuvantes das vacinas NÃO devem entrar no seu cérebro.

Lista de ingredientes das vacinas pelo CDC (cdc.gov)
Figura 8 – Lista de ingredientes das vacinas pelo CDC (cdc.gov)

As investigações sobre esses adjuvantes está a crescer e, actualmente, mais de 40.000 artigos contêm informações sobre os “adjuvantes de vacinas” na Biblioteca Nacional de Medicina (desde 2017) [18].

Resumindo

Certos adjuvantes das vacinas são activadores poderosos da microglia cerebral. Os metais pesados como o alumínio mantêm a microglia no estado activado por mais tempo e tornam difícil a transição para o estado anti-inflamatório [23]. O alumínio está actualmente contido nas vacinas da DTaP, poliomielite e Hib, Hepatite A e B, Gardasil, Influenza e Pneumococcus [140]. Como em breve descobrirá, existe um produto químico não declarado nas vacinas, que foi descoberto, e que impede que a microglia saia do estado inflamatório. Esse químico é chamado de glifosato [ver mais abaixo].

Estado M2 Benéfico da microglia

Enquanto a Microglia no estado M1 se comporta mais como Pacmans a consumirem a substância ofensiva e a libertar citocinas pró-inflamatórias, também existe um outro lado da sua incrível versatilidade. No seu estado benéfico M2, a microglia possui funções fisiológicas importantes na aprendizagem e na memória, promovendo a formação de sinapses relacionadas com a aprendizagem. Elas literalmente ligam as suas células cerebrais! Isso toca no conceito da neuroplasticidade [102]. As funções do estado M2 microglial são de arte científica e biológica. Elas organizam elegantemente as etapas cruciais do desenvolvimento do sistema nervoso central. Alguns dos benefícios que estas células do estado M2 fornecem incluem a sobrevivência neuronal e apoptose, crescimento axonal, migração de neurónios, podas de sinapses supernumerárias e maturação funcional de sinapses em desenvolvimento [28].

Estado M2 Benéfico da microglia
Estado M2 Benéfico da microglia

Semelhante ao estado M1, o estado M2 benéfico liberta citocinas anti-inflamatórias e factores de crescimento que participam numa ampla gama de respostas biológicas, incluindo o aumento da neurogénese e desenvolvimento, bem como modulação da inflamação e respostas imunes [104], [105] , [106], [107], [108], [109]. Elas literalmente mantêm as chaves para a regulação da homeostase cerebral [68].

Para fins de referência, as seguintes citocinas anti-inflamatórias são libertadas pela microglia no estado M2:

VEGF, IL-6, IL-10, PG, óxido nítrico sintase induzível, IDO (funções imunorreguladoras e estimuladoras da proliferação), IL-4, IL-10, IL-13 e TGF-beta.

Adjuvantes nas vacinas

Ao procurarem tornar as vacinas mais eficazes, o desenvolvimento da indústria farmacêutica de adjuvantes de vacinas aumentou rapidamente. Eles querem respostas imunes mais fortes, respostas mais específicas, respostas mais rápidas. É por isso que o alumínio está incluído na maioria das vacinas para potencializar e prolongar o estado M1 activado global [23], porque a forma como funciona o alumínio é unir-se firmemente ao adjuvante. Costumava ser etilmercúrio (Thiomersal), mas hoje em dia raramente está em vacinas (2017: presente apenas na gripe (gripe comum), meningocócica) [141].

A adição de um adjuvante a uma vacina existente, como foi feito para a gripe [19], ou uma mudança do alumínio para um adjuvante mais eficaz, como o vírus da hepatite B (VHB) representa um benefício substancial para os pacientes [20] [de acordo com as farmacêuticas]. Há um número significativo de pessoas para quem as vacinas actuais, mesmo aquelas que utilizam um adjuvante de alumínio, que não consegue uma imunidade adequada. Por detrás das cortinas, a indústria farmacêutica gastou cerca de 2 biliões em investigação em 2016 para desenvolverem “melhores vacinas” [21].

Os seguintes são apenas alguns adjuvantes que estão a ser adicionados às vacinas padrão [22]:

AS01 / AS02 / AS03 / AS04 / RC-529 / CpG 7909 / CpG1018 / IC31 / Imiquimod / Flagellin / AS15 / Alum / MF59 / AF03 / Virosomes / Iscomatrix / Montanide ISA51 / Montanide ISA720 / LT / LTK63

Cada composto é fabricado e vendido. Alguém está a desenvolvê-los por um motivo.

O AS04, por exemplo, é um adjuvante aprovado e está contido na vacina contra o HPV e hepatite B, e contém MPL e hidróxido de alumínio.

Como os adjuvantes fazem com que a microglia atinja o estado M1 pró-inflamatório

Os seguintes são alguns adjuvantes sobre os quais existem evidências a partir de investigações, de que eles interagem com os receptores microgliais (chamados Toll-Like-Receptors ou TLRs). Eles são activadores microgliais e são factores que estimulam a alteração do estado para o M1 pró-inflamatório.

Receptores da microglia que são pró-inflamatórios: TLR 2 / TLR 3 / TLR 4.

Receptores pró-inflamatórios da microglia: TLR2, TLR3 e TLR4.
Figura 10a – Receptores pró-inflamatórios da microglia: TLR2, TLR3 e TLR4.

 

Exemplo de hemagluttinina de partículas de sarampo que é retirada pelo receptor microglial chamado TLR2 e convertem a célula microglial para o estado M1 pró-inflamatório.
Figura 10b: Exemplo de hemagluttinina de partículas de sarampo que é retirada pelo receptor microglial chamado TLR2 e convertem a célula microglial para o estado M1 pró-inflamatório.

Os activadores do receptor TLR2 incluem [24]:

  • Hemagluttinina (Sarampo) [15] (veja a imagem acima)
  • Peptidoglicanos (bactérias Gram +)
  • Lipoproteínas (variedade de agentes patogénicos)
  • Ácido lipotóicoico (bactéria Gram +)
  • Zymosan (Fungi)
  • HSP70 (hospedeiro, indução de stresse, hipertermia, stresse oxidativo e alterações no pH)
  • EDN (host)

O activador do receptor TLR3 inclui:

  • ARN de cadeia dupla (Rotavirus)

Os activadores do receptor TLR4 incluem:

  • LPS (Gram-bactérias)
  • Taxol (planta)
  • Fusion protein (RSV)
  • HSP70 (host)
  • AS04 (hepatite B e Gardasil)

Se estudar esta lista acima com cuidado, percebe que é um “vacinador” perfeito se eventualmente TODOS os receptores se activarem. O que leva muitas crianças ao estado de “regressão” é a vacina da tríplice viral, que seria a última vacina e que se encaixa no último receptor da microglia. Isso significa que o cérebro está em num estado pró-inflamatório.

adjuvantes adicionados por ano [140].
Figura 10c: Adjuvantes adicionados por ano [140].
É perceptível que o alumínio tem sido um ingrediente já desde à décadas (Figura 10c). Acontece que esses adjuvantes foram introduzidos em meados da década de 1990. Curiosamente, foi quando as taxas de autismo subiram (14,000%, lembre-se? [3]). A correlação não significa causalidade, mas tente encontrar uma explicação melhor. A explicação habitual dos “melhores critérios de diagnóstico” simplesmente não satisfaz.

Por exemplo, imagine o adjuvante MPL. É um activador do receptor TLR4. Ele vem juntamente com o alumínio, que se liga firmemente ao MPL e o expõe ao seu sistema imunitário por mais tempo.

Então, se o injectarmos, é como atirar um pedaço de açúcar (como, por exemplo, o antigeno) para debaixo de uma colmeia, e depois dar um pontapé na colmeia.

A microglia aceita o mercúrio orgânico e converte-o no mercúrio inorgânico mais tóxico [112]. A exposição crónica ao metilmercúrio leva a um grande aumento na microglia activada [111]. Os metais pesados podem, portanto, causar stresse oxidativo nos neurónios, não só pela influência directa no metabolismo do enxofre, mas também pela promoção da neuroinflamação na base da microglia [110]. Aliás, a propósito, não podemos esquecer que o alumínio é um metal pesado [113].

Inflamação cerebral e sintomas de autismo.
Figura 11 – Inflamação cerebral e sintomas de autismo.

A resposta a estes adjuvantes de vacinas é que a microglia secreta citocinas, pequenas moléculas que recrutam outras células inflamatórias para ajudar a limpar o antigeno ofensivo [25]. Isso, como qualquer guerra, tem muitas vítimas inocentes, geralmente resultando em ativação neuronal não intencional.

Em Janeiro de 2017, um estudo da Universidade de Yale comparou os níveis de citocinas entre crianças autistas e não autistas, e descobriu que as crianças autistas tinham níveis estatisticamente e significativamente maiores de factores de necrose tumoral alfa (TNFa) [26]. A TNFa é uma citocina da microglia no estado M-1 pró-inflamatório. Sabe-se que o TNF evita a conversão do M1 (pró-inflamatório) para o estado M2 (estado benéfico) [27].

A inflamação do cérebro no autismo é asséptica, o que significa que não é causada por uma infecção real, mas por continuamente canalizar apenas os adjuvantes suficientes, através das vacinas, para manter permanentemente a microglia no estado pró-inflamatório. Uma vez que a microglia é menos densa na zona do tronco cerebral, ao contrário do que acontece nas estruturas cerebrais mais elevadas, não existem muitas doenças motoras no autismo. As convulsões são comuns mas, no entanto, é estimado que a incidência seja de 1 em cada 3 [30]. Na verdade, ficará a perceber que a inflamação e a lesão no cerebelo são provavelmente a fonte dos sintomas fundamentais do autismo (ver abaixo).

ADN humano e nanopartículas em vacinas

Adjuvantes de vacinas derivados de células humanas.
Figura 12 – Adjuvantes de vacinas derivados de células humanas.

O quê? A sério? Existem células humanas nas vacinas? A resposta é sim. Embora essas células sejam cultivadas, elas ainda têm a mesma fonte:

  • A MRC-5 (Estirpe celular 5 do Conselho de Pesquisa Médica) é uma linha de cultura celular diploide humana composta por fibroblastos derivados do tecido pulmonar de um feto masculino caucasiano abortado, de 14 semanas [31].
  • WI-38: A linha celular WI-38 foi desenvolvida em julho de 1962 a partir de tecido pulmonar retirado de um feto terapeuticamente abortado com cerca de 3 meses de idade gestacional [32].
  • HEK-293: as células foram geradas no início da década de 1970 pela transformação de culturas de células de rim embrionárias humanas normais, enxertado com DNA de adenovírus 5 no laboratório de Alex Van der Eb em Leiden, nos Países Baixos. As células de rim embrionárias humanas foram obtidas de fetos previamente abortados e saudáveis [33].

Um artigo recente demonstrou que essas partículas de DNA humano por si só, são uma explicação plausível e desempenham um papel no desenvolvimento do autismo [69]. Também sabemos que a microglia deteta o ARN viral através do seu receptor TLR3 (como por exemplo, nas partículas de rotavírus) [34].

Um estudo italiano recente testou vacinas, e deu conta de uma contaminação generalizada por sais de alumínio tóxicos, glóbulos vermelhos de origem desconhecida e detritos inorgânicos de partículas estrangeiras em agregados, aglomerados e partículas independentes [100]. Os investigadores também identificaram algumas partículas incorporadas num substrato biológico, provavelmente proteínas, endotoxinas e resíduos de bactérias. Os investigadores encontraram contaminação em 43 das 44 amostras de vacinas testadas. Os autores declararam que esses contaminantes não deveriam estar presentes em nenhuma vacina, e que sua presença não foi declarada pelos fabricantes [101].

Além dos mecanismos inflamatórios mediados pela microglia, o glutamato de excitotoxina libertado pela microglia activada também é uma preocupação fundamental, pois o excesso de glutamato no cérebro é tóxico para os neurónios e conexões sinápticas [128].

Porque é que nem todos aqueles que são vacinados desenvolvem autismo?

A resposta rápida para esta pergunta é: o glifosato.

Eu escrevi vários artigos sobre como o glifosato desempenha um papel chave no autismo [35], [36] & [37]. O glifosato [a.k.a Roundup, produzido pela Monsanto, Inc.) é o herbicida mais produzido no mundo. Desde 1974, nos EUA, sob a forma de herbicida Roundup, foram aplicados mais de 1,6 biliões de quilogramas de glifosato, contribuindo para 19% da utilização global estimada de glifosato (8,6 biliões de quilogramas) [38].

Há apenas alguns meses, a Food Democracy Now testou produtos alimentares comuns. Uma vez que qualquer produto geneticamente modificado está, por definição, contaminado com glifosato (eles foram manipulados geneticamente para resistirem ao glifosato, para que possa ser pulverizado tantas vezes quantas quiser). E praticamente qualquer coisa que não seja orgânica possui glifosato. Lecitina de soja, xarope de milho rico em frutose, partículas de milho, etc. Por exemplo, foi descoberto que os cheerios continham 1,125 ppb de glifosato neles! Para além de todos esses alimentos testados, foram detectados nas vitaminas pré-natais do One-A-Day da Bayer, na fórmula para recém-nascidos [39] e em todas as vacinas de infância que foram testadas [40] (ver abaixo).

Resultados críticos de testes a vacinas pelo Moms Across America.
Figura 13 – Resultados críticos de testes a vacinas pelo Moms Across America.

A razão pela qual isso é importante é por causa das consequências biológicas que o glifosato tem para potenciar ainda mais os mecanismos acima discutidos de activação microglial para o estado M1. Verificou-se que o glifosato inibe a enzima P450 no fígado [41], [47]. Se inibir a P450 no fígado, certamente pode inibir a mesma enzima encontrada na microglia do cérebro, uma vez que o acesso ao cérebro seja concedido. É concedido, quando deixamos de ter quem o detenha antes que ele chegue lá: o poderoso composto chamado GcMAF. Vamos rapidamente ficar a conhecer o GcMAF, antes de mostrar o quadro geral.

GcMAF – Os Pacmans do seu fígado

A enzima P450 participa num passo importante da activação da vitamina D3 [42] para produzir um composto poderoso chamado GcMAF. Este composto come as partículas estranhas do seu corpo (como a microglia no cérebro). No cérebro, a enzima específica contida na microglia é chamada P450D6.

Tal como a microglia no cérebro, o GcMAF come as partículas estranhas nos seus sistemas periféricos.
Figura 14 – Tal como a microglia no cérebro, o GcMAF come as partículas estranhas nos seus sistemas periféricos.

O GcMAF envolve duas proteínas que o ligam, juntamente com o eixo da vitamina D, composto pela forma biologicamente activa da vitamina D (1,25 (OH) (2) D3). Essas proteínas são o receptor de vitamina D (VDR) e a proteína de ligação à vitamina D, que é o precursor do factor de ativação de macrófagos derivados da proteína de ligação à vitamina D, também denominado GcMAF [43]. A vitamina D 25-hidroxilase é um membro da superfamília do citocromo P450 de enzimas.

Encontrada no fígado, esta enzima é uma hidroxilase de vitamina D microsomal que converte a vitamina D em 25-hidroxivitamina D (calcidiol), que é a principal forma circulatória da vitamina [44], e que formará o GcMAF.

Como o GcMAF é formado no fígado com a ajuda da P450.
Figura 15 – Como o GcMAF é formado no fígado com a ajuda da P450.

O GcMAF não causa danos colaterais. Essas pequenas moléculas milagrosas são como pequenos aspiradores, sugando as partículas estranhas que entraram no sistema, seja por injeção ou ingestão.

Eles só existem no “estado benéfico”. Ao nível molecular, essas células são provavelmente a sua mais poderosa defesa contra proteínas exógenas que se infiltram através do trato gastrointestinal. O mecanismo para activar esses compostos de GcMAF utiliza Vitamina D, cálcio e o seu fígado [novamente, usando especificamente a enzima P450] para fazer com que isso aconteça.

Resumindo:

Pense no GcMAF como um Pacman monstruoso, comendo tudo o que é exógeno, processando-o e excretando-o. Em teoria, se injectar uma criança com vacinas e o seu fígado funcionar bem, o GcMAF deverá evitar que os adjuvantes das vacinas alcancem o cérebro. Mas e se não tiver muito GcMAF devido à exposição crónica ao glifosato? O glifosato injectado, juntamente com o adjuvante, está destinado a causar problemas.

Em que circunstâncias poderá estar a expor o seu filho ao glifosato?

doença intestinal nas crianças
Doença intestinal nas crianças

Durante a gravidez, às pacientes são recomendadas vitaminas pré-natais, testes de açúcar (com base em milho) e a vacina para a gripe e a Tdap recomendadas pelo CDC [40]. Muitos pacientes não sabem que os alimentos não orgânicos muito provavelmente não vão conter resíduos de glifosato [45]. A EPA [agência de protecção ambiental dos EUA definiu limites arbitrários para o glifosato nos nossos alimentos] [71]. Mas e os efeitos cumulativos? Para onde quer que olhemos, o glifosato está surpreendentemente associado a problemas. Comece pela produção: é produzido no laboratório por fusão da glicina, formaldeído e ácido fosforoso [74]. Isso envolve um intermediário chamado fósforo branco [72], um produto químico altamente tóxico usado na guerra química [73].

O glifosato provoca inflamação intestinal [46], infiltrações intestinais, expondo o glifosato ao fígado, onde o P450 inibe a produção do GcMAF e levará a uma resposta suprimida às vacinas injectadas intramuscularmente.

Esta é a razão pela qual o glifosato é capaz de entrar no sistema nervoso central. O glifosato é pequeno o suficiente para passar pela barreira hematoencefálica. Para atravessar a barreira hematoencefálica, apenas moléculas com menos de 800-1000 amu (unidade de massa atómica), em peso molecular, podem passar. O peso molecular do glifosato é de cerca de 169 amu.

Contaminação com glifosato em:

→ Vitaminas pré-natais
→ Vacinas
→ Alimentos
→ Fórmulas para recém-nascidos
→ Vinhos, chás, refrigerantes
→ Glucose de gravidez (resultados ainda por validar pendentes)?

O glifosato inibe a alteração do estado M1 pró-inflamatório para o estado M2 anti-inflamatório

Sempre que tem uma inflamação no cérebro, o seu corpo produz muitos receptores chamados CB2.
Este é um receptor de cannabinóides. A activação deste receptor ajuda na neuroprotecção [48], [49], [50], [51], [52], [54], [55], como também é evidenciado pela Patente do Governo dos Estados Unidos 6630507 [53]. Ele protege dos dano do glutamato e está envolvido em actividades antioxidantes.

A questão é: onde podemos encontrar esse receptor no cérebro? Para fechar o ciclo, a resposta é: na microglia.

Os cérebros saudáveis não têm a expressão do receptor CB2 no cérebro, um facto desconhecido para a maioria, mas tão crucial de entender. O CB2 é apenas expresso quando é preciso “arrefecer” a sobre-activação da microglia, alterando-a do estado M1 pró-inflamatório para o estado M2 anti-inflamatório. Normalmente, isso acontece no momento em que a inflamação começa. A Universidade de Michigan recentemente demonstrou que, para auto-corrigir e dissipar a inflamação, o cérebro faz uso do seu próprio endocanabinóide [anandamida] para produzir um composto chamado 5,6-EET-EAs para activar o receptor CB2 da microglia [76]. Este produto químico é 1000x mais forte do que o CBD [76]. O problema é que, para esta conversão acontecer, a enzima P450 é necessária. E como o glifosato iniba esta enzima, a microglia permanece activada permanentemente! Mais uma vez, quero enfatizar que o receptor CB2 é praticamente inexistente em cérebros saudáveis [75]. É por isso que tratar o seu filho com canabidiol é absurdo e pode agravar ainda mais os sintomas do paciente, uma vez que as superdoses reduzirão as propriedades neuroprotectoras do receptor CB2.

“Uma vez que o glifosato iniba a enzima P450, a microglia permanece activada permanentemente!”

Se o contributo das acções da microglia nas doenças neurodegenerativas progressivas está associado à elevação do fenótipo pro-inflamatório M1, ou a uma capacidade diminuída das células para se diferenciarem no fenótipo de tipo M2, continua a ser um problema por esclarecer no presente estudo.

Representação gráfica de como o seu corpo usa a anandamida para a activação microglial CB2 (anti-inflamatória) com a ajuda da enzima P450 (que é bloqueada pelo glifosato).
Figura 16 – Representação gráfica de como o seu corpo usa a anandamida para a activação microglial CB2 (anti-inflamatória) com a ajuda da enzima P450 (que é bloqueada pelo glifosato).

Glifosato – está por toda parte

23 vacinas nos primeiros 15 meses de vida estão no plano de vacinação para cada novo membro da nossa sociedade. De acordo com Stephanie Seneff, se as taxas de autismo continuarem a progredir como ao longo das últimas décadas, teremos 1 em cada 9 crianças com autismo até 2025 [77].

Existirão poucas almas para para comporem as nossas forças armadas. Assim, pode-se concluir que o autismo constitui uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos.

Todas as vacinas testadas tinham glifosato nelas [40]! Pode ver como uma dieta rica em glifosato irá colocá-lo em risco. De acordo com o cientista investigador e denunciante do CDC, Dr. William Thompson [78], existiram dados omitidos sobre crianças afro-americanas que receberam a vacina da tríplice viral. E, de facto, existe um vínculo aparente ao autismo.

Porque é que isso afectará mais os filhos de afro-americanos? Uma explicação plausível é a de que (de acordo com o Centro Nacional para a Pobreza na Infância) 33% das crianças negras (3,6 milhões) vivem na pobreza. Nos 10 estados mais populosos, as taxas de pobreza infantil entre crianças negras variam de 29% na Califórnia e Flórida até 47% no Ohio [79]. A pobreza significa escolhas alimentares com alimentos mais processados (mais baratas), o que significa mais alimentos derivados de OGMs, o que significa mais glifosato.

O VAXXED é um excelente documentário que demonstra a fraude e o encobrimento [80]. Del Bigtree, Andrew Wakefield e Polly Tommey estão a viajar pelo mundo para estimularem a consciencialização na sua cruzada pela verdade, arriscando tanto pelo bem dos nossos filhos.

As quantidades acumuladas de glifosato contidas nessas vacinas que as grande farmacêuticas regularmente promovem para recém-nascidos, são preocupantes. Poucas horas após o nascimento, a vacinação para a hepatite B está na agenda. Conforme discutido acima, contém o AS04 (activador), para além do glifosato (um inibidor de estado benéfico) [24]. Para além disso, o leite materno e a fórmula podem conter glifosato [81] & [82]. A hepatite B e o Rotavírus activam 2 dos 3 receptores de TLR microgliais, e as partículas virais activam o terceiro [24].

Mais de 90% da soja, algodão e milho são pulverizados com glifosato nos EUA. 544.000 toneladas por ano nos EUA.
Figura 17 – Mais de 90% da soja, algodão e milho são pulverizados com glifosato nos EUA. 544.000 toneladas por ano nos EUA.

É importante notar que, uma vez que o glifosato nunca é usado sozinho na indústria, a detecção de glifosato pode ser um indicador da presença de muitos outros co-formulantes em herbicidas à base de glifosato, o que recentemente foi demonstrado pela equipa do cientista francês Seralini, pela presença de disruptores endócrinos até 1000 vezes mais tóxicos do que o glifosato por si só [67].

O glifosato mantém a inflamação em caracter permanente, inibindo as defesas cerebrais naturais.
Figura 18 – O glifosato mantém a inflamação em caracter permanente, inibindo as defesas cerebrais naturais.

O cerebrelo – o comando central da microglia

O cerebelo está envolvido num número substancial de funções complexas, desde a coordenação dos movimentos até o processamento das funções da linguagem, na cognição espacial e outras funções cognitivas e afectivas superiores [114], [115], [116]. Cresce imenso e reorganiza-se a nível das sinapses após o nascimento, levando ao desenvolvimento de circuitos cerebelares que estão envolvidos em funções motoras e cognitivas [130]. Os danos no cerebelo geralmente leva a défices motores, mas também podem resultar em deficiências cognitivas, como a perda da memória funcional e fluência verbal, e estão associadas a condições como o autismo e dislexia.

Matéria cinzenta no cerebelo de indivíduos com autismo, a incrível e nova evidência que aponta para que este seja o local da inflamação cerebral.
Figura 19 – Matéria cinzenta no cerebelo de indivíduos com autismo, a incrível e nova evidência que aponta para que este seja o local da inflamação cerebral.

A activação microglial foi documentada no cerebelo de indivíduos com autismo [119], [120], [121], [122], [126]. Múltiplos estudos demonstraram reduções significativas na matéria cinzenta do cerebelo de indivíduos com autismo [123], [124], [125]. Essas reduções correlacionaram-se com as pontuações que avaliaram comportamentos repetitivos e estereotipados, e comportamentos sociais e de comunicação [124]. Os estudos de autópsias realizados em cérebros de autistas revelaram activação marcada da microglia [127], e respostas inflamatórias neurológicas sustentadas devido à activação microglial na substância branca cortical e subcortical, bem como no cerebelo [119]. Mais evidências de que o cerebelo é provavelmente o alvo dos adjuvantes de vacinas é que os hemisférios laterais envolvidos em processamentos cognitivos maduros são particularmente atrasados [129].

Isso torna o cerebelo vulnerável a influências ambientais, tais como os adjuvantes de vacinas. Em conclusão, o cerebelo é o local de uma extensa patologia de distúrbios do espectro do autismo, incluindo anormalidades nas conexões do cérebro cerebelar cerebral a outros locais do cérebro, bem como em várias proteínas e neurotransmissores que afectam múltiplos domínios funcionais [131-139].

Cannabis – O activador do estado M2 da microglia

germinaçãoAté agora aprendemos que os adjuvantes das vacinas (alumínio + antigeno) activam a microglia para o estado M1 pró-inflamatório. A adição do glifosato inibe os nossos próprios endocanabinoides que revertem esse processo. O resultado é a activação irreversível da microglia, deixando o cérebro num estado inflamatório permanente. O resultado é o autismo, onde a formação da memória está muito prejudicada e a desregulação imune é consequência. Problemas intestinais, sobrecrescências parasitárias e disfunções metabólicas são frequentemente evidentes em crianças afectadas com autismo. Esses crescimentos bacterianos e parasitares no corpo fornecem possivelmente ainda mais citocinas para o cérebro, mantendo a microglia com o estado M1 activo.

Então, e porque é que a cannabis é assim tão interessante? Abordei extensivamente os mecanismos dos fitocanabinóides aqui:

  • Sistema Endocanabinoide no Autismo e a Cannabis Parte 1 [95]
  • Função dos fito-cnabinóides nas terapias do distúrbio do espectro do autismo Parte 2 [96]
  • Abordagem prática das terapias ASD baseadas na cannabis Parte 3 [97] O cérebro do autismo –
  • Como o glifosato destrói a produção de “super-cannabinoides” [98]
  • O que o glifosato faz ao seu cérebro [99]

Como é que exactamente a cannabis interage com a microglia? A resposta é simples, eles têm os receptores CB2 e TRVP. O THC mostrou reduzir a quantidade de citocinas pró-inflamatórias através da interação CB2 [52]. Na verdade, os receptores CB2 raramente foram observados nos neurónios e são expressos principalmente nas células microgliais [117], [118].

receptores neuroprotectores CB2
Figura 20 – Os receptores neuroprotectores CB2 começam a aparecer quando há inflamação. Quando activado, as convulsões param e o comportamento do autismo melhora. As evidências anedóticas deixam qualquer um sem palavras.

Os efeitos tremendo dos fito-canabinoides (de plantas) na microglia foram relatados recentemente por um estudo da Universidade de Madrid [57].

As evidências do controlo microglial pelos fito-canabinoides

  • O receptor CB2 é regulado positivamente quando a microglia se transforma em células pró-inflamatórias [56]. Isso significa que o cérebro é auto-regulado. Lembre-se, o glifosato, contido nas nossas dietas (e em todas as vacinas) inibe esse processo.
  • A activação do CB2 via anandamida suprime as citocinas pró-inflamatórias, a TNF-alfa e o óxido nitroso [58]
  • Os canabinóides potenciam a produção de citocinas anti-inflamatórias IL-6 [60].
  • Os canabinóides evitam a produção de citocinas pró-inflamatórias induzidas pelo LPS [61].
  • Endo e e fito-cocanabinoides activam o CB2 para induzirem a migração celular (para dizerem a outra microglia para ajudar na limpeza e reestruturação) [62] [63], [64].
  • O canabinóide activa o CB2 na microglia para aumentar a proliferação do estado M2 benéfico [65].
  • A activação do CB2 mediada pelo THC resulta num menor número de células microgliais e de neurónios degenerados [66]

A cannabis continua a ser classificada como um medicamento com características prejudiciais e, portanto, os ensaios clínicos são impossíveis de realizar. É por isso que é imperativo que o governo federal reclassifique a cannabis.

Recursos

Recursos extensos sobre a cannabis e o autismo:

  1. MAMMAs (Mothers Advocating Medical Marijuana for Autism) (Facebook [87] e website)
  2. Mieko Hester Perez, a fundação não convencional para o autismo [93]
  3. Acesso a plantas para o tratamento do autismo (Facebook [86])

Excelentes recursos sobre o glifosato:

  1. Marcha contra a Monsanto [89] & [90]
  2. Moms Across America [91] & [92]
  3. Stephanie Seneff, investigadora do MIT [77]
  4. Biblioteca Nacional de Medicina Toxicológica [94]

Este artigo será fortemente criticado. Provavelmente tem falhas e erros mas, em geral, referi mais de 140 fontes que fundamentam a posição, descrevendo os princípios fundamentais da fisiopatologia do autismo. Leia-os na íntegra antes de pensar em desacreditar a informação.

Afirmo que o impedimento do uso da cannabis para fins medicinais é uma violação dos direitos humanos, uma vez que não existem provas sólidas de que isso possa causar danos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, quase seis milhões de pessoas morrem por causa do consumo de tabaco e 2,5 milhões pelo consumo prejudicial de álcool, por ano e em todo o mundo mas, ainda assim, ambos são legais. Mais importante ainda, no entanto, é que estamos a causar danos aos nossos filhos com calendários de vacinação imprudentes, que são mal estudados e pouco testados em seres humanos. Isso tem de acabar. Devemos exigir mudanças. Hoje.

~ Dr. Christian Bogner, MD

REFERÊNCIAS

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Fonte: http://drbogner.com/vaccine-mechanisms-in-autism/

As Novas Vacinas ainda causam Autismo

autismo

Autismo. Hoje nos EUA e num número crescente de outros países, a política oficial é a de que qualquer estudo científico, independentemente da sua metodologia, qualidade, credenciais de autor e processo revisto por pares é sumariamente descartado como incompleto, irrelevante ou sem suporte se for encontrada uma ligação entre qualquer vacina ou combinação de vacinas, e distúrbios do espectro do autismo.

Mesmo quando o imunologista do CDC, o Dr. William Thompson, denúncia e fornece milhares de páginas de dados científicos e pesquisas que provam a ligação vacina-autismo, a questão é rapidamente colocada debaixo da mesa. No caso da revelação dos documentos confidenciais do Dr. Thompson a um subcomité do Congresso, o CDC dissimulou intencionalmente as evidências de que os meninos afro-americanos com menos de 36 meses tinham maior risco de autismo após receberem a vacina MMR. Os documentos também provaram que o CDC sabe há muito tempo que os tiques neurológicos, indicando distúrbios cerebrais, foram associados às vacinas que continham timerosal, como a vacina contra gripe.

Sabemos também há mais de quinze anos, graças a uma declaração conseguida pela Lei da Liberdade de Informação [freedom of information act] que os funcionários do CDC, cientistas de vacinas no painel consultivo de vacinas do CDC, OMS e executivos farmacêuticos privados se encontraram secretamente ao longo de dois dias no centro de retiros de Simpsonwood, perto de Atlanta. Deliberaram sobre as descobertas da pesquisa Verstraeten demonstrando o papel do timerosal na ascensão do autismo. A reunião foi realizada com o propósito específico de encontrarem formas de impedir que as descobertas chegassem ao público, e de dar a volta e manipular os dados para refutar a ligação vacina-autismo.

Mais recentemente, um médico consultor privado, Barry Rumack MD, foi contratado pela FDA [Organismo Governamental para a Segurança dos Medicamentos] para rever esse estatuto do mercúrio para crianças com ênfase nas vacinas infantis. De acordo com as suas descobertas,

Em nenhum momento, do nascimento aos 16-18 meses de idade, as crianças tinham níveis de mercúrio abaixo das directrizes da Agência de Potecção Ambiental [EPA] para a exposição permissível ao mercúrio… De facto, de acordo com os modelos, os níveis sanguíneos e de carga corporal de mercúrio atingiram o pico aos seis meses de idade com um nível chocante de 120 ng / L. Para colocar isto em perspectiva, o CDC classifica a intoxicação por mercúrio como existente a partir de níveis de mercúrio no sangue superiores a 10 ng / L.

O Dr. Rumack realça que o FDA escolheu esconder esta descoberta do público e dos oficiais nas hierarquias mais elevadas da saúde. [1]

Outro caso condenável de conhecimento do governo e da indústria sobre uma ligação vacina-autismo é um documento revelado a  16 de Dezembro de 2011, da GlaxoSmithKline, um dos maiores fabricantes de vacinas do mundo. O texto admite que a corporação tem conhecimento dos riscos de autismo associados à sua vacina Infanrix, que combina a difteria, o tétano, a pertussis acelular, a hepatite B, a pólio inactivada e os vírus haemophilus influenza. O relatório detalha os efeitos adversos associados com o autismo, incluindo a encefalite, atrasos no desenvolvimento, estados alterados de Consciência, atrasos de fala e outras reacções adversas. [2]

Embora esses eventos possam ser considerados actividades criminosas que ameaçam directamente a saúde pública, eles tiveram pouco efeito sobre a mudança de política nacional sobre a segurança das vacinas. Em vez disso, a negação oficial de qualquer possível associação entre vacinas e autismo tem endurecido com um dogma absoluto. E até hoje, não há uma única publicação sólida para refutar com total certeza a ligação vacina-autismo.

Infelizmente, os meios de comunicação americanos aceitaram a negação federal como absoluta também. Nunca ouvimos os meios de comunicação a questionarem a veracidade e a legitimidade científica da doutrina oficial. Na verdade, os meios de comunicação vão ainda mais longe, abraçando os princípios das notícias falsas para atacar cientistas, médicos e pais que fornecem provas em contrário. Portanto, o que se segue é para que os leitores possam discernir e refletir sobre as provas apresentada que mostram uma relação inequívoca entre vacinação e distúrbios autistas.

Ao contrário dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Austrália, a maioria dos ministérios governamentais de saúde no mundo industrializado moderno não assume uma posição nacional oficial sobre a controvérsia das vacinas contra o autismo e outras lesões graves relacionadas com a vacina. Apenas dezanove países, incluindo os EUA, têm políticas de imunidade criminal para a indústria farmacêutica com programas de compensação por lesões causadas por vacinas. Isso deve-se, em parte, ao facto das agências de saúde americanas e britânicas estarem fortemente comprometidas pelos interesses privados em vacinas. As jogadas de bastidores e o conflito de interesses entre essas agências federais e a indústria farmacêutica foram bem documentados. Nos Estados Unidos, a comunidade de consultores de vacinas do CDC está no bolso das empresas farmacêuticas. Este não é o caso para a maioria das nações em que a integridade científica e independente das instituições oficiais para eventos adversos de vacina continua a ser a norma. Em 2014, as autoridades francesas decidiram que havia uma relação directa entre a vacina contra a hepatite B e um aumento súbito na esclerose múltipla. [3] Em 2012, depois de um longo processo de investigação, um tribunal italiano decidiu que a vacina MMR causava lesões cerebrais levando ao autismo no caso de Valentino Bocca. [4] Essa decisão foi intencionalmente omitida pelos meios de comunicação americanos. O governo japonês parou a MMR em 1993 devido ao aumento das taxas de autismo. Até o momento, o tribunal de compensação por lesões de vacinas dos EUA pagou aproximadamente 3,1 biliões de dólares às famílias das crianças vítimas de vacinas. Contudo, o número real de casos adjudicados é muito reduzido em comparação com o grande número de pedidos apresentados e subsequentemente negados. Entre estes estão os casos relacionados ao autismo, como o de Hannah Poling, Bailey Banks, Ryan Mojabi, Emily Moller, e diversos outros. Muitas compensações foram concedidas aos casos de encefalite induzida por vacina ou inflamação cerebral, um evento comum associado ao autismo regressivo. Portanto, dentro do registro legal, contrariamente às negativas inflexíveis do CDC e pró-vaxxers como Paul Offit, as vacinas podem causar autismo.

O Timerosal, o conservante de etilmercúrio vulgarmente encontrado nas vacinas, é talvez o ingrediente com a mais longa história de controvérsia. A empresa farmacêutica Eli Lily testouo  timerosal já em 1930, dando-lhe um registo limpo de segurança, embora os seus próprios ensaios tenham mostrado que causou sérios danos neurológicos e até mesmo a morte em animais e seres humanos. Durante essa década, um fabricante de vacinas concorrente, a Pittman-Moore, também realizou estudos toxicológicos com cães e concluiu que o conservante era “insatisfatório como um soro destinado a ser usado em cães”. Durante a Segunda Guerra Mundial, as vacinas com timerosal eram rotuladas como “veneno” e, mais tarde, em 1972, a própria Eli Lily descobriu que o timerosal em doses cem vezes mais fracas do que numa vacina típica daquela época, era “tóxica para as células dos tecidos”. No entanto, a farmacêutica continuou a promover a ilusão de que o timerosal era seguro e altamente adequado como conservante de vacinas. As autoridades governamentais de saúde e fabricantes de vacinas até mesmo hoje sabem da longa história de pesquisas que confirmam que o timerosal é um veneno tóxico inadequado para humanos. Um antigo investigador de vacinas e líder da Merck havia advertido uma vez a empresa sobre os perigos de administrar vacinas com mercúrio a recém-nascidos e bebés e declarou que a indústria sabe muito bem que existem “alternativas não tóxicas” igualmente eficazes e que podem ser usadas para substituir o timerosal.

A literatura científica utilizada para desacreditar os riscos do timerosal contém sérias falhas na concepção do ensaio e na qualidade da ciência. Quando o pai da ideologia pró-vacina moderna, o Dr. Paul Offit, saiu a atacar e condenar qualquer pessoa que sugira uma associação timerosal-autismo, é difícil para uma pessoa racional e objectiva levá-lo a sério. Nenhum dos mais citados vinte estudos primários mais referenciados para desacreditar os riscos do timerosal é um estudo biológico. Em vez disso, cada um deles é um relatório ecológico ou de coorte. A maioria desses estudos foi revista e descartada de forma independente por preconceitos grosseiros, falhas graves de projecto e negligência científica. O principal autor do sempre popular inquérito sobre o timerosal-autismo dinamarquês está sob investigação criminal por desviar vastos fundos do CDC para financiar o estudo. Uma revisão dos métodos de recolha do estudo dinamarquês revela imediatamente que foi uma farsa completa. Uma vez que estes estudos são apenas análises estatísticas que utilizam uma variedade de parâmetros de “dados massajados” para comparar populações seleccionadas ou subgrupos dentro de uma população, eles estão altamente predispostos a defeitos de projecto intencionais e de manipulação de dados, a fim de alcançar o resultado desejado. Por essa razão, os estudos ecológicos e de coorte são politicamente desejáveis ​​dentro da indústria de vacinas e CDC. Os dados podem ser massajados de várias maneiras para chegar à conclusão escolhida. No entanto, no mundo real da ciência pura e dura, tais estudos observacionais e não-biológicos carecem do rigor metodológico para estabelecer suposições científicas confiáveis. De facto, a única conclusão que podemos extrair do arsenal de estudos citados incessantemente pelos negadores da neurotoxicidade do timerosal é que uma pesquisa mais abrangente e rigorosa é exigida.

Isso não quer dizer que todos os estudos ecológicos e de coorte não valem nada. Há também muitos estudos de coorte importantes mostrando uma relação vacina-autismo. Alguns destes também sofrem de má concepção. No entanto, estudos populacionais são inconclusivos e nunca devem ser usados ​​como prova substancial nem a palavra final para postular ou negar a actividade biomolecular e os efeitos adversos de qualquer substância química ou substância tóxica. Apenas a pesquisa biológica de ensaios duplamente cegos, controlados por placebo, pode determinar uma certeza médica provável. No caso do timerosal e outros ingredientes vacinais, isto requer uma detecção e medição precisa da actividade tóxica e das suas consequências a nível celular. Isto é conseguido através da observação de efeitos neurotóxicos em qualquer um dos dois métodos. Um é por estudos in vivo, que observam todo o organismo vivo. Por exemplo, estudos in vivo conduzidos na Universidade de Pittsburgh relatam que quando os macacos foram inoculados com vacinas contendo timerosal equivalente ao calendário de vacinas de um bebé humano, exibiram distúrbios neurotóxicos característicos do autismo. Pela primeira vez, um modelo animal examinou as consequências comportamentais e neuromorpométricas do calendário de vacinação da infância do CDC e os primatas replicaram as anomalias autistas.

O estudo de Pittsburgh estudado foi atacado vigorosamente pela comunidade de vacinação. Por conseguinte, nunca passou pela revisão pelos pares para publicação numa revista médica líder. Tudo foi tentado para desacreditar as descobertas, alegando falhas na pesquisa. No entanto, mesmo se houver falhas no projecto do estudo ou execução, um estudo biológico deveria ter alertado as autoridades federais de saúde que uma investigação mais profunda e financiamento era essencial para replicar convincentemente os resultados de Pittsburgh resultados ou negá-los. Em vez disso, o estudo foi negado de imediato e nenhum esforço foi feito pelo CDC ou através de subsídios para lançar um estudo biológico mais aprofundado em primatas para trazer maior clareza ao debate vacina-autismo.

O segundo método são os estudos in vitro que investigam a toxicidade de uma substância nas células ou tecidos num ambiente artificial, como um meio de cultura, que é conhecida factualmente por estar relacionada com uma doença grave ou neurológica. Um estudo in vitro críticamente importante notou uma associação directa entre o timerosal e a deterioração das mitocôndrias nas células cerebrais humanas.

Numa edição de 2012 do Journal of Toxicology, os neurocientistas do prestigiado Methodist Hospital Medical Center, em Houston, publicaram a sua investigação sobre os efeitos toxicológicos do timerosal nas mitocôndrias em células de astrócitos humanos. Os astrócitos são as células mais abundantes encontradas no cérebro humano e são críticas para manter a função da barreira sangue-cérebro normal e saudável. Os investigadores observaram que o etilmercúrio das vacinas, que é mais lipofílico (capaz de atravessar a barreira hematoencefálica) do que o metilmercúrio, é facilmente absorvido pelas mitocôndrias dos astrócitos, interrompendo assim as funções respiratórias da célula e levando à morte celular. Os pesquisadores observaram que os astrócitos, quando expostos ao timerosal, exibiam sinais extremos de oxidação e de “ADN mitocondrial altamente danificado”. [5] Este estudo parece fornecer evidências biológicas para sustentar as alegações de que o timerosal está muito provavelmente associado a algumas incidências de autismo.

A vacina contra a gripe, que continua a utilizar um nível elevado de mercúrio e a MMR são as duas vacinas mais citadas como estando associadas ao autismo. No entanto, estudos apontam para outras vacinas também. Médicos do Stony Brook University Medical Center determinaram que os bebês do sexo masculino vacinados com a vacina contra a hepatite B antes de 1999 têm uma incidência de autismo três vezes maior. O risco era maior entre os meninos não brancos. Durante o primeiro período de quatro anos do estudo – entre 1997 e 2000 – o timerosal ainda era usado como conservante na vacina contra hepatite. [6]

Embora uma atenção significativa esteja a ser colocada na presença de timerosal nas vacinas, a maioria das vacinas já não contém o conservante de mercúrio. Em 2001, com excepção da vacina contra a gripe, o mercúrio foi completamente removido ou estará presente apenas em vestígios de todas as outras vacinas administradas a crianças com idade inferior a 6 meses. Seria, portanto, esperar que as taxas de autismo fossem diminuir visivelmente. No entanto, o contrário aconteceu. Desde 2001, o autismo continua a aumentar constante e anualmente. O CDC argumenta que isso prova que o timerosal não é o culpado. Ignora um estudo australiano de 2012 publicado na revista Toxicological and Environmental Chemistry sobre a transferência materna directa de etilmercúrio de mães grávidas para o embrião / feto. Continua a ser a política de saúde federal americana para as mulheres grávidas receberem a vacina contra a gripe que contém 25 mg de mercúrio. Mas vacinação com “ligações a condições neurodegenerativas” nunca foi exclusivamente sobre o timerosal. Outro ingrediente culpado, agora convencionalmente usado na maioria das vacinas na infância, e também associado a efeitos neurológicos adversos é o alumínio adjuvante. Desde 2000, à medida que o timerosal foi eliminado, a carga de adjuvante de alumínio aumentou. [8]

De forma semelhante ao timerosal, o alumínio é um metal pesado que contribui para o estresse oxidativo levando à neuroinflamação e microgliose, uma reação adversa intensa da microglia do sistema nervoso central que leva a uma característica de resultados patogénicos em algumas condições de Amnésia Epilética Temporária. A Biblioteca Nacional de Medicina lista mais de 2.000 referências sobre a toxicidade do alumínio na bioquímica humana. Os perigos do alumínio, muitas vezes encontrados como alúmen ou hidróxido de alumínio em vacinas e preparações alimentares, são conhecidos desde 1912, quando o primeiro director da FDA, Dr. Harvey Wiley, renunciou mais tarde desgostoso com o seu uso comercial em conservas de alimentos. Ele também esteve entre os primeiros funcionários do governo a alertar sobre os riscos do cancro do tabaco em 1927. [10]

Um argumento comum contra os oponentes das vacinas que culpam o alumínio por uma variedade de condições de saúde, incluindo o autismo, é que o metal é o terceiro elemento mais prevalente encontrado na Terra. O que eles não conseguem reconhecer é que o nosso sistema gástrico intestinal é bastante impermeável à absorção do alumínio. Cerca de 2% do alumínio consumido oralmente do ambiente é realmente absorvido e grande parte é mais tarde expelido do corpo por outros meios. Contudo, os compostos de alumínio injectáveis ​​e intravenosos que entram directamente na corrente sanguínea são uma questão completamente diferente. E é por isso que o uso de adjuvantes de alumínio em vacinas carrega um elevado risco neurodegenerativo de autismo. A neurotoxicidade do alumínio em recém-nascidos pré-termo após a alimentação intravenosa, que então continha alúmen, foi observada em 1997 e relatada no New England Journal of Medicine [11]. Trinta e nove por cento das crianças que receberam soluções contendo alumínio desenvolveram problemas de aprendizagem ao entrar nas escolas em comparação com aquelas que receberam soluções isentas de alumínio.

Os Drs. Christopher Shaw e Lucjia Tomljenovic, do grupo Neural Dynamics da Universidade de British Columbia, realizaram a mais extensa pesquisa até o momento para determinarem os efeitos neurotóxicos da vacina alumínio e a sua correlação com o aumento dos distúrbios do espectro do autismo. Existe já uma forte correlação entre as crianças nos países com as mais altas taxas de autismo e a quantidade de exposição à vacina de alumínio. A quantidade máxima de alumínio permitida numa única dose de vacina é de 850 mg. No entanto, a FDA estabeleceu esta medição com base na quantidade necessária para desencadear a vacinação antigenicidade em vez de preocupações tóxicas sobre a segurança. Num estudo anterior publicado na revista de Medicina Neuromolecular, o Dr. Shaw e a sua equipe demonstraram que a toxicidade extrema dos adjuvantes de alumínio contribuiu para a morte de neurónios motores associada à doença da Guerra do Golfo.

Outro estudo recente de 2012 realizado no MIT e publicado na revista Entropy  e que requer uma séria investigação adicional, é potencialmente uma combinação do adjuvante do alumínio e acetaminofeno, ou tylenol, e o aparecimento de autismo. Isto foi observado particularmente em crianças que receberam as vacinas MMR e Hepatite B. Ambas as vacinas têm elevada incidência de febres altas após a administração. É uma prática comum para os pais administrarem o Tylenol infantil para combater a febre induzida pela vacina. Embora este estudo não fosse biológico, mas sim uma revisão e análise de dados de lesões de vacinas da base de dados VAERS do CDC. Permanecendo inconclusivo, o estudo identifica uma observação importante que pode explicar porque é que as taxas de autismo não mostram nenhum sinal de declínio. [13]

Algumas das pesquisas para descobrir vacinas com adjuvante de alumínio níveis tóxicos e os seus efeitos adversos encontraram o seguinte:

  • O alumínio inflige forte neurotoxicidade nos neurónios primários. [14]
  • As vacinas com liga de alumínio aumentam os níveis de alumínio no tecido cerebral murino, levando a neurotoxicidade. [15]
  • O Hidróxido de alumínio, a forma mais comum de adjuvante utilizado nas vacinas deposita-se principalmente no rim, fígado e cérebro. [16]
  • A exposição prolongada ao hidróxido de alumínio derivado de vacina (que é hoje um ingrediente em quase todas as vacinas) resulta em lesões de miofagite macrofágica. [17]

Os oponentes de vacinas há muito tempo que se concentraram nos ingredientes não virais das vacinas. Isso levou a que uma facção considerável dentro desta comunidade alegasse ser pró-vacinas, mas exigisse vacinas mais seguras. De acordo com este argumento, simplesmente a remoção dos ingredientes tóxicos, tais como o timerosal, alumínio, polissorbato 80, formaldeído e outros tornará a vacinação segura. No entanto, isso nega outros riscos da vacina. A contaminação significativa das fórmulas vacinais durante o processo de fabricação é uma séria ameaça que a indústria vacinal não tem solução para prevenir. Hoje, o facto de uma vacina provavelmente estar contaminada com DNA e fragmentos genéticos exógenos é um dado adquirido. Os riscos biomoleculares e neuronais decorrentes da contaminação genética continuam a ser uma terra de ninguém e as autoridades federais mal começaram a resolver esse problema.

Para além disso, desde 2000, os avanços na virologia estão agora a identificar os riscos sérios dos vírus e componentes virais nas próprias vacinas. Outros factores que aumentam o risco da vacinação incluem reacções imunológicas anormais em resposta à vacinação. Em 2002, os investigadores da Universidade Estadual de Utah realizaram um estudo sorológico de anticorpos elevados do sarampo e autoanticorpos de proteína básica de mielina (MBP) em 125 crianças autistas e 92 crianças num grupo controle normal. A MBP foi identificada como desempenhando um papel significativo no início do autismo. Noventa por cento das crianças autistas testaram positivo para os anticorpos MMR e também para autoanticorpos MBP. Os investigadores concluíram que “uma resposta inadequada de anticorpos à MMR, especificamente à componente do sarampo, pode estar relacionada com a patogénese do autismo”. [18] É bem conhecido que, para além de metais como o mercúrio e o alumínio, as infecções virais também causam stresse oxidativo, o que diminui a capacidade de metilação comum no autismo. [19]

Embora não seja um estudo longitudinal prolongado, e tenha um número limitado de participantes, o Dr. J Bradstreet detectou ARN genómico do vírus do sarampo da vacina no líquido cefalorraquidiano de crianças com autismo regressivo ou encefalopatia autista (AE). Mais ainda, cada criança tinha sintomas gastrointestinais concomitantes anteriormente observados pelo Dr. Andrew Wakefield no Hospital Real de Londres na década de 1990. [20]

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os EUA ocupam o 39º lugar na saúde geral da população. Em grande parte esta posição no ranking é deve-se à saúde das crianças com deficiência, com transtornos autistas e neuro-desenvolvimento que em breve atingirá 1 em  cada 50.

O público precisa de exigir um debate nacional entre aqueles que defendem a vacinação obrigatória e aqueles que os desafiam. Mais do que nunca é imperativo que esse diálogo ocorra, visto que cada vez mais é dominado por interesses privados infiltrados nas salas dos legisladores, a exercerem pressão . É altamente previsível que as taxas de autismo aumentem à medida que mais vacinas chegam ao mercado e os estados exijam os calendários de vacinação mais preenchidos. O público precisa ser educado sobre a ciência e, finalmente, decidir por si mesmos. Numa democracia real, um paciente informado deve ter a liberdade de escolha de tomar as suas próprias decisões sobre saúde. Hoje não é possível um debate honesto sem consentimento informado, sem ciência real, sem transparência na pesquisa das vacinas e sem estatísticas precisas. Em vez disso, temos as instituições governamentais de saúde, como o CDC, no seu próprio site a proferir afirmações falsas, defendendo notícias falsas. Finalmente, o pior é que os poderes nacionais e locais estão a ser usados ​​para exigirem a aplicação da vacinação de forma totalitária sobre os seus cidadãos. Isso não é democracia, trata-se de tirania médica.

autismo

Para mais pesquisas sobre vacinas, visite o painel de pesquisa do GreenMedInfo.com.

Referências:

[1] http://cdc.news/2017-02-02-americas-taxpayer-funded-bureaucracies-lie-about-vaccine-safety.html

[2] https://docs.google.com/file/d/0B-jYsdHZuRhCVXZUbFFlUzdfNGM/edit?pli=1

[3] https://healthimpactnews.com/2014/new-study-hepatitis-b-vaccination-in-france-sparked-a-wave-of-new-cases-of-ms/

[4] https://www.undergroundhealth.com/courts-quietly-confirm-mmr-vaccine-causes-autism/

[5] Sharpe MA, Livingston AD, Baskin DS. Thimerosal-derived ethylmercury is a mitochondrial toxin in human astrocytes: possible role of Fenton chemistry in the oxidation and breakage of mtDNA. Jounral of Toxicology vol. 2012, (2012)

[6] J Toxicol Environ Health A. 2010;73(24):1665-77. doi: 10.1080/15287394.2010.519317.

[7] Gallagher CM, Goodman MS. Hepatitis B vaccination of male neonates and autism diagnosis, NHIS 1997-2002. Toxicological and Environmental Chemistry. Volume 94, Issue 8, 2012

[8] Brown IA, Austin DW. Maternal transfer of mercury to the developing embryo/fetus: is there a safe level?

[9] Seneff S, Davidson RM, Liu JJ. Empirical Data Confirm Autism Symptoms Related to Aluminum and Acetaminophen Exposure. September 24, 2012

[10] http://www.fda.gov/aboutfda/whatwedo/history/centennialoffda/harveyw.wiley/default.html

[11] Bishop NJ, Morley R, Day JP, Lucas A. Aluminum neurotoxicity in preterm infants receiving intravenous-feeding solutions. New England Journal Medicine. May 29, 1997 336(22):1557-61

[12] Shaw C. Aluminum adjuvant linked to gulf war illness induces motor neuron death in mice. Neuromolecular Medicine, 2007

[13] Seneff S, Davidson RM, Liu JJ. Empirical Data Confirm Autism Symptoms Related to Aluminum and Acetaminophen Exposure. September 24, 2012

[14] Kawahara M et al. Effects of aluminum on the neurotoxicity of primary cultured neurons and on the aggregation of betamyloid protein. Brain Res. Bull. 2001, 55, 211-217

[15] Redhead K et al. Aluminum adjuvanted vaccines transiently increase aluminum levels in murine brain tissue. Pharacol. Toxico. 1992, 70, 278-280

[16] Sahin G et al. Determination of aluminum levels in the kidney, liver and brain of mice treated with aluminum hydroxide. Biol. Trace. Elem Res. 1994. 1194 Apr-May;41 (1-2): 129-35

[17] Gherardi M et al. Macrophagaic myofastitis lesions assess long-term. Brain. 2001. Vol. 124, No. 9, 1821-1831

[18] Singh VK, Lin SX, Newell E, Nelson C. Abnormal measles-mumps-rubella antibodies and CNS autoimmunity in children with autrism. J. Biomed Science. 2002 Jul-Aug;9(4):359-64.[19]James J, Culter P, Melnyk S, Jernigan S, Janak L, Gaylor DW. Metabolic biomarkers of increased oxidative stress and impaired methylation capacity in children with autism. Am J Clin Nutr December 2004 vol. 80 no. 6 1611-1617

[20] http://www.jpands.org/vol9no2/bradstreet.pdf

Written By: Gary Null, PhD and Richard Gale

Fonte: http://www.greenmedinfo.com/blog/new-vaccines-still-cause-autism-and-our-government-knows