Categoria: Anticorpos e Modulação do Si

Explicando as revelações sobre a proteína S das vacinas COVID-19

Explicando as revelações sobre as proteínas S das vacinas
Vacinas COVID

UM RESUMO DA SITUAÇÃO

  • O imunologista canadiano e investigadorde vacinas Byram Bridle, Ph.D., obteve acesso ao estudo de biodistribuição da Pfizer pela agência reguladora japonesa. A pesquisa, antes inédita, demonstra um grande problema com todas as vacinas COVID-19.

  • A suposição com que os investigadores de vacinas têm trabalhado é a de que o ARN mensageiro das vacinas permaneceria principalmente dentro e ao redor do local da injecção. Os dados da Pfizer, porém, mostram que o ARN mensageiro e a subsequente proteína S são amplamente distribuídos no corpo e em poucas horas.

  • Este é um problema sério, pois a proteína S é uma toxina que causa danos cardiovasculares e neurológicos. Ela também tem toxicidade reprodutiva, e os dados de biodistribuição da Pfizer mostram que ela acumula-se nos ovários das mulheres.

  • Uma vez na circulação sanguínea, a proteína S liga-se aos receptores das plaquetas e às células que revestem os vasos sanguíneos. Quando isso acontece, pode fazer com que as plaquetas se aglutinem, resultando em coágulos sanguíneos e / ou causando sangramento anormal.

  • Os documentos da Pfizer apresentados à Agência Europeia de Medicamentos também mostram que a empresa não seguiu as práticas de gestão de qualidade padrão da indústria, durante os estudos de toxicologia pré-clínica e que os estudos principais não atenderam aos padrões de boas práticas de laboratório.

Há duas semanas atrás, postamos no The Liberty Daily um relatório bombástico sobre uma entrevista com o Dr. Byram Bridle. O PhD pró-vacinação fez alertas chocantes, e que precisava de divulgar, sobre as proteínas S produzidas pelas injecções da Pfizer e da Moderna ou injetadas directamente como parte das injecções da Johnson & Johnson e AstraZeneca. Em suma, cuidado.

Do artigo de 1 de Junho:

Quando se trata das chamadas “vacinas” Covid-19, ele agora a está a cantar uma música diferente. Estudos recentes levaram-no a aceitar uma entrevista num programa de rádio para emitir um alerta preocupante sobre o que as vacinas devem fazer e o que estão realmente a fazer. A sua maior preocupação é a distribuição das proteínas espigão [ou proteínas S] produzidas pelo corpo a partir das vacinas.

Em teoria, as injeções nos braços dos receptores da vacina iam conter nessa zona as proteínas S, permitindo que o corpo produzisse anticorpos para combater a Covid-19. Mas o que estudos recentes revistos ​​por pares indicaram é que as proteínas S não permanecem contidas, como era suposto. Elas entram na corrente sanguínea onde podem causar coagulação, entre outros efeitos colaterais não previstos pelos distribuidores dos medicamentos das grandes farmacêuticas.

É quase certo que estamos a observar o aumento nos coágulos sanguíneos, inflamação do coração, trombocitopenia trombótica induzida por vacina (VITT) e outras doenças, incluindo morte, que surgem logo após alguém ser injetado. O que torna tudo pior é que não há como saber quando as proteínas S irão “deslocar-se” do tecido do braço. Pode levar dias, semanas ou até meses após receber a vacina até que os efeitos colaterais se manifestam.

Agora, temos as informações do Dr. Joseph Mercola abaixo, em que ele descreve muito mais detalhadamente o que está a acontecer com essas “vacinas” e porquê.

Quanto mais aprendemos sobre as vacinas COVID-19, pior elas parecem. Numa recente entrevista (1) com Alex Pierson, o imunologista canadiano e investigador de vacinas Byram Bridle, Ph.D., lançou uma chocante bomba da verdade que imediatamente se tornou viral, apesar de ter sido censurada pelo Google.

Também foi analisado numa verificação de “factos” pelo Politifact do The Poynter Institute (2), que declarou as descobertas de Bridle como “falsas” após entrevistar o Dr. Drew Weissman, (3) um cientista da UPenn que é creditado por ajudar a criar a tecnologia que permite o ARN mensageiro das vacinas COVID trabalhar. Mas, como pode ver abaixo, ao contrário de Bridle, o Politifact negligenciou ao não ir além de entrevistar alguém com um grande interesse no sucesso da vacina.

Em 2020, Bridle recebeu um subsídio do governo dos Estados Unidos de $230.000 USD para a pesquisa sobre o desenvolvimento da vacina COVID. Como parte dessa pesquisa, ele e uma equipa de cientistas internacionais solicitaram acesso, ao abrigo da Lei da Liberdade de Informação (FOIA), sobre o estudo de biodistribuição da Pfizer pela agência reguladora japonesa. A pesquisa (4) (5) nunca antes vista, demonstra um grande problema com todas as vacinas COVID-19.

“Cometemos um grande erro”, afirma Bridle.

“Achamos que a proteína S era um óptimo antigeno-alvo. Nunca pensamos que a proteína S em si era uma toxina e uma proteína patogénica. Portanto, ao vacinarmos as pessoas, estamos inadvertidamente a inocula-las com uma toxina.”

Esta toxina, observa Bridle, pode causar danos cardiovasculares e infertilidade – uma afirmação repetida por investigadores como Stephanie Seneff, Ph.D., e Judy Mikovits, Ph.D., que entrevistei sobre essas questões.

A Pfizer Omitiu Estudos de Segurança Padrão na Indústria

Mais ainda, o TrialSite News relata (6) que os documentos da Pfizer enviados à Agência Europeia de Medicamentos [EMA] revelam que a empresa “não seguiu as práticas de gestão de qualidade padrão na indústria durante os estudos de toxicologia pré-clínica (…) já que os principais estudos não atendiam às boas práticas de laboratório (BPL).”

Não foram realizados estudos de toxicidade reprodutiva ou genotoxicidade (mutação de ADN), ambos considerados críticos no desenvolvimento de um novo medicamento ou vacina para uso humano. Os problemas que agora vêm à tona são muito importantes, pois alteram significativamente a análise de risco-benefício subjacentes à autorização para o uso de emergência das vacinas. Conforme relatado pelo TrialSite News (7):

Recentemente tem havido especulação sobre potenciais sinais de segurança associados às vacinas de ARN mensageiro COVID-19. Muitas reações diferentes e invulgares, prolongadas ou retardadas foram relatadas, e geralmente são mais pronunciadas após a segunda injecção.

As mulheres relatam mudanças na menstruação após tomarem as vacinas de ARN mensageiro. Problemas com coagulação do sangue (coagulação) – que também são comuns durante a doença COVID-19 – também são relatados. No caso da vacina de ARN mensageiro da Pfizer COVID, esses documentos recentemente revelados levantam questões adicionais sobre os riscos de genotoxicidade e de toxicidade reprodutiva deste produto.

Os estudos padrão projectados para avaliar esses riscos não foram realizados em conformidade com os padrões aceites de pesquisa empírica. Para além disso, em estudos-chave concebidos para testar se a vacina permanece perto do local da injeção ou se desloca por todo o corpo, a Pfizer nem mesmo usou a vacina comercial (BNT162b2), mas em vez disso, confiou num ARN mensageiro “substituto” que produz a proteína luciferase.

Estas novas revelações parecem indicar que os EUA e outros governos estão a conduzir um programa de vacinação em massa com uma vacina experimental caracterizada de forma incompleta.

É certamente compreensível porque é que a vacina foi colocada em uso como um produto experimental sob a cobertura legal da emergência de saúde pública, mas estas novas descobertas sugerem que as questões dos testes de qualidade de rotina foram esquecidas com a pressa de autorizar o uso.

As pessoas agora estão a receber injecções com uma vacina baseada na terapia genética de ARN mensageiro, que produz a proteína S SARS-CoV-2 nas suas células, e a vacina também pode entregar o ARN mensageiro e produzir a proteína S em órgãos e tecidos indesejados (o que pode incluir os ovários).

A tóxica proteína S entra na circulação sanguínea

A suposição com que os criadores de vacinas têm trabalhado é a de que o ARN mensageiro nas vacinas (ou ADN no caso das vacinas da Johnson & Johnson e AstraZeneca) permaneceria principalmente dentro e ao redor do local de vacinação, ou seja, no seu músculo deltóide, e uma pequena quantidade seria drenada para os nódulos linfáticos locais.

Os dados da Pfizer, no entanto, mostram que este não é o caso. Usando o ARN mensageiro programado para produzir a proteína luciferase, bem como o ARN mensageiro marcado com um marcador radioativo, a Pfizer mostrou que a maioria do ARN mensageiro inicialmente permanece perto do local da injecção, mas em algumas horas distribui-se amplamente distribuído pelo corpo (9).

Já sabemos há muito tempo que a proteína S é uma proteína patogénica. É uma toxina. Ele pode causar danos no nosso corpo se entrar na circulação. ~ Dr. Byram Bridle

O ARN mensageiro entra na corrente sanguínea e acumula-se em vários órgãos, principalmente no baço, medula óssea, fígado, glândulas supra-renais e, nas mulheres, nos ovários. A proteína S também viaja para o coração, cérebro e pulmões, onde podem ocorrer sangramentos e / ou coágulos sanguíneos, e é expelida no leite materno.

Isto é um problema, porque em vez de instruir as suas células musculares a produzirem a proteína S (o antígeno que activa a produção de anticorpos), a proteína S está na verdade a ser produzida dentro das paredes dos vasos sanguíneos e vários órgãos, onde pode causar muitos danos .

“É a primeira vez que os cientistas ficam a saber para onde vão essas vacinas de ARN mensageiro após a vacinação”, disse Bridle a Pierson (10).

“É uma suposição segura que permanece no músculo do ombro? A resposta curta é: absolutamente não. É muito desconcertante… Sabemos há muito tempo que a proteína S é uma proteína patogénica.

É uma toxina. Ela pode causar danos no nosso corpo se entrar na circulação… A proteína S por si só é quase inteiramente responsável pelos danos no sistema cardiovascular, se entrar na circulação.”

A proteína S é o problema

Na verdade, e desde há muitos meses, nós sabemos que os casos piores da COVID-19, problemas de coagulação do sangue em particular, são causados ​​pela proteína S do vírus.

Como tal, parecia muito arriscado instruir as células do corpo a produzir exactamente o que causa problemas graves.

Bridle cita pesquisas que mostram que animais de laboratório injectados com a proteína S purificada do SARS-CoV-2 directamente na corrente sanguínea desenvolveram problemas cardiovasculares e danos cerebrais.

Presumir que a proteína do pico não entraria no sistema circulatório foi um “grave erro”, de acordo com Bridle, que chama os dados japoneses de “evidência clara” de que a vacina, e a proteína S produzida por ela, entra na sua corrente sanguínea e acumula-se nos órgãos vitais. Bridle também cita pesquisas recentes que mostram que a proteína S permaneceu na corrente sanguínea em humanos durante 29 dias.

Uma vez na circulação sanguínea, a proteína S liga-se aos receptores de plaquetas e às células que revestem os vasos sanguíneos. Conforme explicado por Bridle, quando isso acontece, uma de várias coisas pode ocorrer:

  1. Pode fazer com que as plaquetas se aglutinem – as plaquetas, também conhecidas como trombócitos, são células especializadas do sangue que param o sangramento. Quando há danos nos vasos sanguíneos, elas agrupam-se para formar um coágulo sanguíneo. É por isso que vemos distúrbios de coagulação associados ao COVID-19 e às vacinas.
  2. Pode causar sangramento anormal
  3. No seu coração, pode causar problemas cardíacos.
  4. No seu cérebro, pode causar danos neurológicos.

É importante destacar que, as pessoas que foram vacinadas contra a COVID-19, absolutamente não devem doar sangue, visto que a vacina e a proteína S são transferidas. Em pacientes frágeis que recebem sangue, o dano pode ser letal.

Mulheres que amamentam também precisam de saber que tanto a vacina quanto a proteína S estão a ser expelidas pelo leite materno, e isso pode ser letal para os seus bebés. Você não transfere anticorpos. Você transfere a própria vacina, bem como a proteína S, o que pode resultar em sangramento e / ou coágulos sanguíneos no seu filho. Tudo isso também sugere que, para indivíduos com baixo risco de COVID-19, crianças e adolescentes em particular, os riscos dessas vacinas superam em muito os benefícios.

A proteína S e a coagulação do sangue

Em notícias relacionadas, o Dr. Malcolm Kendrick postou um artigo (11) no seu site a 3 de Junho de 2021, no qual ele discute as ligações entre a proteína S do SARS-CoV-2 e a vasculite, um termo médico que se refere à inflamação (“itis”) do seu sistema vascular, que é composto pelo coração e vasos sanguíneos.

Existem muitos tipos diferentes de vasculite, incluindo doença de Kawasaki, síndrome antifosfolipídeo, artrite reumatóide, esclerodermia e doença de Sjogren. De acordo com Kendrick, todos eles têm duas coisas em comum (12)

  1. O seu corpo, por algum motivo, começa a atacar o revestimento dos seus vasos sanguíneos, causando danos e inflamação – O “porquê” pode variar de um caso para outro, mas em todos os casos, o seu sistema imunológico identifica algo estranho no revestimento do vaso sanguíneo, fazendo com que ele ataque. O ataque causa danos no revestimento, o que resulta em inflamação.

Coágulos sanguíneos são um resultado comum e podem ocorrer porque as plaquetas aglutinam-se em resposta ao dano da parede do vaso ou porque o seu mecanismo de anti-coagulação foi comprometido. O seu sistema anti-coagulação mais poderoso é o glicocálice, a camada protetora de glicoproteínas que reveste os vasos sanguíneos.

Entre muitas outras coisas, o glicocálice contém uma ampla variedade de factores anticoagulantes, incluindo inibidor do factor tecidual, proteína C, óxido nítrico e antitrombina.

Também modula a adesão das plaquetas ao endotélio. Quando os coágulos sanguíneos bloqueiam completamente um vaso sanguíneo, acaba por desencadear um derrame ou ataque cardíaco.

Uma redução na contagem de plaquetas, conhecida como trombocitopenia, é um sinal confiável de que os coágulos sanguíneos estão a formar-se no seu sistema, pois as plaquetas estão a ser usadas no processo. A trombocitopenia é um efeito colateral comumente relatado das vacinas COVID-19, assim como coágulos sanguíneos, derrames e ataques cardíacos letais – todos eles apontam no sentido das proteínas S causarem danos vasculares.

  1. Eles aumentam significativamente o risco de morte, e em alguns casos aumentam a mortalidade 50 vezes em comparação com pessoas que não têm essas condições.

A mensagem que Kendrick nos transmite é que “Se danificar o revestimento das paredes dos vasos sanguíneos, é muito mais provável que se formem coágulos sanguíneos. Muitas vezes, o dano é causado pelo sistema imunológico que ataca, danificando as paredes dos vasos sanguíneos e removendo vários dos mecanismos anti-coagulantes.”

O resultado final pode ser letal, e essa sequência de eventos é exactamente o que essas vacinas COVID-19 desencadeiam.

A proteína S do SARS-CoV-2 pode danificar a função mitocondrial

Outra pesquisa sugere que a proteína S SARS-CoV-2 pode ter um sério impacto na função mitocondrial, que é fundamental para uma boa saúde, imunidade inata e prevenção de doenças de todos os tipos.

Quando a proteína S interage com o receptor ACE2, ela pode interromper a sinalização mitocondrial, induzindo assim a produção de espécies reactivas de oxigénio e stresse oxidativo. Se o dano for sério o suficiente, pode ocorrer morte celular descontrolada, que por sua vez vaza ADN mitocondrial (mtADN) para a sua corrente sanguínea (13).

Para além de ser detectado em casos que envolvem lesão aguda dos tecidos, ataque cardíaco e Sépsis, o mtDNA de circulação livre também demonstrou contribuir para uma série de doenças crônicas, incluindo síndrome da resposta inflamatória sistêmica ou SIRS, doença cardíaca, insuficiência hepática, infecção por HIV, artrite reumatóide e certos tipos de cancro (14) Conforme explicado em “COVID-19: Uma Perspectiva Mitocondrial” (15):

Para além do seu papel na produção de energia, as mitocôndrias são cruciais para… a imunidade inata, geração de espécies reactivas de oxigénio (ROS) e apoptose. Todos estes são importantes na patogénese da COVID-19. Mitocôndrias disfuncionais predispõem ao stresse oxidativo e perda da função e vitalidade celular. Além disso, o dano mitocondrial leva a… inflamação inadequada e persistente.

O SARS coronavirus 2 (SARS-CoV-2) (…) entra na célula ao ligar-se aos receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) na superfície da célula (…) Após a infecção, há internalização e regulação negativa dos receptores ACE2.

No endotélio vascular, o ACE2 realiza a conversão da angiotensina II em angiotensina (1–7). Assim, uma baixa actividade da ACE2 subsequente à infecção por SARS-CoV-2 leva ao desequilíbrio no sistema renina-angiotensina com excesso relativo de angiotensina II.

A angiotensina II através da ligação aos seus receptores de tipo 1 exerce efeitos pró-inflamatórios, vasoconstritores e pró-trombóticos, enquanto a angiotensina (1–7) tem efeitos opostos (…) Para além disso, a angiotensina II aumenta a produção de ROS citoplasmáticos e mitocondriais, levando ao stresse oxidativo.

O aumento do stresse oxidativo pode levar à disfunção endotelial e agravar a inflamação sistémica e local, contribuindo assim para a lesão pulmonar aguda, tempestade de citocinas e trombose observada na doença COVID-19 grave (…)

Um algoritmo recente mostrou que a maioria dos ARNs genómicos e estruturais do SARS-CoV-2 são direccionados para a matriz mitocondrial. Assim, parece que o SARS-CoV-2 sequestra a maquinaria mitocondrial para o seu próprio benefício, incluindo a biogénese das VDM [sigla para vesículas de dupla membrana – um dos processos possíveis para replicação viral]. A manipulação de mitocôndrias por vírus pode levar à disfunção mitocondrial e aumento do estresse oxidativo, levando à perda da integridade mitocondrial e morte celular (…)

A fissão mitocondrial permite a remoção da porção danificada duma mitocôndria para ser eliminada pela mitofagia (uma forma especial de autofagia). Estudos metabolómicos sugerem que o SARS-CoV-2 inibe a mitofagia. Assim, ocorre uma acumulação de mitocôndrias danificadas e disfuncionais. Isso não só leva a uma resposta deficiente de MAVS [sinalização antiviral mitocondrial], mas também agrava a inflamação e a morte celular.

O autor, Pankaj Prasun, aponta que o impacto do vírus nas mitocôndrias ajuda a explicar porque é que a COVID-19 é muito mais mortal para as pessoas mais velhas, obesos e pessoas com diabetes, hipertensão e doenças cardíacas.

Todos esses factores de risco têm algo em comum: eles estão todos associados à disfunção mitocondrial. Se suas mitocôndrias já estão disfuncionais, o vírus SARS-CoV-2 pode arrasar mais facilmente mais mitocôndrias, resultando em doenças graves e morte.

A proteína S é uma arma biológica

Na minha entrevista com Seneff e Mikovits (veja o link anterior), ambos enfatizaram que o principal perigo – tanto na COVID-19 quanto nas vacinas – é a própria proteína S. No entanto, embora a proteína S do vírus seja má, a proteína S que o seu corpo produz em resposta à vacina é muito pior. Porquê?

Porque o ARN mensageiro sintético da vacina foi programado para instruir as suas células a produzirem uma proteína S artificial, geneticamente modificada. Alterações específicas tornam-no muito mais tóxico do que aquele encontrado no próprio vírus. Mikovits chega a chamar a proteína S de arma biológica, pois é um agente causador de doenças que destrói a imunidade inata e esgota a capacidade das suas células assassinas naturais (NK) de determinarem quais células que estão infectadas e quais as que não estão.

Em suma, quando toma a vacina COVID-19, está a ser injetado com um agente que instrui o seu corpo a produzir a arma biológica, nas suas próprias células. Isso é tão diabólico quanto parece.

No seu artigo, “Pior que a doença: Revendo algumas possíveis consequências indesejadas de vacinas de ARN mensageiro contra a COVID-19”, publicado no Jornal Internacional de Teoria, Prática e Pesquisa de Vacinas em colaboração com o Dr. Greg Nigh (16), Seneff explica porque é que a não natural proteína S é tão problemática:

Em resumo, normalmente, a proteína S dum vírus entra em colapso sobre si mesma e cai na célula assim que se liga ao receptor ACE2. A proteína S induzida pela vacina não faz isso. Em vez disso, ela permanece aberta e permanece ligada ao receptor ACE2, desativando-o e causando uma série de problemas que levam a problemas cardíacos, pulmonares e imunológicos.

Além do mais, porque o código de ARN foi enriquecido com guaninas (Gs) e citosinas (Cs) extras e configurado como se fosse uma molécula de ARN mensageira humana, pronta para fazer a proteína, adicionando uma cauda poliA, a sequência de ARN da proteína S na vacina parece que é parte bactéria (17) parte humana (18) e parte viral ao mesmo tempo.

Também existem evidências que sugerem que a proteína S do SARS-CoV-2 pode ser um prião, algo que é outra notícia realmente má, particularmente no que se refere à proteína S induzida pela vacina… Os priões são proteínas de membrana e, quando se dobram incorretamente, formam cristais no citoplasma, resultando na doença dos priões.

Uma vez que o ARN mensageiro das vacinas foi modificado para libertar quantidades muito altas de proteína S (muito maior do que a do vírus real), o risco de acumulação excessiva no citoplasma é elevado. E, uma vez que a proteína S não entra na membrana da célula, há um elevado risco de que ela possa tornar-se problemática se, de facto, funcionar como um prião.

Lembre-se, a pesquisa citada por Bridle no início deste artigo constatou que a proteína S acumula-se no baço, entre outros locais. A doença de Parkinson é uma doença de priões que foi rastreada até aos priões originados no baço, que então viajam até o cérebro através do nervo vago. Da mesma forma, é bem possível que as vacinas para a COVID-19 possam promover o mal de Parkinson e outras doenças humanas de priões, como a doença de Alzheimer.

Quais são as soluções?

Embora tudo isto seja altamente problemático, existe ajuda. Conforme observado por Mikovits, os remédios para as doenças que podem desenvolver-se pós-vacinação incluem:

  • Tratamentos com hidroxicloroquina e ivermectina. A ivermectina parece particularmente promissora pois, na realidade, liga-se à proteína S. Por favor, ouça a entrevista que Brett Weinstein deu com o Dr. Pierre Kory (19) um dos colaboradores do Dr. Paul Marik.
  • Terapia anti-retroviral de baixa dosagem para reeducar o seu sistema imunológico
  • Interferões de baixa dosagem, como o Paximune, desenvolvido pelo pesquisador de interferões Dr. Joe Cummins, para estimular o sistema imunológico.
  • Peptídeo T (um inibidor de entrada do HIV derivado da proteína gp120 do envelope do HIV; ele bloqueia a ligação e a infecção dos vírus que usam o receptor CCR5 para infectar as células)
  • Cannabis, para fortalecer as vias do interferão de tipo I
  • Dimetilglicina ou betaína (trimetilglicina) para aumentar a metilação, suprimindo assim os vírus latentes.
  • Silimarina ou cardo mariano para ajudar a limpar o seu fígado.

Do meu ponto de vista, acredito que a melhor coisa que pode fazer é estimular a robustez do seu sistema imunológico inato. Para fazer isso, precisa de se tornar metabolicamente flexível e optimizar a sua dieta. Também vai querer ter certeza de que o seu nível de vitamina D está optimizado entre os 60 ng / mL e 80 ng / mL (100 nmol / L a 150 nmol / L), idealmente por meio de exposição ao Sol . A luz solar também tem outros benefícios para além de produzir vitamina D.

Use a alimentação com restrição de tempo [jejum] e faça todas as refeições do dia dentro de uma janela de seis a oito horas. Evite todos os óleos vegetais e alimentos processados. Concentre-se em alimentos orgânicos certificados para minimizar a exposição ao glifosato e inclua muitos alimentos ricos em enxofre para manter as mitocôndrias e os lisossomas saudáveis. Ambos são importantes para a limpeza de resíduos celulares, incluindo essas proteínas S. Também pode aumentar o seu sulfato tomando banhos de sal Epsom.

Para combater a toxicidade da proteína S, vai querer optimizar a autofagia, que pode ajudar a digerir e a remover as proteínas S. A alimentação com restrição de tempo [jejum] aumentará a autofagia, enquanto que a terapia com sauna, que regula positivamente as proteínas de choque térmico, ajudará a redobrar as proteínas mal dobradas e também marcará as proteínas danificadas, direccionando-as para a remoção. É importante que a sauna esteja quente o suficiente (cerca de 77 graus celsius) e não tem campos elétricos ou magnéticos elevados.

Referências

Descarregado do ScienceDirect

Relatamos o caso de um homem de 86 anos, residente de uma casa de repouso, que recebeu a vacina contra a SARS-CoV-2. O historial médico passado incluía hipertensão arterial sistémica, insuficiência venosa crónica, demência e carcinoma de próstata. A 9 de Janeiro de 2021, o homem recebeu a vacina de ARN mensageiro modificada com nucleosídeos, formulada com nanopartículas lipídicas, BNT162b2, numa dose de 30 mg. Nesse dia e nas 2 semanas seguintes, não apresentou sintomas clínicos (Tabela 1). No dia 18, ele foi internado no hospital por agravamento da diarreia. Como ele não apresentava nenhum sinal clínico de COVID-19, não ocorreu isolamento em ambiente específico. Os exames laboratoriais revelaram anemia hipocrómica e aumento dos níveis séricos de creatinina. O teste de antígeno e a reacção em cadeia da polimerase (PCR) para SARS-CoV-2 foram negativos.

Gastroscopia e colonoscopia foram realizadas para investigar a causa da diarreia. A colonoscopia, em particular, demonstrou uma lesão ulcerativa da flexura do cólon esquerdo, que foi histologicamente diagnosticada como colite isquémica. A análise de PCR em amostras de biópsia, seguindo um método previamente relatado (Kaltschmidt et al., 2021), foi negativa para o SARS-CoV-2. O tratamento foi de suporte com mesalazina e substituição intravenosa de ferro. Posteriormente, a condição do paciente deteriorou-se com o desenvolvimento de insuficiência renal. No dia 24, um paciente do mesmo quarto no hospital em que estava o nosso paciente testou positivo para o SARS-CoV-2. No dia 25, o nosso paciente testou positivo para o SARS-CoV-2 com recurso ao teste de PCR em tempo real (RT-PCR), com um valor de limite de ciclo baixo (Ct) indicando alta carga viral. Na análise posterior da amostra de esfregaço, não houve evidência de variantes mutantes do SARS-CoV-2 B.1.1.7, B.1.351 ou B.1.1.28.1. Em conjunto, parece que o paciente foi infectado pelo paciente no seu quarto do hospital. O nosso paciente agora apresentava febre e desconforto respiratório, e a auscultação pulmonar exibia estertores crepitantes. Apesar de iniciar a suplementação de oxigénio (2 l por minuto) e antibioticoterapia com ceftriaxona, o paciente morreu de insuficiência renal e respiratória aguda no dia seguinte.

A avaliação da imunogenicidade através da medição da proteína de pico (S1) imunoglobulina de ligação ao antígeno (Ig) G nas amostras de soro obtidas no dia 25 mostrou resposta de anticorpos (8,7 U / ml, valor de referência <0,8-1,2 U / ml; Roche ECLIATM), enquanto (nucleocapsídeo) NCP-IgG / IgM não foi eliciado (<0,1 U / ml, valor de referência> 1,0 U / ml; Roche ECLIATM). Esses resultados indicam que o paciente já havia desenvolvido imunogenicidade relevante por meio da vacinação.

O estudo pós-morte revelou broncopneumonia aguda bilateral com abscessos, às vezes circundada por cocos bacterianos (Figura 1). Não houve achados de manifestações comumente descritas de pneumonite associada a COVID-19. No coração, encontramos hipertrofia biventricular (peso 580 g) e, histologicamente, diagnosticamos cardiomiopatia isquémica. Detectamos amiloidose do tipo transtirretina no coração e em menor grau nos pulmões. Os rins revelaram tanto danos crónicos com arteriolosclerose e fibrose intersticial, com insuficiência renal aguda com degeneração tubular hidrópica. O exame ao cérebro revelou uma necrose do tecido pseudocístico parietal esquerdo, que foi diagnosticada como uma área de enfarte antigo.

Conduzimos o mapeamento molecular de 9 partes anatómicas diferentes de tecido fixado em formalina e embebido em parafina, conforme descrito anteriormente (Kaltschmidt et al., 2021). O RNA foi extraído de secções de parafina usando Maxwell RSC (Promega, Madison, WI, EUA). A análise de RT-PCR multiplex teve como alvo 2 genes independentes do genoma SARS-CoV-2 (Kit Fluorotype SARS-CoV-2 plus; HAIN / Bruker, Nehren, Alemanha): ARN polimerase dependente de ARN (Alvo 1) e nucleopeptídeo (Alvo 2). O valor de corte negativo foi Ct> 45. Examinamos 9 amostras de tecido diferentes para caminhos conhecidos e relevantes de propagação do vírus no corpo humano (Figura 1). Para evitar a contaminação cruzada, cada amostra foi directamente incorporada em cassetes de tecido separadas e fixada separadamente em formalina tamponada com solução salina tamponada com fosfato a 4%. Demonstramos a presença de ARN viral em quase todos os órgãos examinados, excepto o fígado e no bulbo olfatório (Figura 1).

Um estudo detalhado de autópsia, incluindo o mapeamento do vírus molecular de um paciente vacinado contra SARS-CoV-2 com um teste positivo de SARS-CoV-2 pós-vacinação, não foi relatado anteriormente, para o conhecimento dos autores. Sugerimos que um único tratamento com vacina de RNA BNT162b2 eliciou imunogenicidade significativa, conforme refletido nos valores séricos de IgG neutralizantes baseados em proteína S. Nas semanas antes da vacinação, através da vacinação (dia 1), até pouco antes da morte (dia 24), o paciente estava livre de quaisquer sintomas clínicos tipicamente atribuídos ao COVID-19. Para além disso, o exame de sangue não mostrou um título de IgM que geralmente é observado 7–14 dias após o início dos sintomas (Kim et al., 2020). No entanto, o teste do paciente foi positivo para SARS-CoV-2. Tanto o valor Ct medido em esfregaço nasofaríngeo quanto os valores medidos em amostras de autópsia fixadas em formalina e embebidas em parafina indicam carga viral e sugerem transmissibilidade. Como o nosso paciente morreu aproximadamente 2 dias após o primeiro resultado positivo do teste SARS-CoV-2, supomos que os dados de mapeamento molecular refletem um estágio inicial da infecção viral. Um estágio inicial da infecção também pode explicar porque é que regiões diferentes, como o bulbo olfatório e o fígado, não foram (ainda) afetadas pela disseminação viral sistémica.

Não observamos quaisquer características morfológicas típicas da COVID-19 relatadas em estudos abrangentes de autópsia morfológica até agora (Schaller et al., 2020; Edler et al., 2020; Ackermann et al., 2020). Não encontramos sinais típicos de dano alveolar difuso nos pulmões, mas identificamos broncopneumonia aguda extensa, possivelmente de origem bacteriana. Concluímos que o paciente morreu de broncopneumonia e insuficiência renal aguda.

Os nossos achados estão de acordo com as evidências anteriores de modelos animais de que a imunização contra o SARS-CoV-2 por vacinação parece reduzir a gravidade da patogénese, especialmente no que diz respeito à doença pulmonar grave, enquanto o ARN viral persistiu em esfregaços nasais (Van Doremalen et al. , 2020; Vogel et al., 2021). Recentemente, Amit et al. (2021) publicaram resultados dum ensaio clínico em profissionais de saúde usando a vacina BNT162b2 que demonstrou reduções iniciais substanciais na infecção por SARS-CoV-2 e nas taxas sintomáticas de COVID-19 após a administração da primeira dose da vacina.

Em relação aos principais efeitos adversos em pacientes que recebem vacinação contra o SARS-CoV-2, os efeitos locais predominam e reacções sistémicas graves são raramente descritas (Yuan et al., 2020). No entanto, relatórios recentes dum risco aumentado de coágulos sanguíneos, particularmente de trombose do seio venoso cerebral no caso da vacina Oxford-AstraZeneca (Mahase 2021), acenderam debate sobre a segurança da vacina COVID-19 em geral. Uma análise abrangente dos dados da autópsia deve ser realizada para fornecer informações mais detalhadas sobre os efeitos adversos letais e quaisquer mortes associadas à vacinação.

Em resumo, os resultados do nosso estudo de caso de autópsia num paciente com a vacina de ARN mensageiro confirma a visão de que pela primeira dose de vacinação contra o SARS-CoV-2 a imunogenicidade já pode ser induzida, enquanto a imunidade estéril não é adequadamente desenvolvida.

Conflitos de interesse:

Os autores não têm nenhum conflito de interesse comercial ou financeiro.

Aprovação ética:

Este estudo de caso foi realizado no contexto do projeto nacional alemão “Defeat Pandemics”, aprovado pela Associação Médica de Westphalia-Lippe, Münster, Alemanha (Ref. 2020- 575-bS) e realizado de acordo com os princípios éticos da Declaração de Helsínquia. O consentimento informado pelo parente mais próximo estava disponível.

Fonte de financiamento

Não houve financiamento recebido de qualquer indivíduo ou organização.

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Fonte: https://masksickness.com/articles/2021/06/23/dr-mercola-explains-dr-bridles-bombshell-revelations-regarding-spike-proteins

Compromisso entre a vacina e a doença enganando o sistema imunitário da criança

Compromisso entre a vacina e a doença enganando o sistema imunitário

Hoje em dia os formuladores de políticas, um após outro, parecem estar a promover políticas de vacinação sem isenções – apresentando um incessante e crescente volume de vacinas infantis que começa no período pré-natal e continua ao longo de toda a infância. Apesar desses esforços, a narrativa de que as vacinas mantêm as crianças saudáveis está rapidamente a desmoronar-se. As taxas de doenças crónicas e auto-imunes em crianças americanas subiram a níveis obscenos (54% na última contagem), concomitantemente com o aumento das taxas de vacinação – enquanto a expectativa de vida dos EUA está a diminuir.

Nenhum dos indivíduos que apresentam a vacinação como um bem inquestionável discute os compromissos envolvidos na adulteração do sistema imunológico humano primorosamente sofisticado, em particular durante os primeiros estágios de desenvolvimento da criança, nem reconhecem que as duas das premissas básicas da vacinação são inerentemente falsas:

  1. Tornou-se claro que a produção de anticorpos de curta duração que as vacinas buscam induzir não se compara à imunidade abrangente ao longo da vida que resulta da infecção natural.
  2. Uma análise honesta das estatísticas de saúde mostra que as vacinas exigem um alto custo quando redesenham o sistema imunológico das crianças e, ao invés de entrarem na vida adulta com saúde uma robusta, muitas crianças estão a pagar o preço através de alguma forma de disfunção imunológica nalgum momento da sua vida.

Criando um sistema imunitário desequilibrado

Os cientistas admiram o sistema imunitário como “o sistema mais complexo que o corpo humano possui”. É também um “modelo de versatilidade”, realizando uma impressionante variedade de funções essenciais. Estes incluem a diferenciação entre “eu inofensivo” e os invasores prejudiciais (por exemplo, bactérias, vírus, fungos ou toxinas), amplificação da resposta imune, excreção de detritos celulares (através de mecanismos como a febre, sudorese, erupção cutânea e expectoração) envolvimento na reparação de tecidos, interacção com o microbioma intestinal e muito mais.

Este sistema “incrivelmente preciso” tem dois braços coordenados. O sistema imunológico celular é caracterizado pela actividade dos glóbulos brancos que viajam para a(s) área(s) da infecção com o objectivo de eliminar as células infectadas. O sistema imunológico humoral estimula a formação de anticorpos que atacam as proteínas específicas do invasor (antígenos) para a sua destruição.

“Interferir com uma resposta imunológica tão precisa (o resultado de milhões de anos de afinação evolucionária) acarreta um risco massivo de consequências indesejadas – e essas consequências estão agora a manifestar-se sob a forma duma crise de auto-imunidade.”

A marca registada da vacinação é o ignorar da resposta mediada pelas células a favor de uma “infecção simulada”, enquanto incentiva uma resposta humoral desproporcional. De acordo com um novo e elegante livro do Dr. Thomas Cowan (Vacinas, Autoimunidade e Mudança da Natureza da Doença na Infância), essa supressão “imprudente” da resposta mediada por células é uma ideia muito má: “Interferir com uma resposta imune tão precisa (o resultado de “milhões de anos de aperfeiçoamento evolucionário”) acarreta um enorme risco de consequências não intencionais”- e essas consequências estão agora a manifestar-se sob a forma de uma crise de auto-imunidade.”

Cowan afirma:

“A provocação deliberada de anticorpos sem actividade mediada por células produz um desequilíbrio no nosso sistema imunológico e um estado de produção excessiva de anticorpos. Essa produção excessiva de anticorpos realmente define a doença autoimune. (…) Com milhões de pessoas que sofrem de doenças autoimunes, em número inédito antes da introdução dos programas de vacinação em massa, como é que essa associação pode ser considerada controversa?” [Ênfase no original]

Perdendo a protecção

A desregulação imunológica – incluindo a disfunção do tipo que é causada pela vacinação – está associada não apenas à autoimunidade mas também ao cancro, e os cancros infantis estão a subir em flecha.

Em contraste, muitas das doenças da infância outrora universais eram, de facto, protectoras contra vários tipos de cancro. Dito de outra forma, as infecções agudas, e em particular aquelas que causavam febre, eram historicamente “antagónicas ao cancro”. Por exemplo:

  • A papeira [caxumba] adquirida naturalmente gera imunidade contra o cancro do ovário através dos anticorpos contra um antigeno associado ao cancro.
  • Os indivíduos que tiveram doenças infecciosas indutoras da febre na infância (como a rubéola e a varicela) tinham um risco menor de cancros não relacionados com a mama, incluindo o melanoma e cancro do ovário.
  • As infecções agudas da infância protegem contra o linfoma de Hodgkin e o sarampo, em particular, protege contra o linfoma não-Hodgkin.

“As crianças que passam com sucesso pelo sarampo têm menos doenças cardíacas, artrite, alergias, doenças auto-imunes e, em geral, melhor saúde do que aquelas que nunca contraem sarampo.”

Apesar das histórias frenéticas dos meios de comunicação sobre os “surtos de sarampo”, existem várias razões para considerar a infecção natural pelo sarampo na infância, benéfica. Conforme resumido no livro de Cowan, “as crianças que passam com sucesso pelo sarampo têm menos doenças cardíacas, artrite, alergias, doenças auto-imunes e saúde em geral melhor do que aquelas que nunca contraem sarampo”.

A Children’s Health Defense evidenciou anteriormente como os benefícios do sarampo antigamente eram dados como garantidos até que, afirma Cowan, a vacina surgiu “e mudou a forma como pensamos sobre o sarampo”.

Ironicamente, o potencial dos vírus para servirem como “possíveis agentes de destruição de tumores” despertou o interesse há um século atrás, quando as experiências clínicas mostraram que, “dado o conjunto certo de condições, o cancro regrediria durante infecções virais naturalmente adquiridas“. Na era actual, o uso dos vírus como tratamento anti-cancro transformou-se no “campo respeitável” da viroterapia oncolítica, levando até mesmo a testes clínicos – e “o vírus do sarampo ainda representa um candidato altamente interessante para essa abordagem”.

As intervenções virais geneticamente modificadas também prometem lucros para a indústria farmacêutica, ao passo que o simples facto de permitir que as crianças contraiam o sarampo e adquiram sua protecção contra o cancro naturalmente, inviabiliza o lucro.

Infelizmente, o entusiasmo pelos vírus como “sérios concorrentes no tratamento do cancro” fortaleceu ainda mais a confiança dos cientistas nas cepas de vacinas contra o vírus do sarampo – que são, afinal, “passíveis de modificação genética em laboratório” – estimulando o zelo por uma “nova era” de engenharia da imunidade ”e mais fé deslocada para a “manipulação racional do sistema imunológico” que levou às vacinas em primeiro lugar (e se alguém está preocupado com o potencial desses vírus geneticamente modificados para provocarem mais consequências não intencionais, eles estão a guardar essas preocupações para si mesmos). As intervenções virais geneticamente modificadas também prometem lucros para a indústria farmacêutica, ao passo que o simples facto de permitir que as crianças contraiam o sarampo e adquiram sua protecção contra o cancro naturalmente, inviabiliza o lucro.

Apertando o cerco

Cada vez mais os arruaceiros das vacinas empregam estratégias que seriam impensáveis até há cinco anos atrás. Por exemplo, um hospital para crianças na Flórida, que está sob investigação por erros médicos e uma taxa inesperadamente alta de mortalidade em pacientes jovens de cirurgias cardíacas, anunciou recentemente que negará serviços a crianças não vacinadas ou parcialmente vacinadas e o hospital também está a “endurecer” relativamente às vacinas contra a gripe, exigindo não apenas aos funcionários, mas também aos “médicos não-funcionários, estudantes de medicina em formação, comerciais da indústria farmacêutica e de dispositivos médicos e voluntários”, que tomem a vacina ou, (no caso dos funcionários) correm o risco de serem despedidos. A razão citada para essas políticas não anunciadas é a da “segurança do paciente”.

As vacinas prejudicam a função normal do sistema imunológico e deixam as crianças e adultos vulneráveis a doenças crónicas muito mais graves.

À medida que essas tácticas de linha-dura se multiplicam, é vital tornar visível o fracasso do programa de vacinação dos EUA, aos olhos do público. O fenómeno, longe de ser invulgar, do fracasso da vacina em indivíduos vacinados, tornou bem claro que uma resposta de anticorpos induzida pela vacina – o típico indicador de “protecção” da vacina – é essencialmente inútil como garantia da imunidade real.

Pior ainda, as vacinas estão a prejudicar a função normal do sistema imunológico e a deixar as crianças e adultos vulneráveis às doenças crónicas muito mais graves. O status quo das vacinas pode não estar disposto a admitir que o paradigma da vacinação é fatalmente errado, mas é lamentavelmente aparente que, nas palavras do Dr. Cowan:

“As nossas comunidades, hospitais e escolas estão a transbordar com crianças doentes e com danos — padecendo com frequência de doenças que mal existiam há cem anos atrás”.

Fonte: https://childrenshealthdefense.org/news/vaccine-vs-disease-trade-offs-cheating-childrens-immune-systems/?utm_source=mailchimp

Uma Revisão Revolucionária: A Autoimunidade Natural como Orientadora da Homeostase

Homeostase

Homeostase. E se tudo o que acreditávamos que sabíamos sobre os auto-anticorpos, que são patologicamente elevados em doenças auto-imunes, estiver errado? Ao invés de funcionarem como um biomarcador de imunorregulação com perturbações, as pesquisas mais recentes e inovadoras indiciam que os anticorpos direccionados contra o próprio corpo são um fenómeno fisiológico essencial e obrigatório na homeodinâmica.

Como a microbiologia distorceu os fundamentos da imunologia

Através da lente da microbiologia aplicada, uma disciplina donde nasceu a imunologia, o sistema imunológico foi retratado como sendo as forças armadas, o vigilante contra as intrusões hostis. De facto, os fundadores da imunologia, microbiologistas como Paul Ehrlich e Louis Pasteur, permitiram a persistência de uma estrutura de conhecimento em que as células imunes eram vistas como sentinelas ou guardas de fronteira, e que eram colocados em alerta contra a ofensiva da invasão microbiana. Assim, como articulado por Poletaev e pelos seus colegas na sua recente revisão, o pensamento “microbiológico”, a saber, a ideia de guerra contra os invasores, tem persistido ao longo de décadas devido ao facto de gerações de imunologistas terem sido educados por microbiologistas” (1, pág. 221).

No entanto, quando visto através da perspectiva dos fundamentos da fisiologia e da fisiopatologia, surge uma visão dramaticamente divergente do sistema imunológico. Na realidade, há mais de um século, Ilya Ilyich Metchnikoff incorporou a lógica darwiniana numa teoria que sugere que o objectivo do sistema imunológico não é a guerra contra o não-EU, mas sim a “harmonização de si mesmo”, ou mesmo a “criação ontogénica de um organismo multicelular” em face dos desafios ambientais e internos (1, p. 221).

Portanto, em vez de um instrumento de guerra contra entidades exógenas, o sistema imunológico seria o orquestrador mestre dos mecanismos de autorregulação, projectado para participar no crescimento, manutenção, reparação, sinalização e optimização da fisiologia (1, 2).

O “EU defeituoso” versus o modelo não-Eu da função imunológica

De acordo com a imunologia clássica, o papel do sistema imunitário é o de diferenciar o Eu do não-Eu e eliminar os intrusos que estejam abrangidos pela última categoria. A exclusão e a energia clonal foram consideradas os mecanismos de segurança, incorporados no sistema imunológico, para neutralizar as células T auto-reactivas (auto-dirigidas).

Os Linfócitos T (células T), componentes da extensão mediada por células e adaptativa do sistema imunológico, surgem em cena no plano secundário, após as defesas inatas não específicas serem implantadas e alcançarem a maturação no timo. Elas sofrem inativação funcional (a energia clonal) ou eliminação funcional (exclusão clonal) se forem receptores auto-reativos que reconhecem os componentes de si mesmos (3). Os timócitos imaturos que se ligam de forma eficaz aos elementos auto-ligados são comprometidos com a apoptose, também conhecida como morte celular programada. Por outro lado, aqueles que não são auto-reactivos evitam a selecção negativa e incorporam-se no repertório das células T maduras (4). Esta teoria foi previamente concebida como uma explicação para a protecção contra o desenvolvimento de distúrbios auto-imunes, como a esclerose múltipla, artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistémico (LES).

No entanto, o modelo simplista de auto versus não-auto evidenciou falhas pois, de facto, “os repertórios autoreativos são predominantemente selecionados no início da ontogenia”, o que significa que a sobrevivência de subconjuntos de células auto-reactivas é assegurado em processos de desenvolvimento normais (5, p. 117). Para além disso, a exclusão e a anergia clonal não explicam como uma mãe grávida pode tolerar um feto semi-alogénico, ou como o corpo não só pode permitir a existência de, mas também desenvolver relações simbióticas com os biliões de organismos nas comunidades microbianas existentes ao longo de todo o corpo.

A flora comensal e a gravidez fisiológica podem ser conciliadas com as novas pesquisas da Matzinger, que propuseram, na sua inovadora “hipótese de perigo”, que o sistema imunitário funcione para identificar e neutralizar ameaças potencialmente perigosas, ao invés de direcionar indiscriminadamente para as entidades não-EU (6). Por outras palavras, sinais “estranhos” e de perigo, conjugados, é o que produz a resposta imune.

O sistema imunitário: de milícia do corpo a reserva de mecanismos regulatórios

Em conjunto com a revisão dessa perspectiva, os investigadores estão a atribuir ao sistema imunológico o papel importante de supervisionar a morfogénese, o desenvolvimento, o envelhecimento, a auto-harmonização e a auto-avaliação do organismo, pois é o único sistema que engloba a “variabilidade ontogenética e orientada para eventos”, bem como a “mobilidade e dispersão abrangente” necessária para coordenar a sequência, o tempo e a intensidade da expressão do material genético (1, p.222).

Sob este modelo, a visão dos autoanticorpos como sendo exclusivamente agentes de doenças autoimunes já não tem mais pernas para andar. Em vez disso, abre-se o caminho para novas noções, como a da auto-imunidade natural e a inflamação fisiológica, ambas parte integrante da homeodinâmica e da saúde.

Embora demonizada em muitos círculos, a inflamação é a responsável pelo recrutamento essencial de leucócitos e proteínas plasmáticas para os locais afetados, tendo em vista a mobilização para uma resposta imune à infecção, para limitar os danos ao reduzir as infecções e para reparar e resolver a lesão (7).

No que diz respeito aos autoanticorpos naturais, por outro lado, “está agora bem estabelecido que os anticorpos e células B autorreactivas e células T auto-reactivas estão presentes em indivíduos saudáveis ​​e em praticamente todas as espécies de vertebrados”, bem como em diferentes idades e grupos de indivíduos saudáveis, indicando que a auto-reactividade permanece estável ​​com o envelhecimento (5, p. 117; 8). Ambos os modelos em humanos e ratos deixaram claro que os auto-anticorpos direccionados para uma série de antígenos circulantes, superficiais e intracelulares conservados evolutivamente, são um fenômeno natural (9, 10, 11).

Uma vasta reserva de auto-anticorpos auto-reativos foi encontrada no sangue do cordão umbilical de recém-nascidos implicando, paradoxalmente, que tanto a colecta de células B auto-anticorpos neonatais produzindo auto-anticorpos como a de autoanticorpos de IgM fetais é feita pela seleccão, de forma evolutiva, durante o desenvolvimento fetal (5). De facto, durante os dois primeiros anos da vida humana, a diversidade de anticorpos auto-reactivos e células imunes expande-se (8).

Os autoanticorpos naturais regulam e modificam o processamento de informações genéticas em conjuntos de células diferentes e supervisionam a ontogenia, ou o desenvolvimento de um organismo ao longo da sua vida útil (1). Codificado por genes da linha germinal não mutados, os autoanticorpos naturais demonstraram que criam uma rede dinâmica que modula a homeodinâmica do organismo (12).

A supervisão pelo sistema imunológico da homeodinâmica é uma divergência da “ideia homeostática clássica que enfatiza a estabilidade do meio interno em direcção à perturbação” (13, p.113). A homeodinâmica, em contraste, representa o ponto culminante de todos os comportamentos dinâmicos e complexos que um organismo tem, em pontos de bifurcação para se auto-organizar e restaurar a estabilidade, abrangendo todas as suas propriedades flutuantes, como “interruptores bi-estáveis, limiares, ondas, gradientes, arrastamento mútuo e comportamento periódico e também caótico” (13, p.113).

Autoanticorpos: uma Immunacea Fisiológica

Os autoanticorpos são fundamentais para as interacções reguladoras e homeodinâmicas porque a regulação gira em torno do reconhecimento cruzado por moléculas complementares (1). Dito de outra forma, a auto-imunidade natural é o dispositivo regulador final, porque os auto-anticorpos podem replicar a função de qualquer molécula complementar, algo a que Poletaev e os seus colegas (2012) chamam de princípio do imunogênculo ou Immunculus (1).

Desta forma, os autoanticorpos podem reproduzir ou inibir a função biológica de qualquer biorregulador, incluindo produtos farmacêuticos e sistemas mensageiros endógenos mediados por neurotransmissores, hormonas, enzimas ou outras moléculas de sinalização, servindo como um meio, por solicitação, para a transmissão de certos sinais, assim como também para ligar ou desligar efeitos biológicos específicos (1). Os autoanticorpos com essas actividades foram observados, tanto em populações de pacientes quanto em indivíduos saudáveis ​​(14, 1).

Não só o sistema de auto-imunidade natural pode influenciar tanto os eventos moleculares como a replicação do ADN, assim como a transcrição de mARN, mas os autoanticorpos também representam um meio pelo qual o sistema imunológico pode modular a diferenciação celular, a proliferação e a morte (1). Os autoanticorpos, portanto, em vez de serem apenas precursores das doenças auto-imunes, representam uma montagem de imagens imunológicas que podem significar a experiência imunológica colectiva de um indivíduo (1). A potência desta panaceia imunológica, ou efeito Immunacea, pode explicar a eficácia da terapia com imunoglobulina intravenosa (IVIG) sob várias condições (5).

A autoimunidade natural como a eliminação de lixo da natureza

Uma das funções instrumentais de limpeza desempenhadas pelo sistema imunológico é a da depuração dos agentes virulentos, complexos imunes e detritos metabólicos. Por exemplo, os macrófagos, os “grandes comedores” fagocíticos do sistema imunológico que engolem e desmantelam as células defeituosas ou infectadas, expressam receptores de eliminação superficial para reconhecerem proteínas estranhas ou auto-modificadas, bem como receptores semelhantes a detectores para se ligarem a porções microbianas conservadas evolutivamente (1).

No entanto, dentro dessa estrutura fagocítica, os macrófagos não podem diferenciar as proteínas normais das mal-formadas, assim como as células aberrantes das intactas (1). Conforme articulado por Poletaev e colegas (2012), os autoanticorpos ou opsoninas, juntam-se a esses produtos de lixo para alertarem os macrófagos sobre seu estado defeituoso, agindo da mesma forma que os perfumes para os cães cegos (1).

Uma das principais fontes de lixo fisiológico é a apoptose, ou o suicídio celular, um colapso ordenado e intensivo de energia da célula, acompanhado de alterações morfológicas previsíveis e envolvimento dos cadáveres de células persistentes tanto por fagócitos como por macrófagos (15). Em qualquer processo de doença em curso, a taxa de apoptose acelera, e a produção de lixo aumenta em simultâneo (1).

A necrose, por outro lado, ocorre de forma secundária à lesão celular, e prossegue de forma descontrolada, levando ao inchaço celular, fratura das membranas, recrutamento de complementos e lise celular, que derrama componentes intracelulares e leva à inflamação. Com o aumento na apoptose ou na necrose, que são regulados de cima para baixo durante os processos patológicos, ocorre um “choque” antigênico, o que significa que os componentes celulares, normalmente contidos dentro da célula, tornam-se visíveis e acessíveis ao sistema imunológico (1).

A produção de autoanticorpos é, portanto, directamente proporcional à quantidade de antígenos complementares. Portanto, em condições fisiológicas normais, os níveis de autoanticorpos permanecem constantes e dentro do “alcance normal”, conforme especificado nos relatos de laboratório. No entanto, o aumento da produção de “lixo” celular, que acompanha as alterações fisiopatológicas em qualquer órgão, aumenta a síntese de autoanticorpos como mecanismo adaptativo para retirar essa descarga potencialmente causadora de danos (1).

Por exemplo, a patologia pré-existente no tecido tireoidiano leva à libertação excessiva de material antigénico intracelular, normalmente esquecido, como a tiroglobulina (TG) e a peroxidase da tiroide (TPO) (1). Com os processos inflamatórios contínuos e a morte de tireócitos, o TG e TPO continuam a ser liberatados, levando a níveis crescentes de autoanticorpos direccionados contra essas proteínas que ocorrem na tireoidite de Hashimoto (1).

Portanto, o aumento de autoanticorpos que ocorre com doenças auto-imunes é um mecanismo compensatório, para tentar corrigir a emissão excessiva de material (lixo) que ocorre derivado de danos pré-existentes nos órgãos ou tecidos. Uma implicação fundamental deste conceito de ruptura de paradigma é que a doença auto-imune, em vez de ser apenas um reflexo de um sistema imunológico desviante, é uma resposta adaptativa e secundária ao tecido pré-existente ou danos nos órgãos.

Efeitos anti-patogénicos, anti-inflamatórios e anti-cancro dos autoanticorpos naturais

Não só os autoanticorpos naturais eliminam os resíduos metabólicos, os subprodutos catabólicos, os eritrócitos senescentes e os complexos imunes solúveis, mas também funcionam como a primeira linha de defesa inata contra a infecção, servindo como opsoninas para os agentes patogénicos com os quais reagem transversalmente (5; 16). As opsoninas protegem os microorganismos para facilitarem a sua depuração subsequente pelos glóbulos brancos.

Conforme observado por Lacroix-Desmazes e pelos seus colegas (1998), os auto-anticorpos naturais possuem até mesmo efeitos anti-inflamatórios (5). Por exemplo, os autoanticorpos IgG e IgM podem impedir a cascata do complemento que forma um complexo de ataque à membrana (17, 18). O complemento é uma rede de proteínas cuja activação inadequada medeia a lise celular e os danos nos tecidos em doenças como asma e LES (27). Os autoanticorpos são igualmente antiinflamatórios devido à sua capacidade selectiva para induzirem a síntese de citoquinas anti-inflamatórias, como a IL-1ra e a IL-8, ao mesmo tempo que a supressão da produção de citoquinas pró-inflamatórias, como a IL-6 (5, 19).

Ao ligarem-se a epítopos microbianos de reacção cruzada, os autoanticorpos naturais podem até impedir o desenvolvimento de doenças auto-imunes (20). Por exemplo, no início do século XX, Besredka descobriu auto-anticorpos que poderiam desarmar os efeitos hemolíticos dos auto-anticorpos anti-eritrócitos (5). Lacroix-Desmazes e os seus colegas (1998) também descreveram como a remissão de várias doenças auto-imunes, incluindo a síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune anti-fibrinogénio, a doença autoimune anti-FVIII, a miastenia gravis e vasculite sistémica “está associada à presença, em soro autólogo, de anticorpos anti-idiotípicos “protectores” que neutralizam a actividade de autoanticorpos patogénicos dos pacientes” (20). Assim, os auto-anticorpos naturais exibem um controlo periférico da auto-imunidade patológica.

Por fim, os autoanticorpos naturais também podem participar na vigilância tumoral e na inibição do cancro, associando-se a antígenos de superfície celular em células malignas para modularem o crescimento de neoplasias (21, 22, 23).

Distinguindo a auto-imunidade patológica da natural

Os autoanticorpos do tipo patológico tendem a demonstrar uma elevada afinidade de ligação para com os auto-antígenos e são oligorreactivos, enquanto a maioria dos autoanticorpos naturais são poli-reactivos, reconhecendo múltiplas antígenos estranhos e auto, e apresentam uma gama de afinidades de ligações (5; 24). Os autoanticorpos naturais, que pertencem predominantemente à classe IgG de imunoglobulinas, exibem também um elevado grau de conectividade, ou a capacidade da região variável (V) de um anticorpo para interagir com a região V de outro (24).

No entanto, os autoanticorpos naturais visam alguns dos mesmos antígenos que os auto-anticorpos patogénicos reagem nas doenças autoimunes, como a tiroglobulina (TG), o factor VIII (FVIII), o factor intrínseco e a membrana basal glomerular (5).

Revisão da Auto-imunidade: de patológica a protectora

Com a publicação de Jerne (1974), aceitou-se que os auto-anticorpos auto-dirigidos são uma parte normal e obrigatória do sistema imunológico e que pode existir sem doença auto-imune (25). De facto, a capacidade do sistema imunológico de discriminar-se a si mesmo é teorizada como tendo sido adquirida mais tarde na história evolutiva”, devido à redistribuição de um sistema inventado por outros motivos” (26, pág. 396).

Assim, o propósito original do sistema imunológico foi o da auto-monitorização, que é realizada em parte através da produção de autoanticorpos. O reforço para esta hipótese vem da homologia molecular, ou semelhança estrutural, em domínios de imunoglobulina entre moléculas de adesão celular e anticorpos, o que suporta a noção de que os anticorpos naturais evoluíram como um mecanismo pelo qual é feita a pesquisa e reconhecimento do EU (26).

No seu artigo fundamental, Poletaev e os seus colegas (2012) argumentam que a grande maioria dos casos de auto-imunidade são sanogénicos ou benéficos, significando uma estimulação anormal de eventos de morte celular num tecido ou órgão devido a algum dano primário (1). De acordo com a sua pesquisa, que é consistente com os princípios da medicina funcional, a elevação dos graus dos autoanticorpos é o primeiro sinal de doença incipiente, que pode desenvolver-se em fases preliminares de patologia crónica antes das manifestações sintomáticas abertas, parâmetros laboratoriais de doença ou insuficiência orgânica (1). Assim, a medição dos autoanticorpos representa uma potencial ferramenta de selecção de nível populacional para detectar alterações pré-nosológicas em órgãos e tecidos, e que pode prever doenças (1).

Poletaev et al. (2012) propõem que a nomenclatura “autoalergia” seja mais adequada para descrever as reações autoimunes primárias, que são mal reguladas, mal direcionadas ou não justificadas ou condicionadas pelas necessidades de um organismo (1). Eles fazem essa distinção didáctica com base no pressuposto de que a grande maioria dos casos de produção de autoanticorpos é “autoimune” de origem, relacionado com a auto-imunidade natural ou fisiológica, e com base na necessidade de aumentar a depuração de detritos apoptóticos (1). Em comparação com as reacções autoimunes secundárias, que se observam em 95% dos casos, Poletaev e os seus colegas (2012) esclarecem que a auto-alergia ocorre em apenas 5% dos casos (1).

Esta mudança linguística reforça a noção avançada pelos sistemas médicos holísticos e tradicionais, de que todas as mudanças aparentemente patológicas são regidas pela sabedoria inata do corpo e representam tentativas de restaurar a homeostase. Assim como a febre ou a tosse são mecanismos adaptativos destinados a expulsar patógenos invasores, a auto-imunidade pode ser sintomática dos esforços do corpo para restaurar a homeodinâmica fisiológica e normalizar as suas taxas anormais de apoptose, induzidas por danos nos órgãos.

Portanto, ao invés dum sistema imunológico desviante, a auto-imunidade é muitas vezes a tentativa do corpo de corrigir os desequilíbrios na taxa de depuração de produtos de resíduos potencialmente prejudiciais e de corrigir outros desvios no meio bioquímico. Ao invés de um agente por procuração para a perda de auto-tolerância, então, os autoanticorpos podem ser a expressão da capacidade inerente de auto-cura do corpo – uma tentativa de restaurar a homeodinâmica e curar-se das doenças pré-existentes.

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Referências:

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Fonte: http://www.greenmedinfo.com/blog/revolutionary-revisioning-natural-autoimmunity-master-conductor-homeostasis