Mês: Dezembro 2020

As vacinas podem alterar o percurso da saúde duma criança?

As vacinas podem alterar o percurso de saúde de uma criançaA questão contida no título deste artigo é aquela que nunca escapou totalmente das tramas da minha mente inquisitiva. No treino médico, somos ensinados que as vacinas previnem as doenças agudas, frustrando, às vezes, infecções causadas por vários microrganismos que ameaçam a vida. Certamente, a prevenção de uma infecção potencialmente fatal é uma alteração no percurso de saúde de uma criança, mas em que direcção e para que fim? Certamente pareceria que a única trajetória de saúde possível para a prevenção de uma infecção aguda seria melhorar a saúde, a vitalidade e diminuir o sofrimento, mas será esta imagem da realidade que enfrentamos?

Será que realmente possuímos imunoterapias, como vacinas, que não trazem riscos e apenas impulsionam as crianças na direcção de mais bem-estar, menos intervenção médica e menos sofrimento?

A narrativa médica dominante neste momento afirma que as vacinas, como as actualmente administradas aos jovens, acarretam riscos mínimos e que previnem mortes “evitáveis” por doenças infecciosas, sem um aumento recíproco no sofrimento total ao longo da vida da criança. Infelizmente, ainda não temos os dados para apoiar totalmente ou refutar esta narrativa médica dominante, pois não haviam essencialmente estudos clínicos concluídos até à data que compararam rigorosamente a trajetória dinâmica da saúde de crianças seguindo o calendário das vacinas recomendado mais recente, com o daaquelas que renunciaram a alguns ou a todas as vacina. Nós simplesmente não sabemos.

Como clínico, e testemunha do maior aumento de doenças crónicas entre os jovens que a humanidade já viu, como poderia não ficar curioso de saber porquê?

A questão é complexa e com muitas nuances. Os nossos ambientes estão mais tóxicos do que nunca e a dieta de uma criança normal é uma lixeira pró-inflamatória e com défices de nutrientes. Os laços sociais e familiares aparentemente carregam mais tensão e trauma do que Amor, e o conceito de brincadeiras ao ar livre está a ser erodido da nossa juventude. A verdade é que o aumento de doenças crónicas na juventude está relacionado com todos esses factores e ainda outros mais que não nomeamos, mas não ter todas as respostas não pode impedir-nos de sermos curiosos, de procurarmos pistas e de as desenterrarmos por meio de um corajoso inquérito científico.

Em Novembro passado, um estudo pioneiro foi lançado no Jornal Internacional de Pesquisa Ambiental e Saúde Pública pelo investigador James Lyons-Weiler e pelo pediatra integrativo Paul Thomas através do qual eles próprios procuravam responder à pergunta inevitável: “As vacinas podem alterar o percurso da saúde de uma criança?”

Talvez nesta altura já tenha uma resposta para esta pergunta. Talvez tenha uma experiência pessoal como mãe, pai, provedor de serviços médicos ou como indivíduo que constroi as suas crenças com base na informação. Talvez tenha lido estudos que apontam para a segurança das vacinas e outros que ainda destacam os seus danos. Talvez tenha acedido a este artigo com base no título para procurar uma resposta que ainda não encontrou. Não importa em que ângulo entra neste espaço exploratório, não importa quais as suas crenças atuais ou compreensão deste tópico, eu gentilmente convido-o a libertar-se dessas crenças, dessas narrativas, dessa compreensão actual.

Eu convido-o a explorar este resumo do estudo recente de vacinação de Weiler e Thomas com “uma mente de iniciante”, esperando até depois dessa exploração consciente terminar para integrar a sua compreensão dos seus dados e conclusões numa nova narrativa pessoal e profissional. Deixo então o convite.

Visão geral do estudo

Os investigadores examinaram um total de 3.324 pacientes pediátricos que receberam atendimento em prática pediátrica integrativa ao longo dum período de 10 anos. Os pacientes poderiam ser incluídos no estudo se fossem examinados até 60 dias após o nascimento (essencialmente nascidos nas instalações onde são feitas as consultas) e tivessem uma consulta final pelo menos até aos 60 dias de vida. (Falaremos mais sobre esse facto importante mais tarde!) Nenhum outro critério restritivo de inclusão ou exclusão foi utilizado.

  • 2763 receberam pelo menos 1 vacina (grupo vacinado de forma variável)
  • 561 não receberam vacinas (grupo não vacinado)

Demografia dos Pacientes

  • Pacientes vacinados e não vacinados tiveram taxas de amamentação extremamente altas, perto de 97-98%
  • Houve uma percentagem estatisticamente maior de pacientes não vacinados com um histórico familiar de autoimunidade (provavelmente representando uma escolha informada pelos pais / cuidadores de abster a criança da toma de vacinas que poderiam ser um rastilho para a desregulação imunológica)
  • Percentagem semelhante de homens e mulheres em grupos vacinados e não vacinados
  • Peso ao nascer semelhante em grupos vacinados e não vacinados
  • Os pacientes vacinados em média receberam cuidados duas vezes mais que os pacientes não vacinados (os investigadores chamaram isso de Dias de Cuidado [DC] e realizaram correções / correspondências nas suas análises estatísticas para corrigir isso, conforme explicarei mais adiante).

Taxas de vacinação

Existiram taxas marcadamente variáveis ​​de vacinação naqueles que receberam vacinas, conforme ilustrado na Figura 2 do estudo.

vacinados e não vacinados e vacinas
Distribuição da vacinação ao longo da cohorte de pacientes.

Principais questões de estudo

Na tentativa de responder à questão de se as vacinas mudam o percuros de saúde das crianças, os investigadores empregaram quatro variáveis primárias de estudo.

Incidência Relativa de Visitas ao Escritório [Em Inglês Relative Incidence of Office Visits ou a sigla RIOV]

Os investigadores analisaram o registo médico eletrónico e os dados de facturação dos pacientes para determinarem o número de pacientes que tiveram uma visita ao consultório associada a um diagnóstico específico ou estado de doença (ex. Eczema). Eles queriam saber se as crianças vacinadas tinham mais ou menos probabilidade de ter uma visita ao consultório em cerca de 20 doenças / problemas de saúde diferentes em comparação com as crianças não vacinadas.

Incidência de doenças

Para além da análise RIOV, os investigadores também conduziram uma análise de mais de incidência padrão da doença, essencialmente olhando para os grupos de estudo, vacinados e não vacinados, e observando se havia um número maior de crianças em qualquer um dos grupos, a desenvolverem alguma das condições de saúde predeterminadas ao longo historia de cuidados.

Infecções diagnosticadas preveníveis por vacinas

Os investigadores rastrearam o número de infecções documentadas, preveníveis por vacinas, de acordo com o cronograma do Centro de Controlo de Doenças dos EUA, entre os grupos.

Infecções diagnosticadas preveníveis por vacinas
Infecções diagnosticadas preveníveis por vacinas

Risco de visita cumulativa ao escritório

Para além da variável da incidência relativa de visitas ao consultório (RIOV) mencionada anteriormente, os investigadores também procuraram observar o número cumulativo ou total de visitas ao consultório entre pacientes vacinados e não vacinados. Por meio dessa análise, cada visita ao consultório para uma condição de saúde específica, ainda que do mesmo paciente, seria examinada para entender melhor a utilização total dos cuidados de saúde e o sofrimento potencial.

Análise estatística

As análises estatísticas utilizadas foram bastante complexas e não entraremos em grandes detalhes para explicá-las para não nos alongarmos neste resumo mas, no entanto, quero reconhecer a diferença observada anteriormente na linha de base entre as crianças vacinadas e não vacinadas em torno do total de Dias de Cuidado (DC), no decorrer da prestação de cuidados. Vendo que as crianças não vacinadas recebiam cuidados, em média, metade do tempo das crianças vacinadas, os investigadores conduziram a correspondência de pacientes do grupo vacinado de forma variável para formar dois grupos (vacinados e vacinados de forma variável) que tinham o mesmo número de crianças (561) e a mesma média de dias de atendimento. Eles então realizaram análises estatísticas separadas usando os grupos não combinados (total) e combinados.

Resultados Chave

Geral

  • Nenhuma criança no grupo não vacinado foi diagnosticada com transtorno do défice de atenção com hiperatividade.
  • As taxas de autismo e atrasos no desenvolvimento nos casos analisados não estavam em níveis altos o suficiente para encontrarem qualquer diferença significativa entre vacinados ou não vacinados (a incidência estava abaixo da média nacional).

Análise Incomparável (total somado de todos os grupos) para Incidência Relativa de Visitas ao Escritório (RIOV)

  • Existiram tendências marcantes de RIOV mais altos para quase todos os diagnósticos estudados no grupo vacinado em comparação com o grupo não vacinado.
  • Entre os grupos vacinados, existem tendências marcantes de maior RIOV para aqueles que receberam um maior número de vacinas (mais vacinas = mais consultas ao consultório para uma determinada doença).

Nota: Veja a Figura 4 do estudo onde estão esses gráficos.

Análise de correspondência (grupos de tamanhos iguais) para incidência relativa de visitas ao escritório (RIOV)

  • As mesmas tendências observadas na análise do “Grupo Total” foram observadas na análise combinada, com crianças vacinadas a terem mais consultas para quase todas as doenças estudadas, em comparação com o grupo não vacinado.
  • As únicas 2 condições para as quais existiam numericamente mais visitas ao consultório em crianças não vacinadas em comparação com as crianças vacinadas foram a urticária (urticária) e dermatite (irritação da pele), mas essas não foram estatisticamente significativas.

Análise sem correspondência (grupo total) para incidência de doenças

  • Semelhante à análise RIOV, os investigadores encontraram níveis mais altos de pacientes vacinados com diagnóstico de doenças específicas em comparação com os pacientes não vacinados.
  • Em comparação com o grupo vacinado, o grupo não vacinado apresentou a maior redução absoluta no risco de desenvolver anemia (baixa hemoglobina), distúrbios de peso / alimentação e infecções respiratórias (sem vacinas = risco significativamente reduzido de ser diagnosticado com anemia, peso / distúrbio alimentar e infecções respiratórias, entre muitas outras condições).

Infecções diagnosticadas preveníveis por vacinas

  • Não existiram mortes por nenhuma das infecções visadas pelas vacinas no grupo dos não vacinados (e no grupo dos vacinados também não).
  • Conforme descrito na Tabela 7 do estudo (imagem abaixo), ocorreram mais casos de crianças não vacinadas que contraíram tosse convulsa e varicela do que nas crianças vacinadas.
  • Não mais do que 6% do grupo de não vacinados desenvolveu uma infecção prevenível por vacinas e a esmagadora maioria dos casos estavam relacionados com a varicela.

Risco de visita cumulativa ao escritório

Mesmo depois de corrigir a diferença de tamanho entre os grupos não vacinados e vacinados, os investigadores encontraram diferenças surpreendentes em relação ao número cumulativo de consultórios para doenças específicas entre os dois grupos, com os pacientes vacinados acumulando, de forma destacada, mais consultas para todas as doenças estudadas, incluindo condições alérgicas, infecciosas e de desenvolvimento neurológico. A Figura 5 em baixo, retirada do estudo, representa o número de visitas ao consultório de pacientes, relacionadas com vários diagnósticos feitos em consultas ao longo da vida do paciente. (nota: o eixo x ou eixo horizontal dos gráficos representa os dias de vida, o eixo y ou eixo vertical representa o número de visitas ao consultório).

As vacinas podem alterar o percurso de saúde de uma criançaAs vacinas podem alterar o percurso de saúde de uma criançaPrincipais conclusões

Estes dados inspiram preocupação com a trajetória de saúde das crianças vacinadas. Como médico residente de medicina familiar, observei um “trauma médico” significativo, no qual as crianças recebiam constantemente cuidados médicos ou iam a consultórios para doenças crónicas que aparentemente não tinham cura. Geralmente cuidadas por pais bem-intencionados e amorosos, essas crianças estavam presas numa roda viva de cuidados médicos convencionais. Embora seja impossível quantificar universalmente a experiência de cuidados médicos de uma criança e procurarando discernir, em seu nome, o que é o cuidado amoroso versus “trauma médico”, eu não posso deixar de concluir, a partir dos dados apresentados aqui, que as crianças vacinadas estavam mais doentes e a sofrerem de mais doenças infecciosas, autoimunes e de desenvolvimento neurológico do que as crianças não vacinadas. Reconhecendo que esse sofrimento também seria sentido, em alguma medida, nas famílias, podemos expandir estes gráficos e levantar a hipótese de que os pais e irmãos mesmo não estando representados neste estudo, provavelmente foram afectados negativamente também.

Olhando mais de perto os gráficos cumulativos de visitas ao escritório partilhados anteriormente, outra tendência fascinante começa evidenciar-se. Dentro do grupo dos não vacinados, parece que muitas das condições de saúde examinadas neste estudo atingem uma assíntota por volta dos mil dias de vida ou 3 anos de idade. Essencialmente, o grupo dos não vacinados atingiu um estado estacionário de visitas ao consultório, para cada condição estudada, por volta dos 3 anos de idade em diante. Ao olhar para o grupo dos vacinados, no entanto, observamos tendências muito diferentes. De um modo geral, para condições que chegam até mesmo a uma assíntota, o “nivelamento” das visitas ao consultório é marcadamente adiado para muito mais tarde na vida. Em alguns casos / condições de saúde, os gráficos representam um aumento persistente nas visitas ao consultório sem ainda atingirem uma assíntota. Se as vacinas estivessem realmente a tornar as crianças geralmente mais saudáveis, não veríamos pelo menos tendências comparáveis ​​(ou opostas) entre os grupos?

Limitações do estudo

A ciência não é perfeita. É simplesmente uma ferramenta de investigação curiosa. O estudo foi limitado pelo facto de envolver crianças de uma prática pediátrica integrativa. Compreendendo esse facto, eu levantaria a hipótese de que essas crianças receberam cuidados médicos mais holísticos no início do estudo e faziam parte de unidades familiares mais envolvidas e preocupadas com a saúde do que a criança mediana. Embora essa seja certamente uma limitação do estudo, também levanta a questão: veríamos resultados de saúde e cuidados médicos ainda piores para pacientes vacinados em clínicas pediátricas comuns?

Para além disso, algumas das principais condições neurológicas, como o autismo e os desafios de desenvolvimento, não estavam presentes em níveis elevados o suficiente na prática pediátrica integrativa, na globalidadem para sermos capazes de ver qualquer sinal significativo em relação aos vacinados ou não vacinados. Estudos maiores e com números mais elevados dessas condições nas amostras, ajudar-nos-iam a entender melhor como as vacinas podem estar envolvidas na mudança do percurso de saúde das crianças, em relação a essas condições neurológicas.

Porque é que ninguém viu isto antes?

O estudo de vacinas é extremamente controverso. A maioria dos estudos realizados por empresas farmacêuticas duram apenas meses. Mesmo os estudos retrospectivos olham para um intervalo de tempo relativamente estreito. Este estudo envolveu 10 anos de atendimentos aos pacientes pediátricos.

Para além do seu longo período de análise, o estudo também foi extraordinariamente único no que diz respeito às origens dos próprios pacientes. Eles nasceram nos prestadores de serviços de saúde que os acompanharam posteriormente! Embora as crianças obviamente viessem de mães e famílias diferentes com um número inumerável de variáveis ​​confusas, estes pacientes foram acompanhados desde um ponto de partida e ao longo de um percurso de saúde mais semelhante do que poderemos alguma vez encontrar em qualquer outro estudo.

O que posso eu fazer?

Então, o que é que está a pensar agora? As vacinas mudam negativamente o percurso de saúde das crianças? Eu não posso dar uma resposta definitiva a esta pergunta simplesmente a partir de um estudo ou responder a esta pergunta por si. Só posso convidá-lo a incorporar esta nova informação na sua compreensão actual do papel das vacinas na saúde dos nossos filhos, enquanto faço uma pausa para me perguntar que disparates andamos a fazer.

Fonte do Artigo Original: https://kellybroganmd.com/can-vaccines-alter-a-childs-health-trajectory/

E-mails expõem tentativa de investigadores de fabricarem a teoria da “origem natural” da Covid-19 e de eliminarem todas as especulações “marginais” sobre a sua origem em laboratório

Emails covid-19E-mails recém-obtidos oferecem um vislumbre de como uma narrativa de certezas foi criada acerca das origens naturais do novo coronavírus SARS-CoV-2, enquanto questões científicas fundamentais permaneceram por responder. As discussões internas e um primeiro rascunho de uma carta escrita por cientistas mostram especialistas a debaterem as lacunas de conhecimento e perguntas não respondidas sobre a sua origem em laboratório, mesmo que alguns procurassem reprimir as teorias “marginais” sobre a possibilidade do vírus ter sido fabricado em laboratório.

Cientistas influentes e muitos meios de comunicação descreveram as evidências de que o vírus teve origem na vida selvagem, e não em laboratório, como “esmagadoras”. No entanto, um ano após os primeiros casos relatados de SARS-CoV-2 na cidade chinesa de Wuhan, pouco se sabe sobre como ou onde o vírus foi criado. Compreender as origens do SARS-CoV-2, que causa a doença da COVID-19, pode ser crucial para prevenir a próxima pandemia.

Os e-mails do especialista em coronavírus, o Professor Ralph Baric – obtidos por meio de uma solicitação de registos públicos da U.S. Right to Know – mostram as conversas entre representantes da National Academy of Sciences (NAS) e especialistas em biossegurança e doenças infecciosas de universidades dos EUA e da EcoHealth Alliance.

A 3 de Fevereiro, o Escritório de Política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca (OSTP) pediu às Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina (NASEM) que “convocassem uma reunião de especialistas… para avaliar quais dados, informações e amostras são necessários para abordar o que não se sabe, a fim de compreender as origens evolutivas da 2019-nCoV e responder de forma mais eficaz ao surto e a qualquer desinformação resultante daí”.

Baric e outros especialistas em doenças infecciosas estiveram envolvidos na elaboração da resposta. Os e-mails mostram as discussões internas dos especialistas e um primeiro rascunho datado de 4 de Fevereiro.

O primeiro rascunho descreveu as “visões iniciais dos especialistas” de que “os dados genómicos disponíveis são consistentes com a evolução natural e que actualmente não há evidências de que o vírus foi fabricado para se propagar mais rapidamente entre os humanos”. Este rascunho de frase colocou uma questão, entre parênteses:

“[pedir a especialistas para adicionar locais específicos para a ligação?]” Ele também incluiu uma nota de rodapé entre parênteses: “[possivelmente adicionar uma breve explicação de que isso não impede uma fuga não intencional de um laboratório que estuda o evolução de coronavírus relacionados]. ”

Num e-mail, datado de 4 de Fevereiro, o especialista em doenças infecciosas Trevor Bedford comentou:

“Eu não mencionaria os locais de ligação aqui. Se começar a pesar as evidências, há muito a considerar em ambos os cenários”.

Por “ambos os cenários”, Bedford parece referir-se aos cenários de origem em laboratório e a origem natural.

A questão dos sítios de ligação é importante para o debate sobre as origens do SARS-CoV-2. Os locais de ligação distintos na proteína espigão do SARS-CoV-2 conferem uma ligação “quase ideal” para a entrada do vírus nas células humanas, e tornam o SARS-CoV-2 mais contagioso do que o SARS-CoV. Os cientistas argumentaram que os locais de ligação exclusivos do SARS-CoV-2 podem ter tido origem no transbordamento natural ocorrido em meio selvagem ou pela recombinação laboratorial deliberada de um ancestral natural, ainda não revelado, do SARS-CoV-2.

A carta final publicada a 6 de Fevereiro não mencionou locais de ligação ou a possibilidade de uma origem laboratorial. Ela deixa claro que mais informações são necessárias para determinar as origens do SARS-CoV-2. A carta afirma:

“Os especialistas informaram-nos que dados adicionais da sequência genómica de amostras virais geográficas e temporais diversas são necessárias para determinar a origem e a evolução do vírus. As amostras colectadas o mais cedo possível no surto em Wuhan e amostras no estado selvagem seriam particularmente valiosas”.

Os e-mails mostram o debate entre alguns especialistas sobre a necessidade duma linguagem clara para contraporem aquilo que descrevem como as “teorias malucas” da origem laboratorial. Kristian Andersen, autor principal de um influente artigo na Nature Medicine que promove a origem natural do SARS-CoV-2, disse que o rascunho inicial era “óptimo”, mas:

Eu questiono-me se precisamos de ser mais firmes na questão da engenharia”. Ele continuou: “Se um dos principais objectivos deste documento é o de combater essas teorias marginais, acho que é muito importante que o façamos com vigor e em linguagem simples…”

Na sua resposta, Baric teve como objectivo transmitir uma base científica para a origem natural do SARS-CoV-2.

“Acho que precisamos dizer que o parente mais próximo desse vírus (96%) foi identificado a em morcegos que viviam numa caverna em Yunnan, naChina. Isso é uma forte afirmação que suporta a origem em animais”.

A carta final dos presidentes do NASEM não se pronuncia sobre a origem do vírus. Afirma que,

“Já estão em curso estudos de investigação para melhor compreendermos a origem do nCoV 2019 e como se relaciona com os vírus encontrados em morcegos e noutras espécies. O parente mais próximo conhecido do 2019-nCoV parece ser um coronavírus identificado a partir de amostras derivadas de morcego colectadas na China”.

A carta fazia referência a dois estudos conduzidos pela EcoHealth Alliance e pelo Wuhan Institute of Virology. Ambos postulam uma origem natural para o SARS-CoV-2.

Algumas semanas depois, a carta dos presidentes do NASEM surgiu como uma fonte confiável para uma declaração de cientistas influentes publicada no The Lancet, que transmitia muito mais certeza sobre as origens do SARS-CoV-2. Relatamos anteriormente que o presidente da EcoHealth Alliance, Peter Daszak, redigiu essa declaração, em que afirmava que:

Cientistas de vários países… concluem de forma esmagadora que este coronavírus teve origem na vida selvagem.

Esta posição, observa a declaração, é:

“Suportada por uma carta dos presidentes das Academias Nacionais de Ciência, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos”.

As nomeações subsequentes de Peter Daszak e outros aliados da EcoHealth Alliance para a comissão do The Lancet para a Covid-19 e de Daszak para as investigações da Organização Mundial da Saúde sobre as origens do SARS-CoV-2 significam que a credibilidade desses esforços é minada por conflitos de interesse e pela aparência de que eles já teriam previamente deliberado sobre o assunto em questão.

“Problemas que, provavelmente, devemos evitar”

Os e-mails de Baric também mostram um representante da NAS sugerindo aos cientistas dos EUA que eles deveriam “provavelmente evitar” perguntas sobre a origem do SARS-CoV-2 em reuniões bilaterais que planeavam com os especialistas chineses da Covid-19. Os e-mails em Maio e Junho de 2020 debateram os planos para as reuniões. Os cientistas americanos participantes, muitos dos quais são membros do Comité Permanente da NAS para as doenças infecciosas emergentes e ameaças à saúde no século 21, incluíam Ralph Baric, Peter Daszak, David Franz, James Le Duc, Stanley Perlman, David Relman, Linda Saif e Peiyong Shi.

Os cientistas chineses participantes incluíam George Gao, Zhengli Shi e Zhiming Yuan. George Gao é Director do Centro de Controlo de Doenças da China. Zhengli Shi lidera a investigação de coronavírus no Wuhan Institute of Virology, e Zhiming Yuan é o Director do mesmo instituto.

Num e-mail para os participantes americanos sobre uma sessão de planeamento, o oficial de agenda sénior da NAS, Benjamin Rusek descreveu o propósito da reunião:

Para informá-lo sobre o contexto do diálogo, discutir os tópicos / questões (listados no seu convite em anexo) e questões que provavelmente devemos evitar (questões sobre a origem, política)…

Para maiores informações:

O link para os e-mails do professor Ralph Baric, da Universidade da Carolina do Norte, pode ser encontrado aqui: E-mails de Baric (83.416 páginas)

Fonte Original do Artigo: https://usrtk.org/biohazards-blog/new-emails-show-scientists-deliberations-on-how-to-discuss-sars-cov-2-origins/

Como a vacina para a COVID-19 pode comprometer o seu sistema imunológico

Como a vacina para a COVID-19 pode destruir o seu sistema imunológico

A vacina para a Covid-19 pode comprometer o sistema imunológico

De acordo com um estudo que examinou como o consentimento informado é dado aos participantes no ensaio da vacina para a Covid-19, os formulários de divulgação falham em informar os voluntários de que a vacina pode torná-los susceptíveis a doenças mais graves se forem expostos ao vírus.

O estudo (1) “Divulgação de Consentimento Informado para Assuntos de Ensaio de Vacinas de Risco de Doença Clínica de Agravamento da Vacina COVID-19”, publicado no International Journal of Clinical Practice, a 28 de outubro de 2020, destaca que as “Vacinas para a COVID-19 destinadas a induzir anticorpos neutralizantes podem sensibilizar os destinatários da vacina para doenças mais graves do que se eles não fossem vacinados”.

As vacinas para o SARS, MERS e RSV nunca foram aprovadas, e os dados gerados no desenvolvimento e teste dessas vacinas sugerem uma séria preocupação mecanicista: que as vacinas projetadas empiricamente usando a abordagem tradicional (que consiste do espigão de glicoproteína do coronavírus não modificado ou minimamente modificado para induzir anticorpos neutralizantes), sejam eles compostos de proteína, vetor viral, ADN ou ARN e independentemente do método de entrega, podem piorar a doença COVID-19 através do Potenciamento Dependente de Anticorpos (PDA) [Antibody Dependent Enhancement ou ADE em Inglês]”, afirma o artigo.

“Este risco é suficientemente obscurecido em protocolos de ensaios clínicos e formulários de consentimento para ensaios de vacinas para a COVID-19 em curso, pelo que é improvável que exista uma compreensão adequada do paciente sobre esse risco, evitando o consentimento verdadeiramente informado dos sujeitos nesses ensaios.

O risco específico e significativo na COVID-19 de PDA deveria ter sido e deve ser divulgado de forma proeminente e independente para os sujeitos de pesquisa actuais nos ensaios das vacinas, bem como aqueles que estão a ser recrutados para os ensaios e futuros pacientes após a aprovação da vacina, a fim de atenderem aos requisitos padrão de ética de compreensão do paciente, para o seu consentimento informado.

O que é o Potenciamento Dependente de Anticorpos?

Conforme observado pelos autores deste artigo do International Journal of Clinical Practice, esforços anteriores para criar a vacinas contra coronavírus – para o coronavírus de síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV), síndrome respiratória do Oriente Médio coronavírus (MERS-CoV) e vírus sincicial respiratório (RSV) – revelou uma séria preocupação: as vacinas têm uma tendência para desencadear o Potenciamento Dependente de Anticorpos.

O que é que isso significa exactamente? Resumindo, isso significa que, em vez de aumentar a sua imunidade contra a infecção, a vacina na realidade aumenta a capacidade do vírus de entrar e infectar as suas células, resultando numa doença mais grave do que aquela que ocorreria se não tivesse sido vacinado (2).

Isso é exactamente o oposto do que uma vacina deve fazer, e um problema significativo que foi apontado desde o início desta campanha para uma vacina contra a COVID-19. O artigo de revisão de 2003 “Potenciamento Dependente de Anticorpos da infecção e doença por vírus” explica desta forma (3):

Em geral, os anticorpos específicos para um vírus são considerados antivirais e desempenham um papel importante no controlo de infecções virais, de várias formas. No entanto, em alguns casos, a presença de anticorpos específicos pode ser benéfica para o vírus. Esta actividade é conhecida como Potenciamento Dependente de Anticorpos (PDA) da infecção pelo vírus.

O PDA da infecção por vírus é um fenómeno no qual os anticorpos específicos para o vírus aumentam a entrada do vírus e, em alguns casos, a replicação do vírus em monócitos / macrófagos e células granulocíticas por meio da interação com Fc e / ou receptores de complemento.

Este fenômeno foi relatado in vitro e in vivo para vírus de  numerosas famílias e géneros com implicações de saúde pública e veterinária. Esses vírus partilham algumas características comuns, como a replicação preferencial em macrófagos, capacidade de se estabelecerem persistentemente e diversidade antigénica. Para alguns vírus, o PDA da infecção tornou-se uma grande preocupação para o controlo da doença por vacinação.

Todos os esforços anteriores para criação de vacinas contra o coronavírus falharam

Na minha entrevista de Maio de 2020, com Robert Kennedy Jr., ele resumiu a história do desenvolvimento da vacina contra o coronavírus, que começou em 2002, após três surtos consecutivos de SARS. Em 2012, cientistas chineses, americanos e europeus estavam a trabalhar no desenvolvimento de uma vacina contra a SARS e tinham cerca de 30 candidatos promissores.

Dessas, as quatro melhores vacinas candidatas foram então administradas a furões, que são os seres análogos mais semelhantes e que conseguem recriar de forma mais parecida as infecções pulmonares humanas. No vídeo abaixo, que é uma parte selecionada da minha entrevista completa, Kennedy explica o que aconteceu a seguir. Enquanto os furões exibiam uma resposta robusta de anticorpos, que é a métrica usada para o licenciamento da vacina, uma vez confrontados com o vírus no seu estado selvagem, todos ficaram gravemente doentes e morreram.

A mesma coisa aconteceu quando eles tentaram desenvolver uma vacina contra o RSV na década de 1960. O RSV é uma doença respiratória superior muito semelhante à causada pelos coronavírus. Naquela época, eles decidiram ignorar os testes em animais e foram directamente para os testes em humanos.

Eles testaram em cerca de 35 crianças, acho, e a mesma coisa aconteceu”, disse Kennedy. “As crianças desenvolveram uma resposta de anticorpos campeã – robusta e durável. Parecia perfeito mas quando as crianças foram expostas ao o vírus no seu estado selvagem, todas ficaram doentes. Duas delas morreram. Eles abandonaram a vacina. Foi um grande constrangimento para a FDA [Agência Reguladora dos Fármacos nos EUA] e o NIH [Instituto Nacional da Saúde dos EUA].

Anticorpos Neutralizantes Vs Anticorpos de Ligação

Os coronavírus produzem não apenas um, mas dois tipos diferentes de anticorpos:

  • Anticorpos neutralizantes (4) também chamados de anticorpos de imoglobulina G (IgG), que combatem a infecção:
  • Anticorpos de ligação (5) (também conhecidos como anticorpos não neutralizantes) que não podem prevenir a infecção viral;

Em vez de prevenirem a infecção viral, os anticorpos de ligação desencadeiam uma resposta imune anormal conhecida como “aumento imunológico paradoxal”. Outra forma de explicar isso é que o seu sistema imunológico está, na realidade, a ripostar contra si mesmo e não funciona para o proteger sendo que, na realidade, só o deteriora ainda mais.

Muitas das vacinas para a COVID-19 actualmente em desenvolvimento estão a usar mARN para instruir as suas células a produzirem a proteína do espigão da coroa do SARS-CoV-2 (proteína S). A o espigão de proteína, que se liga ao receptor ACE2 da célula, é o primeiro estágio do processo de dois que os vírus usam para entrar nas células.

A ideia é que, ao criar o espigão de proteína do SARS-CoV-2, o seu sistema imunológico dará início à produção de anticorpos, sem o fazer adoecer no processo. A questão principal é: qual dos dois tipos de anticorpos está a ser produzido por intermédio desse processo?

Sem anticorpos neutralizantes, espere doenças mais graves

Numa conversa no Twitter em Abril de 2020 (6), o The Immunologist notou que: “Ao desenvolver vacinas… e considerar a possibilidade de serem criados passaportes de imunidade, devemos primeiro compreender o papel complexo dos anticorpos na SARS, MERS e na COVID-19.” Ele prossegue enumerando vários estudos de vacinas contra o coronavírus que levantaram preocupações sobre o PDA.

O primeiro é um estudo de 2017 (7) na revista PLOS Pathogens, intitulado “Enhanced Inflammation in New Zealand White Rabbits When MERS-CoV Reinfection Occurs in the Absence of Neutralizing Antibody”, que investigou a hipótese de que, se ficar infectado com MERS o sujeito ficaria protegido contra a reinfecção, como é normalmente o caso com muitas doenças virais. (Ou seja, depois de se recuperar de uma infecção viral como, por exemplo, o sarampo, se fica imune e não contrairá a doença novamente.)

Para determinar como o MERS afecta o sistema imunológico, os investigadores infectaram coelhos brancos com o vírus. Os coelhos ficaram doentes e desenvolveram anticorpos, mas esses anticorpos não eram do tipo neutralizante, ou seja, o tipo de anticorpos que bloqueia a infecção. Como resultado, eles não foram protegidos contra reinfecção e, quando expostos ao MERS pela segunda vez, ficaram doentes novamente, e de forma mais grave.

“Na verdade, a reinfecção resultou no aumento da inflamação pulmonar, sem um aumento associado nos títulos de ARN viral”, destacaram os autores. Curiosamente, anticorpos neutralizantes foram produzidos durante esta segunda infecção, evitando que os animais fossem infectados pela terceira vez. De acordo com os autores:

Os nossos dados do modelo com coelhos sugerem que as pessoas expostas ao MERS-CoV que não conseguem desenvolver uma resposta de anticorpos neutralizantes, ou pessoas cujos títulos de anticorpos neutralizantes diminuíram, podem estar em risco de doença pulmonar grave na reexposição ao MERS-CoV.

Por outras palavras, se a vacina não resultar numa resposta robusta em anticorpos neutralizantes, pode ficar em risco de doença pulmonar mais grave ainda se fôr infectado com o vírus.

E este é um ponto importante: as vacinas par aa COVID-19 NÃO são pensadas para prevenir a infecção. Conforme detalhado em “Como os ensaios de vacinas para a COVID-19 são viciados”, uma vacina “bem-sucedida” precisa apenas de reduzir a gravidade dos sintomas. Eles nem procuram sequer reduzir as taxas de infecção, hospitalização ou mortalidade.

PDA em infecções com dengue

O vírus da dengue também é conhecido por causar ADE. Conforme explicado no jornal Swiss Medical Weekly publicado em Abril de 2020 (8).

Actualmente, acredita-se que a patogénese de COVID-19 prossegue por meio de mecanismos citotóxicos directos e imunomediados. Um mecanismo adicional que facilita a entrada viral na célula e os danos subsequentes, pode envolver o denominado Potenciamento Dependente de Anticorpos (PDA).

O PDA é uma sucessão de eventos, muito conhecida, em que os vírus podem infectar células susceptíveis por meio da interacção entre víriões complexados com anticorpos ou componentes do complemento e, respectivamente, Fc ou receptores do complemento, levando à amplificação da sua replicação.

Este fenómeno é de enorme relevância não só para a compreensão da patogénese viral, mas também para o desenvolvimento de estratégias antivirais, notavelmente as vacinas…

Existem quatro sorotipos do vírus da dengue, e todos induzem imunidade protectora. No entanto, embora a proteção homotípica seja de longa duração, os anticorpos de neutralização cruzada contra diferentes sorotipos têm vida curta e podem durar apenas até 2 anos.

Na dengue, a reinfecção com um sorotipo diferente segue um rumo mais grave quando o número de anticorpos protectores diminui. Aqui, os anticorpos não neutralizantes substituem os neutralizantes, ligam-se aos viriões da dengue, e esses complexos medeiam a infecção das células fagocíticas via interação com o receptor Fc, isto num PDA típico.

Por outras palavras, os anticorpos heterotípicos em aglomerados de subneutralização são responsáveis ​​pelo PDA em pessoas infectadas com uma estirpe do vírus da dengue diferente do da primeira infecção.

Os anticorpos neutralizantes com reactividade cruzada estão associados a probabilidades diminuídas de infecção secundária sintomática, e quanto maior o número de tais anticorpos após a infecção primária, maior o atraso até à infecção secundária sintomática… ”

O trabalho prossegue detalhando os resultados das investigações de acompanhamento da vacina contra a dengue, que revelaram que a taxa de hospitalização por dengue entre crianças vacinadas com menos de 9 anos foi maior do que a taxa entre os grupos de controlo. A explicação para isso parece ser que a vacina imitou uma infecção primária e, à medida que a imunidade diminuía, as crianças tornavam-se mais susceptíveis ao PDA quando encontraram o vírus pela segunda vez. O autor explica:

Uma análise post hoc de ensaios de eficácia, usando um ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) anti-proteína não estrutural 1 proteína (1) imunoglobulina G (IgG) para distinguir os anticorpos desencadeados pela infecção do tipo selvagem após a vacinação, mostrou que a vacina foi capaz de proteger contra a dengue grave [em] naaqueles que foram expostos à infecção natural antes da vacinação, e que o risco de resultado clínico grave foi aumentado entre as pessoas soronegativos.

Com base nisso, um Grupo Consultor Estratégico de Especialistas convocado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que apenas pessoas soropositivas para a dengue devem ser vacinadas sempre que os programas de controlo da dengue que incluam vacinação sejam planeados.

PDA em infecções por Coronavírus

Isto pode acabar sendo importante para a vacina COVID-19. Hipoteticamente falando, se o SARS-CoV-2 funcionar como o dengue, que também é causado por um vírus de ARN, então qualquer um que não tenha testado positivo para o SARS-CoV-2 pode realmente ter um risco aumentado de COVID-19 grave após a vacinação, e apenas aqueles que já se recuperaram dum ataque de COVID-19 estariam protegidos contra doenças graves pela vacina.

Para ser claro, não sabemos se esse é o caso ou não, mas essas são áreas importantes de investigação e os testes das vacinas atuais simplesmente não serão capazes de responder a essa pergunta importante.

O jornal Swiss Medical Weekly (9) também analisa as evidências de PDA em infecções por coronavírus, citando investigações que mostram que a inoculação de gatos contra o vírus da peritonite infecciosa felina (FIPV) – um coronavírus felino – aumenta a gravidade da doença quando desafiado com o mesmo sorotipo FIPV da vacina.

Experiências mostraram que a imunização com uma variedade de vacinas contra a SARS resultou em imunofatologia pulmonar, uma vez confrontada com o vírus da SARS.

O artigo também cita uma pesquisa que mostra que “Os anticorpos produzidos por uma vacina contra SARS-CoV aumentaram a infecção de linhas de células B, apesar das respostas protetoras no modelo com ratos”. Outro artigo (10), “Antibody-Dependent SARS Coronavirus Infection Is Mediated by Antibodies Against Spike Proteins”, publicado em 2014, concluiu que:

… Concentrações mais altas de anti-soros contra SARS-CoV neutralizaram a infecção por SARS-CoV, enquanto anti-soros altamente diluídos aumentaram significativamente a infecção por SARS-CoV e induziram níveis mais elevados de apoptose.

Os resultados dos ensaios de infecciosidade indicam que o PDA na SARS-CoV é principalmente mediado por anticorpos diluídos contra proteínas do espigão do envelope do vírus, em vez de proteínas do nucleocapsídeo. Também geramos anticorpos monoclonais contra proteínas do espigão do SARS-CoV e observamos que a maioria deles promoveu a infecção por SARS-CoV.

Combinados, os nossos resultados sugerem que os anticorpos contra as proteínas do espigão do SARS-CoV podem desencadear efeitos de PDA. Os dados levantam novas questões sobre uma potencial vacina contra SARS-CoV…

Um estudo (11) relacionado com isso foi publicado na revista JCI Insight em 2019. Aqui, macacos vacinados com o vírus vaccinia Ankara (MVA) modificado, que codifica a proteína do espigão do SARS-CoV no seu comprimento total, acabaram com patologias pulmonares mais graves do que quando os animais foram expostos ao vírus SARS. E, quando eles transferiram anticorpos IgG anti-espigão para macacos não vacinados, eles desenvolveram danos alveolar difusos agudos, provavelmente por “distorcerem a resposta de resolução da inflamação”.

A Vacina para a SARS piora a infecção após contacto com o SARS-CoV

Um artigo interessante de 2012 (12) com o título revelador, “A imunização com vacinas contra o coronavírus da SARS leva à imunopatologia pulmonar após contacto com o SARS”, demonstra o que muitos investigadoress temem agora, ou seja que as vacinas COVID-19 podem acabar por tornar as pessoas mais propensas à infeccção grave por SARS-CoV-2.

As investigações mostram que a imunização com uma variedade de vacinas SARS resulta em imunofatologia pulmonar, uma vez desafiada com o vírus SARS. Conforme observado pelos autores (13):

As vacinas de vírus inteiros inativadas, sejam inativadas com formalina ou beta propiolactona e administradas com ou sem adjuvante de alúmen, exibiram imunopatologia do tipo Th2 nos pulmões após o desafio.

Conforme indicado, dois relatórios atribuíram a imunopatologia à presença da proteína N na vacina; entretanto, encontramos a mesma reacção imunopatológica em animais que receberam apenas a vacina de proteína S, embora parecesse ser de menor intensidade.

Assim, uma reação imunopatológica do tipo Th2 na inoculação de animais vacinados ocorreu em três dos quatro modelos animais (não em ratos) incluindo em duas estirpes diferentes de ratos consanguíneos com quatro tipos diferentes de vacinas SARS-CoV com e sem adjuvante de alúmen. Não foi relatada uma única preparação de vacina inactivada que não induza esse resultado em ratos, furões e primatas não humanos.

Esta experiência combinada acarreta preocupações para os ensaios das vacinas SARS-CoV em humanos. Os ensaios clínicos com vacinas de coronavírus SARS foram pensados e implementados para induzirem respostas de anticorpos e serem “seguros”. No entanto, a evidência de segurança é apenas para um curto período de observação.

A preocupação decorrente do presente relatório é a de uma reacção imunopatológica que possa ocorrer em indivíduos vacinados em exposição ao SARS-CoV infeccioso, a base para o desenvolvimento de uma vacina para SARS. Questões adicionais de segurança estão relacionadas com a eficácia e segurança de variantes antigénicas do SARS-CoV e para segurança de pessoas vacinadas expostas a outros coronavírus, particularmente aqueles do grupo tipo 2.

Os idosos são mais vulneráveis ao PDA

Para além de todas essas preocupações, existem evidências que demonstram que os idosos – que são mais vulneráveis ​​a doença por COVID-19 grave – também são os mais vulneráveis ​​ao PDA. Resultados de pesquisas preliminares (14) na revista medRxiv, no final de Março de 2020, relataram que os pacientes de meia-idade e idosos com COVID-19 têm níveis muito mais altos de anticorpos anti-espigão [não neutralizantes] – o que, novamente, aumenta a infectividade – do que os pacientes mais jovens.

O aumento imunológico é uma preocupação séria

Outro artigo que vale a pena mencionar é a mini revisão de Maio de 2020 (15) “Impacto do Aumento Imunológico na Terapia Hiperimune de Globulina Policlonal COVID-19 e no Desenvolvimento de Vacinas”. Como em muitos outros artigos, os autores apontam que (16):

Embora o desenvolvimento da terapia de globulina hiperimune e da vacina contra o SARS-CoV-2 sejam promissores, ambos representam uma preocupação teórica comum de segurança. Estudos experimentais sugeriram a possibilidade de doença imunologicamente aumentada de infecções por SARS-CoV e MERS-CoV e que podem, portanto, ocorrer de forma semelhante com a infecção por SARS-CoV-2…

O aumento da imunidade nas doenças pode teoricamente ocorrer de duas formas. Em primeiro lugar, os níveis de anticorpos não neutralizantes ou subneutralizantes podem aumentar a infecção por SARS-CoV-2 nas células-alvo.

Em segundo lugar, os anticorpos podem aumentar a inflamação e, portanto, a gravidade da doença pulmonar. Uma visão geral dessas infecções dependentes de anticorpos e efeitos de intensificação da imunopatologia estão resumidos na Fig. 1…

Actualmente, existem vários candidatos às vacinas SARS-CoV e MERS-CoV em ensaios clínicos, pré-clínicos ou em fase inicial. Estudos em animais sobre esses CoV’s demonstraram que as vacinas baseadas em proteína espigão (S) (especificamente o domínio de ligação ao receptor, RBD) são altamente imunogénicas e protetoras contra a infecção por CoV de tipo selvagem.

As vacinas que visam outras partes do vírus, como o nucleocapsídeo, sem a proteína S, não mostraram proteção contra a infecção por CoV e aumento da patologia pulmonar. No entanto, a imunização com algumas vacinas CoV baseadas em proteína S também exibiu sinais de patologia pulmonar aumentada após o desafio.

Portanto, para além da escolha do alvo do antígeno, a eficácia da vacina e o risco de imunopatologia podem ser dependentes de outros factores auxiliares, incluindo a formulação adjuvante, idade na vacinação… e via de imunização.

vacina COVID-19 sistema imunológico
Figura 1: Mecanismo de PDA e imunopatologia mediada por anticorpos. Painel esquerdo: Para a PDA, a internalização de imunocomplexos é mediada interacção de receptores Fc ativadores na superfície celular. A co-ligação de receptores inibitórios resulta então na inibição das respostas antivirais, o que leva ao aumento da replicação viral. Painel direito: os anticorpos podem causar imunopatologia pela activação da via do complemento ou citotoxicidade celular dependente de anticorpos (ADCC). Para ambas as vias, a activação imune excessiva resulta na liberação de citocinas e quimiocinas, levando ao aumento da patologia da doença.

Faça uma análise de risco-benefício antes de tomar a sua decisão

Com toda a probabilidade, independentemente de quão eficazes (ou ineficazes) as vacinas COVID-19 acabem por ser, elas serão lançadas ao público num prazo relativamente curto. A maioria prevê que uma ou mais vacinas estarão prontas em 2021.

Ironicamente, os dados (17) (18) (19) que agora não suportam mais a ideia de vacinação em massa, considerando que a letalidade do COVID-19 é menor do que a da gripe para menores de 60 anos (20). Se tiver menos de 40 anos, op seu risco de morrer de COVID-19 é de apenas 0,01%, o que significa que tem 99,99% de hipóteses de sobreviver à infecção. E poderia melhorar isso para 99,999% se você for metabolicamente flexível e repleto de vitamina D.

Então, realmente, do que estamos a proteger com uma vacina contra a COVID-19? Como mencionado, as vacinas nem mesmo são desenhadas para prevenir a infecção, apenas reduzem a gravidade dos sintomas. Enquanto isso, elas podem potencialmente deixá-lo mais doente quando for exposto ao vírus. Isso parece muito arriscado para um benefício verdadeiramente questionável.

Para voltar ao ponto de partida, os participantes dos testes atuais da vacina COVID-19 não foram informados sobre esse risco – o de que, ao receber a vacina, eles podem acabar com COVID-19 mais grave, uma vez infectados pelo vírus.

Imunopatologia Th2 letal é outro risco potencial

Para encerrar, considere o que esta reportagem da PNAS afirma sobre o risco de aumento e disfunção imunológica induzida por vacina, particularmente para os idosos, as mesmas pessoas que precisariam da proteção que uma vacina poderia oferecer mais (21)

Desde a década de 1960, o testes de vacinas para doenças como o dengue, vírus sincicial respiratório (RSV) e síndrome respiratória aguda grave (SARS) mostraram um fenómeno paradoxal:

Alguns animais ou pessoas que receberam a vacina e foram posteriormente expostos ao vírus desenvolveram doença mais grave do que aqueles que não haviam sido vacinados. O sistema imunológico preparado com a vacina, em certos casos, parecia lançar uma resposta de má qualidade à infecção natural …

Esse retrocesso do seu sistema imunitário, ou o chamado aumento do sistema imunológico, pode manifestar-se de diferentes maneiras, como o aumento dependente de anticorpos (PDA), um processo no qual um vírus alavanca anticorpos para ajudar na infecção; ou aumento baseado em células, uma categoria que inclui inflamação alérgica causada por imunopatologia Th2. Em alguns casos, os processos de aprimoramento podem-se sobrepor…

Alguns investigadores argumentam que embora o PDA tenha recebido mais atenção até o momento, é menos provável que as outras vias de aprimoramento imunológico causem uma resposta desregulada ao COVID-19, dado o que se sabe sobre a epidemiologia do vírus e seu comportamento no corpo humano..

“Há potencial para o PDA, mas o maior problema é provavelmente a imunopatologia Th2”, diz Ralph Baric, epidemiologista e especialista em coronavírus… na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill.

Em estudos anteriores de SARS, foi descoberto que ratos mais velhos apresentam riscos particularmente elevados de imunopatologia Th2 com risco de vida… em que uma resposta das células T defeituosas desencadeia inflamação alérgica e anticorpos pouco funcionais que formam complexos imunes, activando o sistema de complemento e potencialmente danificando as vias aéreas.

Referências

Fonte do Artigo Original: https://www.lewrockwell.com/2020/11/joseph-mercola/how-covid-19-vaccine-can-destroy-your-immune-system/

A Emergência das Vacinas para a COVID-19 pode causar efeitos colaterais massivos

vacinas COVID-19

RESUMO DA HISTÓRIA DAS VACINAS PARA A COVID-19

  • No início de Novembro de 2020, a Pfizer anunciou que sua vacina tinha uma eficácia de mais de 90%. Uma semana depois, a Moderna – que projectou a sua vacina em apenas dois dias – ostentava uma taxa de eficácia de 94,5%.
  • Os dados dos ensaios clínicos deixam de fora informações cruciais, como o limite dos ciclos usado para o teste de PCR, se os “casos” apresentaram sintomas ou não e quanto tempo o efeito protector da vacina dura.
  • Nenhum dos ensaios das vacinas de COVID-19, dos quais temos dados, foi criado para descobrir se a vacina reduz as taxas de hospitalização ou mortes. Eles apenas verificam se existe redução de sintomas e se os sujeitos foram infectados.
  • O número estimado necessário de indivíduos que que é necessário vacinar no caso da vacina da Moderna é de 167, o que significa que 167 pessoas devem receber a vacina para prevenir um caso de COVID-19.
  • O número estimado para a vacina da Pfizer é de 256.

Como as vacinas para a COVID-19 estão à beira da distribuição em massa, os meios de comunicação estão a debater ao rubro sobre quem deverá receber primeiro a vacina, e como ela será distribuída. A única coisa que eles não debatem, entretanto, é a definição de “eficaz”, quando se fala dessas mesmas vacinas.

No início de Novembro de 2020, as acções da Pfizer dispararam nos mercados bolsistas (1) quando anunciou que a sua vacina tinha uma eficácia superior a 90% (2). Uma semana depois, a Moderna – que concebeu a sua vacina em apenas dois dias (3) – ostentava uma taxa de eficácia de 94,5 % (4).

No entanto, se ler as notas de imprensa da Pfizer e da Moderna assim como outras informações provenientes de estudos clínicos, verá que eles deixaram de fora algumas informações verdadeiramente cruciais. Por exemplo: (5)

  • Eles não dizem quantos ciclos usaram para os testes de PCR que usaram para contar os casos de COVID-19, algo que é fundamental para determinar a precisão desses testes.
  • Eles não dizem se os “casos” tinham sintomas ou não.
  • Eles não mencionam nada sobre hospitalizações ou mortes, o que significa que não há nenhuma indicação de que a vacina impeça isso.
  • Não há nenhuma indicação sobre quanto tempo o efeito da vacina dura e se é realmente eficaz e protectora. Algumas indicações sugerem que pode ser necessário tomar a vacina a cada três a seis meses, para que ela seja eficaz.

Os Rácios de Probabilidades podem ser enganosos

Num artigo publicado pelo Mises Institute, o Dr. Gilbert Berdine, professor associado de medicina do Texas Tech University Health Sciences Center, escreve (6):

O estudo da Pfizer teve 43.538 participantes e foi analisado após 164 casos. Portanto, cerca de 150 dos 21.750 participantes (menos de 0,7%) tiveram testes PCR positivos no grupo de controle, e cerca de um décimo desse número no grupo vacinado tinha PCR positivo.

O ensaio Moderna teve 30.000 participantes. Houve 95 “casos” nos 15.000 participantes de controlo (cerca de 0,6%) e cinco “casos” nos 15.000 participantes vacinados (cerca de um vigésimo de 0,6%). Os números da “eficácia” citados nestes anúncios são rácios de probabilidade…

Quando os riscos de um evento são pequenos, as taxas de probabilidade sobre o risco absoluto podem ser enganosas. Uma medida mais significativa da eficácia seria o número [necessário] para vacinar por forma a evitar uma hospitalização ou uma morte. Esses números não estão disponíveis.

Uma estimativa do Número Necessário para Vacinar (NNV) a partir do ensaio da Moderna para prevenir um único “caso” seria de 15.000 vacinações para prevenir 90 “casos” ou 167 vacinações por “caso” evitado, o que não soa tão bem quanto 94,5% de eficácia.

Número necessário de inoculados com a vacina da Pfizer para prevenir 1 caso = 256

Numa carta ao editor, o Dr. Allan Cunningham, um pediatra reformado de Nova York, também evidencia que a classificação de eficácia de 90% da Pfizer falha em contar a história duma forma que as pessoas possam entender, e segue estimando o Número necessário de inoculados com a vacina da Pfizer para prevenir 1 caso. Ele escreve (7):

Dados específicos não são fornecidos, mas é fácil estimar os números envolvidos, com base nos 94 casos dum ensaio que envolveu cerca de 40.000 indivíduos: 8 casos num grupo de 20.000 vacinados e 86 casos em um grupo de placebo de 20.000.

Isso produz uma taxa de ataque de COVID-19 de 0,0004 no grupo vacinado e de 0,0043 no grupo placebo. Risco relativo (RR) para vacinação = 0,093, o que se traduz numa “eficácia da vacina” de 90,7% [100 (1-0,093)]. Isso parece impressionante, mas a redução do risco absoluto para um indivíduo é de apenas 0,4% (0,0043-0,0004 = 0,0039).

Número Necessário para Vacinar (NNV) = 256 (1 / 0,0039), o que significa que para prevenir apenas um caso de COVID-19, 256 indivíduos devem tomar a vacina; os outros 255 indivíduos não obtêm benefícios, mas estão sujeitos aos efeitos adversos da vacina, sejam eles quais forem e sempre que forem identificados.

Ainda permanecem questões importantes de segurança

De facto, quando se trata de segurança, é importante percebermos que, uma vez que apenas alguns milhares de voluntários saudáveis ​​verificados foram expostos à vacina real, os verdadeiros usuários “beta” serão as massas de pessoas que se chegarem à frente para tomar as vacinas, assim que estiverem disponíveis no mercado.

No seu artigo, Berdine enfatiza que ainda não encontrou um único colega médico que esteja disposto a ser um dos primeiros a tomar a vacina experimental. A maioria afirma que deseja rever os dados de segurança após um ano ou mais de uso, antes de considerar tomá-la.

“Esses colegas estão preocupados com os possíveis efeitos colaterais autoimunes que podem aparecer meses após a vacinação”, escreve Berdine. É importante notar que nenhum dos testes em curso inclui voluntários imunocomprometidos e, portanto, os efeitos dessas vacinas em pessoas com a função imunológica suprimida são totalmente desconhecidos.

Este é um problema significativo, visto que [nos EUA] cerca de 14,7 milhões a 23,5 milhões de americanos sofrem de alguma forma de doença autoimune (8) e essas pessoas também demonstram um risco aumentado de complicações de COVID-19 e morte.

Se a vacina agravar os problemas autoimunes, o resultado pode ser devastador para um número extraordinário de pessoas. Os voluntários atualmente inscritos nos ensaios são todos mais saudáveis ​​do que o americano médio, mas os efeitos colaterais parecem ser comuns, mesmo apenas nesse grupo de “elite”.

O que pode esperar da vacina para a COVID-19

Um artigo (9) de 20 de outubro de 2020 no Observer lista os efeitos colaterais conhecidos que surgiram nos vários testes. Calafrios, febre, dores no corpo e dor de cabeça são os mais comuns, mas pelo menos dois casos de mielite transversa – inflamação da medula espinhal – também ocorreram.

Até mesmo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos alerta que os efeitos colaterais da vacina não são “pêra doce” (10) e Saad Omer, director do Instituto de Saúde Global de Yale, enfatizou a necessidade de uma ampla campanha de divulgação para discutir a realidade dos efeitos colaterais, visto que os pacientes podem não voltar para a segunda dose necessária se os efeitos colaterais os apanharem de surpresa (11).

O Dr. Eli Perencevich, professor de medicina interna e epidemiologia da University of Iowa Health Care, sugeriu que os trabalhadores essenciais deveriam ter três dias de licença remunerada após serem vacinados, pois muitos vão sentir-se mal e não estarão em condições para trabalhar (12).

Um artigo da CNBC de 1 de Dezembro de 2020 (13) que analisou a frequência das reacções adversas, notou que 10% a 15% dos participantes dos estudos da Pfizer e da Moderna relataram efeitos colaterais “significativamente perceptíveis”.

Escondida no final do artigo está a sugestão de um ex-membro do comité consultivo, que propõe que a nomenclatura de “reação adversa séria” seja alterada para “resposta imunológica”, para que eles possam reprogramar a forma como as pessoas olham para esses efeitos colaterais, mesmo até quando acabam por ter de ficar em casa sem poderem trabalhar por causa disso.

O artigo também admite que eles não têm ideia de quais as reacções a longo prazo que podem ocorrer, se existirem, o que significa (como já sabíamos) que este é uma grande experiência de saúde pública e, claro, qualquer coisa que aconteça pós-marketing irá ser rotulado de “coincidência”.

Numa notícia relacionada, um participante da Índia no ensaio da AstraZeneca está a processar a empresa, alegando que a vacina causou “graves danos neurológicos” (14), e um grupo de investigadores alertou que as vacinas COVID-19 podem aumentar potencialmente o risco de infecção pelo HIV (15). Depois existem as preocupações relativas à possibilidade da vacina para o COVID-19 alterar permanentemente o seu ADN, transformando-o, efectivamente, num transumano (16). Como pode ver, há muito para pensar antes de tomar esta vacina.

Precisamos realmente de uma vacina para a COVID-19?

Berdine também realça que a maioria dos seus colegas acredita que “as incertezas sobre a segurança excedem o que eles percepcionam ser um pequeno benefício” (17). De facto, neste ponto, uma série de dados sugere que a vacina para o COVID-19 pode ser completamente desnecessária. Por exemplo:

A mortalidade por COVID-19 é extremamente baixa fora dos lares de idosos – 99,7% das pessoas recuperam de COVID-19 (18). Se tem menos de 60 anos de idade, a probabilidade de morrer de gripe sazonal é maior do que a de morrer de COVID-19 (19).

Os dados mostram claramente que o COVID-19 não causou excesso de mortalidade, o que significa que o mesmo número de pessoas que morrem anualmente, em média, morreram neste ano de pandemia (20) (21). Isso é verdade mesmo entre os idosos, como evidenciado por um artigo da Universidade Johns Hopkins, publicado um pouco antes de 26 de Novembro de 2020, o Dia de Ação de Graças. De acordo com o artigo: (22)

As mortes de pessoas mais velhas permaneceram as mesmas antes e depois da COVID-19. Como a COVID-19 afecta principalmente os idosos, os especialistas esperavam um aumento na percentagem de mortes em grupos de idades avançadas. No entanto, esse aumento não é visto nos dados do Centro de Controlo de Doenças dos EUA. Na verdade, as percentagens de mortes em todas as faixas etárias permanecem relativamente as mesmas.

Assim que o artigo começou a virar tendência no Twitter, o Johns Hopkins apagou-o, com a justificação de que “estava a ser usado para apoiar falsas e perigosas imprecisões sobre o impacto da pandemia” (23).

vacina covid-19 PFIZER MODERNA
Percentagens de mortes total por faixa etária nos EUA de 02.01.2020 a 09.05.2020

Estudos (24) (25) (26) (27) (28) (29) (30) (31) sugerem que a imunidade contra a infecção por SARS-CoV-2 é mais disseminada do que o normal, graças à reatividade cruzada com outros coronavírus que causam as vulgares constipações.

É pouco provável que as pessoas assintomáticas propaguem o SARS-CoV-2 – Um estudo (32) que analisou dados de testes de PCR de quase 10 milhões de residentes na cidade de Wuhan, descobriu que nem um único daqueles que estiveram em contato próximo com um indivíduo assintomático (alguém que testou positivo mas não apresentou sintomas) foi infectado com o vírus. Em todos os casos, culturas de vírus de pessoas com teste positivo, mas sem sintomas, também deram resultado negativo para vírus vivo.

A vacina para a COVID-19 salvará vidas?

Peter Doshi, editor associado do British Medical Journal, também questiona a eficácia das vacinas COVID-19, apontando que os testes actuais não foram elaborados para nos dizerem se as vacinas realmente salvarão vidas. E, se não o fizerem, valem realmente os riscos envolvidos? Doshi escreve (33):

O que significa exactamente uma vacina ser declarada “eficaz”? Para o público, isso parece bastante óbvio. “O objectivo principal de uma vacina para o COVID-19 é o de evitar que as pessoas adoeçam e morram”, foi afirmado num programa da National Public Radio, sem rodeios…

No entanto, os testes actuais da fase III não foram realmente configurados para provar isso. Nenhum dos estudos em curso foi pensado para detectar uma redução em qualquer dimensão importante, como os internamentos hospitalares, uso de terapias intensivas ou mortes. Nem as vacinas estão a ser estudadas para determinar se podem interromper a transmissão do vírus.

Doshi destaca que, quando o Dr. Paul Offit foi questionado numa entrevista se um “evento” registado nesses estudos significava doença moderada a grave, ele respondeu que sim, “isso mesmo”. Mas isso não é, de facto, correcto. Todos os estudos de Fase 3 contam os sintomas leves, como tosse, como um “evento COVID-19” e todos darão por concluída a contagem após apenas 150 ou 160 dos voluntários desenvolverem COVID-19 sintomático – independentemente da gravidade.

“Parte da explicação pode estar nos números. A doença grave que requer internamento hospitalar, que ocorre em apenas uma pequena fracção dos casos de COVID-19 sintomáticos, seria improvável de ocorrer em números significativos nos ensaios.

Dados publicados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos no final de Abril relataram uma taxa de hospitalização de casos sintomáticos de 3,4%, no geral, variando de 1,7% nos 0-49 anos, 4,5% nos 50-64 anos a 7,4% naqueles com 65 ou mais anos.

Como a maioria das pessoas com COVID-19 sintomático apresenta apenas sintomas leves, mesmo os ensaios envolvendo 30.000 ou mais pacientes revelariam relativamente poucos casos de doença grave”, escreve Doshi (34).

“As admissões hospitalares e mortes por COVID-19 são simplesmente muito raras na população em estudo para que uma vacina possa ser considerada eficaz e demonstradas diferenças estatisticamente significativas num ensaio com 30.000 pessoas.”

Esses testes também não nos dizem nada sobre a capacidade da vacina de prevenir a transmissão, pois isso exigiria o teste de voluntários duas vezes por semana durante longos períodos – uma estratégia que é “operacionalmente insustentável”, de acordo com Tal Zaks, director médico da Moderna (35).

Vacina para a COVID-19 coloca raros desafios de distribuição

Também foram levantadas questões sobre o potencial das vacinas COVID-19 se “estragarem” devido ao armazenamento impróprio. A vacina para o COVID-19 da Pfizer deve ser armazenada  numa temperatura fria nunca antes vista, mesmo para a Antártica – 70 graus Celsius negativos ou 94 graus Fahrenheit abaixo de zero. A da Moderna pode ser mantida a uma temperatura um pouco superior, a “apenas” menos 20 graus Celsius ou 4 abaixo de zero Fahrenheit. Ambas constituem um problema para os provedores que administrarão as injecções.

Para se ter uma ideia do motivo pelo qual as vacinas precisam de ser congeladas, a National Public Radio compara-as a chocolates que derretem facilmente (36). A razão pela qual as vacinas são tão frágeis é porque são feitas com RNA mensageiro (mRNA), que transforma as suas próprias células em pequenas fábricas que produzem a proteína SARS-CoV-2 e que, por sua vez, desencadeia a produção de anticorpos.

O problema é que o mRNA decompõe-se facilmente, pelo que então ele necessita das temperaturas de congelamento para se manter estável. A Pfizer disse que a sua embalagem especial mantém as vacinas congeladas com a ajuda de gelo seco. Mesmo assim, os provedores ainda terão que obedecer a directrizes rígidas, uma das quais diz que o compartimento do congelador que armazena as vacinas não pode ser aberto mais de duas vezes ao dia e que, quando aberto, deve ser fechado num minuto. Depois de descongelada, a vacina pode ser mantida refrigerada durante cinco dias.

Toda a situação torna a distribuição num desafio, pois a menor quantidade que pode adquirir são 975 doses. Isso significa que as vacinas provavelmente terão que ir para locais capazes de administrar um grande número de vacinas num curto período de tempo para evitar a deterioração. O que acontece se a vacina for manuseada incorretamente e se estragar? Ninguém sabe. Na melhor das hipóteses, pode ser ineficaz. Na pior das hipóteses, pode causar efeitos colaterais completamente inesperados.

A corrida ao ouro das vacinas e as indeminizações

https://youtu.be/kB0MEjHgkfM

O risco de efeitos colaterais é particularmente preocupante à luz do facto de que os fabricantes de vacinas são indemnizados por qualquer dano que ocorra com o uso de suas vacinas [nos EUA]. No vídeo acima, a Children’s Health Defense (CHD), fundada por Robert F. Kennedy Jr., destaca a corrida do ouro que ocorreu para as empresas farmacêuticas quando a Organização Mundial da Saúde declarou a gripe suína uma pandemia em 2009.

Várias vacinas experimentais foram levadas à pressas para o mercado após a declaração de pandemia da OMS, uma das quais resultou em milhares de crianças e adolescentes europeus desenvolvendo narcolepsia e cataplexia crónica (o colapso repentino devido à perda de controle muscular voluntário desencadeada por fortes emoções ou risos).

Em 2011, a vacina contra a gripe suína com adjuvante ASO3 Pandemrix (usada na Europa, mas não nos EUA durante 2009-2010) foi causalmente associada (37) à narcolepsia infantil, que disparou abruptamente em vários países (38) (39). Crianças e adolescentes na Finlândia (40), no Reino Unido (41) e na Suécia (42) foram os mais atingidos.

Análises posteriores também detectaram um aumento na narcolepsia entre adultos que receberam a vacina, embora a ligação não fosse tão óbvia quanto em crianças e adolescentes (43).

Um estudo de 2019 (44) relatou a descoberta de uma “nova associação entre a narcolepsia associada à Pandemrix e o gene não codificante de ARN GDNF-AS1” – um gene que se acredita regular a produção de factor neurotrófico derivado de linha celular glial ou GDNF, uma proteína que desempenha papel importante na sobrevivência neuronal.

Eles também confirmaram uma forte associação entre a narcolepsia induzida pela vacina e um certo haplótipo, sugerindo que “variações nos genes relacionados à imunidade e sobrevivência neuronal podem interagir para aumentar a suscetibilidade à narcolepsia induzida por Pandemrix em certos indivíduos.

Agora, no meio de outra pandemia polémica, estamos enfrentando um manual assustadoramente semelhante – com empresas farmacêuticas ansiosas para lucrar com a primeira vacina COVID-19, o que levanta a questão: “Estamos a ser enganados – de novo?”

Não é o primeiro embuste – a prática leva à perfeição

As pandemias vêm e vão ao redor do mundo há séculos, mas na história recente elas têm sido usadas como pontos de manipulação com os quais têm lucrado corporações, principalmente as farmacêuticas.

Preveu-se que a epidemia de gripe aviária de 2005, por exemplo, mataria de 2 a 150 milhões de pessoas. Matou apenas 98 pessoas, em todo o mundo, em 2005, 115 em 2006 e 86 em 2007 (45). Ninguém nos EUA morreu desta infecção. A ousadia da farsa levou-me a escrever o meu livro best-seller do New York Times, “O Grande Embuste da Gripe Aviária”.

Em 2006, 2007 e novamente em 2008, advertências exageradas sobre a gripe aviária foram repetidamente expostas como pouco mais do que uma farsa cruel, projetada para incutir medo e encher os bolsos da indústria e de vários indivíduos investidos nela. Em 2009, houve a farsa da gripe suína, cuja campanha de vacinação, conforme mencionado, acabou por se transformar num desastre.

O Verão de 2012 foi novamente repleto de previsões terríveis de uma mutação da gripe aviária, suficiente para causar uma pandemia humana, imediatamente seguida por pedidos urgentes de vacinas aceleradas. Nenhuma dessas pandemias jamais se transformou em assassinas globais, e o COVID-19 não é diferente. Como mencionado anteriormente, não há evidência de excesso de mortes devido a esse novo vírus.

A pandemia COVID-19 difere das anteriores, no entanto, por estar a ser usada não apenas para enriquecer as empresas farmacêuticas e justificar a existência de pesquisas de ganho de função, mas também para inaugurar um “reinício” de toda a economia global pelos tecnocratas. Embora a decadência das economias por todo o mundo seja atribuída à pandemia, o sistema de bancos centrais vacila já há algum tempo e agora está na sua derradeira etapa.

A carga da dívida global agora é tão alta que os países não conseguem nem mesmo pagar os juros e, portanto, o sistema não funciona mais. Ele precisa ser “redefinido”, mas em vez de abandonar o sistema de banco central e redefini-lo para algo estável (como retornar a um sistema lastreado em ouro), os tecnocratas no comando estão a introduzir uma moeda centralizada totalmente digital que dará a eles controle total sobre as finanças de cada ser humano na Terra.

Além do mais, a reinicialização económica é apenas uma parte dessa aquisição totalitária abrangente. A vacina para o COVID-19 encaixa-se no esquema, fornecendo uma desculpa para rastrear o paradeiro de todos e conectar esta vigilância médica com a economia digital. Pode aprender mais sobre isso neste vídeo “O Grande Reset Global”.

Sem responsabilidade pelos danos causados pela vacina

Conforme observado por Barbara Loe Fisher, co-fundadora do National Vaccine Information Center (NVIC), com base nas falhas históricas das vacinas anteriores contra o coronavírus, uma vacina para o COVID-19 acelerada poderá tornar-se num dos maiores desastres de saúde pública da história.

E nenhum dos envolvidos será responsabilizado ou sofrerá qualquer repercussão, assim como a GlaxoSmithKline não foi responsabilizada pelos casos de narcolepsia causados ​​pela Pandemrix. Em vez disso, todos continuarão a lucrar, enquanto um público desprevenido fará o teste beta de outra vacina potencialmente perigosa.

Mesmo que os efeitos colaterais graves sejam raros, quando se fala em vacinar cerca de 7 biliões de pessoas, mesmo uma pequena percentagem se traduzirá em milhões de pessoas afetadas.

Um dos vídeos mais poderosos que já vi

O vídeo a seguir, de Barbara Loe Fisher, é um dos vídeos mais poderosos que já vi. Tenho esperança de que assistir a este vídeo irá inspirá-lo a assumir esta causa e juntar-se à luta pela liberdade e independência das vacinas.

Há uma guerra cultural e conluio entre muitas indústrias e agências regulatórias que resultam na supressão da verdade sobre questões vitais de saúde importantes. Se essa supressão continuar, gradualmente e progressivamente vamos assistir à corrosão dos nossos direitos individuais que os nossos ancestrais tanto lutaram para conquistar. Por favor, dedique alguns minutos para assistir a este vídeo.

https://youtu.be/xEcYQydhY9E

Proteja o Seu Direito ao Consentimento Informado e Defenda as Isenções de Vacinas

Com toda a incerteza em torno da segurança e eficácia das vacinas, é fundamental proteger o seu direito de fazer escolhas de saúde independentes e exercer o consentimento voluntário e informado para a vacinação. É urgente que todos se levantem e lutem para proteger e expandir as proteções de consentimento informado sobre vacinas nas leis de saúde pública e de emprego. A melhor forma de fazer isso é envolver-se pessoalmente com os legisladores e educar os líderes da sua comunidade.

Pense globalmente, aja localmente

É fundamental que TODOS se envolvam agora na defesa do direito legal de fazer escolhas voluntárias relativamente às vacinas, porque essas escolhas estão a ser ameaçadas por lobistas que representam empresas farmacêuticas, associações comerciais médicas e funcionários de saúde pública, que estão a tentar persuadir os legisladores a retirar todas as isenções de vacinas das leis de saúde pública.

Partilhe a sua história nos mídia e com as pessoas que conhece

Se você ou um membro da sua família tiverem sofrido uma reacção grave à vacina, ferimentos ou morte, fale sobre isso. Se não partilharmos informações e experiências uns com os outros, todos se sentirão sozinhos e com medo de falar. Escreva uma carta ao editor se você tiver uma perspectiva diferente sobre a história de uma vacina publicada no seu jornal local. Faça uma chamada para um programa de rádio ou TV que apresenta apenas um lado da história da vacina.

Tenho de ser franco consigo: precisa de corajem porque pode ser fortemente criticado por ousar falar sobre o “outro lado” da história da vacina. Esteja preparado para isso e tenha a coragem de não recuar. Somente ao partilhar a nossa perspectiva e o que sabemos ser verdade sobre a vacinação, a conversa pública sobre a vacinação poderá abrir-se para que as pessoas não tenham medo de falar sobre isso.

Não podemos permitir que as empresas farmacêuticas e associações comerciais médicas financiadas por empresas farmacêuticas ou funcionários de saúde pública que promovem o uso forçado de uma lista crescente de vacinas, dominem a conversa sobre vacinação.

Os danos causados pela vacinação não podem ser varridos para baixo do tapete e tratados como nada mais do que “danos colaterais estatisticamente aceitáveis” das políticas nacionais de vacinação obrigatória e única, que colocam muitas pessoas em risco de ferimentos e morte. Não deveríamos tratar as pessoas como cobaias em vez de seres humanos.

Referências

Axios November 9, 2020

NPR November 9, 2020

Business Insider November 26, 2020

NPR November 16, 2020

5, 6, 17 Mises Institute November 24, 2020

The BMJ Letter to the Editor November 13, 2020

Autoimmune Registry, Estimates of Prevalence

Observer October 20, 2020

10 The Hill November 24, 2020

11, 12 Kaiser Health News November 12, 2020

13 CNBC December 1, 2020

14 RT November 29, 2020

15 Forbes October 20, 2020

16 The Vaccine Reaction September 29, 2020

18, 19 Annals of Internal Medicine September 2, 2020 DOI: 10.7326/M20-5352

20 YouTube, SARS-CoV-2 and the rise of medical technocracy, Lee Merritt, MD, aprox 8 minutes in (Lie No. 1: Death Risk)

21 Technical Report June 2020 DOI: 10.13140/RG.2.24350.77125

22 Johns Hopkins Newsletter November 26, 2020 (Archived)

23 Twitter JHU News-Letter November 26, 2020

24 Cell June 25, 2020; 181(7): 1489-1501.E15

25 Wall Street Journal June 12, 2020 (Archived)

26 Nature Immunology September 30, 2020 DOI: 10.1038/s41590-020-00808-x

27 The Lancet Microbe September 4, 2020 DOI: 10.1016/S2666-5247(20)30114-2

28 UPI September 4, 2020

29 Nature July 15, 2020; 584: 457-462

30 Daily Mail June 12, 2020

31 Science Times June 12, 2020

32 Nature Communications November 20, 2020; 11 Article number 5917

33, 34, 35 The BMJ 2020;371:m4037

36 NPR November 17, 2020

37, 42 Eurosurveillance June 30, 2011; 16(26)

38 European Centre for Disease Prevention and Control September 20, 2012

39, 43 CIDRAP January 30, 2013

40 PLoS One. 2012;7(3):e33536

41 BMJ 2013;346:f794

44 EBioMedicine. 2019 Feb; 40: 595–604

45 AIER March 22, 2020

Traduzido do Artigo original: http://video.greenmedinfo.com/blog/emergency-covid-19-vaccines-may-cause-massive-side-effects