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Ligação entre a Poluição Atmosférica e a incidência do Sarampo prova que o estado do Sistema Imunitário é vital para o risco de contrair doenças

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A ideia de que o vírus do sarampo é o único responsável pela infecção pelo sarampo e que a vacinação é a forma de a prevenir, foi minada por um novo estudo chinês sobre a poluição do ar.

O novo estudo publicado na revista Environmental Research revela que a exposição à poluição do ar está significativamente associada à incidência do sarampo na China. Isso é consistente com a visão de que a infecção não é determinada exclusivamente pela exposição à partícula do vírus, mas também envolve o estado do sistema imunitário do sujeito que depende de vários factores nutricionais e ambientais, incluindo a função imunossupressora da poluição do ar. Por outras palavras, não é apenas o “germe” por si só, mas as circunstâncias também, que determinam a doença.

No novo estudo intitulado “Estará a exposição a curto prazo a partículas finas ambientais associada à incidência de sarampo na China? Um estudo multi-cidades”,  os investigadores chineses examinaram a relação entre exposição de curto prazo a partículas ambientais com um diâmetro inferior a ≤2,5 μm (ou seja, 2,5 mícrons de espessura) e a incidência do sarampo na China. Eles observaram que o rápido desenvolvimento económico resultou na “poluição atmosférica com matéria de partículas severas (PM)”.

O método deles foi o de colectar dados sobre o número diário de novos casos de sarampo e concentrações de partículas ambientais (≤ 2,5 um) em 21 cidades da China entre Outubro de 2013 e Dezembro de 2014, e analisarem os dados para verificarem os efeitos à escala nacional.

sarampo poluição chinaOs resultados demonstraram uma associação estatisticamente significativa entre o aumento do número de partículas ambientais e a incidência do sarampo, levando-os a concluir:

“Nós fornecemos novas evidências de que a incidência do sarampo está associada à exposição às PM2.5 no meio ambiente na China. Políticas eficazes para reduzirem a poluição do ar também podem reduzir a incidência do sarampo “.

Como você poderá saber pelos meus artigos anteriores, o conceito de que a transmissibilidade e a patogenicidade de vírus com cápsula viral, como o sarampo, não dependem dos factores do hospedeiro é insustentável quando se tem isto em consideração porque, tal como foi descoberto apenas há três anos relativamente ao vírus da gripe, esses vírus extraem do hospedeiro as proteínas e lipídios para as suas cápsulas das partículas virais. Por outras palavras, a gripe e o sarampo não existiriam nem seriam infecciosos se não pudessem sequestrar vias biossintéticas no interior das células hospedeiras e, posteriormente, usarem os materiais retirados dessas células hospedeiras para si.

Claramente, portanto, não é apropriado imaginar o sarampo como um “vírus mortal”, um actor solitário no drama da doença infecciosa, só por esse motivo.

Porque é que esse estudo é importante?

Este estudo é importante por vários motivos. Primeiro, prejudica a narrativa sustentada pela ortodoxia médica, de que o vírus do sarampo é capaz de induzir doenças. Ao atribuirem esse poder a uma partícula invisível, pouco detectável por um microscópio electrónico, em vez de terem em conta a multiplicidade de factores evitáveis ​​ou mitigáveis ​​ligados à nutrição, estilo de vida e exposições ambientais, o mito corolário de que as vacinas, só por si, conferem protecção de boa-fé contra a infecção, O programa de vacinação universais e os programas globais de erradicação de doenças podem continuar incessantemente.

Em segundo lugar, chamar a atenção para os factores que vão além da patogenicidade intrínseca do próprio vírus do sarampo, ajuda a explicar porque é que os programas chineses de erradicação do sarampo são notoriamente ineficazes e não produzem os resultados esperados. Os chineses têm uma das populações mais vacinadas no mundo, devido ao facto de ser obrigatória, mas já tiveram mais de 700 surtos de sarampo entre 2009 e 2012. Nós exploramos isso em maior detalhe no nosso artigo: Porque é que a China teve surtos de sarampo quando 99% são vacinados?

Claramente, então, se a exposição tóxica for identificada como um factor-chave na causalidade da doença, as próprias vacinas tornam-se altamente suspeitas como causa da própria doença para as quais elas são pensadas para evitar, porque muitas vezes contêm quantidades excessivamente elevadas de substâncias químicas e metais imunossupressores. Para além disso, dado que existe a possibilidade de que a exposição química a coisas como o pesticida DDT tenha sido, historicamente, diagnosticada erroneamente como causada por vírus, este último estudo consciencializa para a realidade de que os vírus por si só não podem explicar a causalidade da maioria das doenças que são muitas vezes rotuladas como “evitáveis com vacinas”.

Uma última coisa que deve ser discutida é a importância de reconhecer que o medo actual em torno da infecção pelo sarampo é altamente irracional. Excluindo raras excepções, o sarampo não é apenas uma doença benigna da infância, mas os seus benefícios para a saúde foram amplamente documentados na literatura biomédica. E isso estende-se a uma ampla gama de vírus, que compõem o viroma, um componente integral e promotor da saúde do microbioma humano. Para além disso, quando se considera que a vacina contra o sarampo é responsável por pelo menos 100 óbitos por ano versus menos de 10 óbitos causados ​​pelo sarampo nos EUA desde 2003, a relação risco / benefício, portanto, é claramente tendenciosa para não vacinar.

Para saber mais sobre os mitos comuns das vacina e da imunologia, leia o livro de Tetyana Obukhanych, PhD, A Ilusão da Vacina. Está a ser oferecido em download gratuito por tempo limitado. Obtenha a sua cópia aqui.

Para além disso, aprenda mais assistindo o documentário gratuito, A Verdade sobre o Cancro, que aborda a longa e insuficientemente relatada associação entre o cancro e as vacinas. Obtenha o acesso gratuito aqui

Escrtito por: Sayer Ji

Sayer Ji é fundador do Greenmedinfo.com,  e revisor do International Journal of Human Nutrition and Functional Medicine, Co-fundador e CEO da Systome Biomed, Vice-Presidente do Conselho da Federação Nacional de Saúde, Membro do Comité Director da Fundação Global Non-GMO.

Fonte: http://www.greenmedinfo.com/blog/air-pollution-linked-measles-incidence-proving-immune-status-vital-disease-risk